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Projeto Boyebi Hiara Rebeca Cruz 

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O projeto “Boyebi: o impacto da literatura afrofuturista” foi criado em 2022 pela estudante Hiara Rebeca Cardoso Cruz, em parceria com cinco amigas, como forma de contribuir para a construção da identidade negra após casos de racismo no colégio técnico da Unicamp, na cidade de Limeira, em São Paulo.
Uma das vencedoras de um processo seletivo que oferecia como prêmio uma bolsa de intercâmbio, a jovem teve a oportunidade de desenvolver pesquisas sobre o tema na Universidade de Lisboa, compartilhando pensamentos com doutores na área. Ao retornar ao Brasil, o projeto entrou em vigor a partir de debates em rodas de conversas sobre as diferentes narrativas em que os personagens negros estavam inseridos nos livros.
Em menos de um ano, o Boyebi passou de 25 participantes para 200 alunos. A iniciativa é cofundada pelas alunas Alice Lessa Teobaldo, Ana Lívia Cruz, Hagata Mariana Cardoso Cruz, Hiara Rebeca Cardoso Cruz, Isabele Daderio e Mariangela Siqueira, além da professora orientadora Rosmari Ribeiro.
- O projeto contribuiu para uma maior conscientização e compreensão das questões de discriminação e injustiça social. Ao abordar esses temas de forma criativa e envolvente, a literatura afrofuturista incentivou discussões profundas e críticas sobre a sociedade atual, estimulando a busca por mudanças significativas - avalia Hiara.
Segundo a Academia Brasileira de Letras, o afrofuturismo é um movimento cultural, estético e político que se manifesta no campo da literatura, cinema, fotografia, moda, arte e música, a partir da perspectiva negra, e utiliza elementos da ficção científica e da fantasia para criar narrativas de protagonismo, por meio da celebração da identidade, ancestralidade e história africana.
Nas histórias de filmes e séries ficcionais, o futuro está quase que completamente mecanizado, remetendo ao desenvolvimento de padrões de vida. A Wakanda de “Pantera Negra” é um exemplo famoso, ao misturar alta tecnologia e conexão com a ancestralidade. A partir desse conceito, Hiara explica que a ideia do movimento é reconfigurar o imaginário global de que a negritude não está associada à prosperidade e ao sucesso.
Uma das estudantes que integra o grupo de leitura, Ana Júlia Rodrigues conta que aprendeu mais sobre seus antepassados enquanto pessoas não vinculadas à escravidão.
- Depois do projeto, eu consegui falar mais sobre o que eu sinto e sobre os meus ancestrais, tanto com as pessoas que são negras quanto com as que não são. Antigamente, eu não conseguia me abrir muito por causa do preconceito, mas agora parece que expandiu um mundo para mim, e consigo reverberar posturas antirracistas. Poder falar parece que liberta o nosso coração e todo o peso que a gente tem - relata a jovem.
Após ganharem o Prêmio LED, os estudantes organizaram uma doação de livros afrofuturistas para a biblioteca municipal da cidade de Limeira.
- O prêmio está abrindo muitas portas e oportunidades de crescimento graças à visibilidade nacional. Isso contribui para levarmos o projeto para cada vez mais pessoas e sonharmos alto com um futuro mais afrocentrado - conclui Hiara.

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2 июл 2024

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