Ler, escrever e falar fluentemente, só o espanhol. Leio bem o inglês, escrevo feito um garoto de 11 anos e falo com a mesma perícia do Tarzã, mas entendo bem o que ouço. (Se eu passasse um mês num país de língua inglesa, pegaria muito rápido.) Já meu francês anda meio enferrujado. Já li livros em francês, mas, ultimamente, só tem me bastado para ler jornais na internet. De resto, sei apenas umas palavras dessa ou daquela língua, nada que me seja útil numa situação real. Alemão, por exemplo, graças a uma amiga alemã, até posso ler com a pronúncia mais ou menos correta, mas não tenho a menor idéia do que estou lendo. :^)
Pois é, rapaz, fui comprar a versão inglesa de Plexus de Henry Miller e tava mais de 40 bolsos... abri uma nova aba e encontrei a coleção completa na Baia Pirata. fazer o que, né... baixei e tô lendo. inclusive, a crucificação rósea foi recomendação sua, Yuri, e o Sexus foi maravilhoso. forte abraço.
Henry Miller, de fato, é muito bom. E gostei de vê-lo chamar a trilogia de "Crucificação rósea", tal como sugeri em algum lugar, pois "Crucificação encarnada" é uma expressão que dá margem a interpretações equívocas. Ora, em inglês chama-se "The Rosy Crucifixion". Em português, se não rósea, mereceria no mínimo um "cor-de-rosa" ou um"rosada". Um abraço!
Yuri Vieira Exatamente. Você sugeriu que fosse chamado assim, se não me engano, num vídeo para o conalit. Foi talvez o primeiro contato que tive com você, quando estava morando numa cidadezinha isolada e quente, de 1500 habitantes, e só tinha a internet do celular. Minha namorada baixava os áudios dos vídeos no trabalho pra eu ouvir em casa. Em dois dias matei os podcasts que você fez com o Olavo, e durante uma semana permaneci imerso em seu blog e me maravilhei com sua escrita. Minha namorada também te leu bastante; ela adorava. Eu frequentemente acordava de manhã e ela já estava com um de seus textos em mãos enquanto tomava o café. Em seguida, como você tinha já recomendado, li Sexus, e estou quase certo de que Henry Miller curou minha neurose (será possível?). A cidade era uma merda, a época foi do caralho. Agradeço a você. Um abraço!
Yuri Vieira Ah! E to curtindo muito os últimos vídeos. Quando vi a capa do seu vídeo sobre o 1917 corri pra assistir o filme para poder ver o vídeo depois. O filme foi impressionante. Em seguida assisti sua recomendação, o filme de Glauber Rocha sobre Di Cavalcanti e, no fim de tudo, percebi que tinha acabado de participar de um poderoso mini curso de cinema (eu, que não entendo quase nada mas gosto muito, já entendo um pouquinho mais). Abração, fui.
victor gustavo envio sim, mas acho que seria errado fazê-lo por aqui... não quero que o canal do Yuri se torne um difusor de pirataria hueheuehe tem como você me chamar no facebook? m.facebook.com/alexanderbernardoalexander Aí a gente já troca ideia sobre o inglês também. Abraço
Eis a questão que já se fazia na época do Napster: "E mp3 tem preço?". Ora, ninguém gosta de trabalhar de graça. Ninguém sobrevive apenas de trabalho voluntário. ("Não existe almoço grátis.") E um ebook, além do trabalho do autor, exige o trabalho de revisores, capistas, etc. Mas é justamente o preço elevado, cobrado em todo lugar, que leva as pessoas a preferirem a pirataria de uma Library Genesis, por exemplo. Na música, o iTunes salvou os músicos da fome e, agora, Spotify, Deezer, etc., pagam royalties. Por que os escritores e leitores merecem ser explorados? Só os músicos merecem respeito? Aliás, nem todo livro está disponível nos sites piratas e muitos dos que estão contém erros ou uma péssima tradução. Sem falar que só a galera descolada consegue lidar com esses sites de pirataria. Meu pai, que tem 81 anos, prefere a comodidade de comprar na Amazon.