Assim como diz Sofia Favero em seu livro Psicologia Suja: "Se antes gênero e sexualidade entravam na cultura como um dado espontâneo do corpo, quase que instintivo, mais recentemente passamos a atentar para os discursos e linguagens que construíram essas duas plataforma."
Não existem células femininas ou masculinas, somente através de uma tecnologia de gênero estabelecida por diferentes mecanismos que se nomeia um comportamento como feminino ou masculino, ou seja, existem um conjunto de técnicas e tecnologias que formam nossas maneiras de habitar os espaços e que são construídas no interior das dinâmicas sociais, sendo assim, elas não nascem como natureza.
Partindo desses conceitos, temos a masculinidade e feminilidade como constructos sociais, mas como esses chegam até nós?
Mulher ou homem, a quem cabe essa declaração? Aos médicos pautados no que "entendemos" sobre possibilidade para os corpos?
E aqueles que não se identificam com o que lhes foram impostos de diferentes formas?
E aqueles corpos intersexo que sofrem com intervenções cirúrgicas tão prematuras e cruéis?
Nesse vídeo falo mais sobre a construção de nossos gêneros e do quanto se faz necessário sofisticar e pluralizar nossos imaginários, questionando o que entendemos como conceitos hegemônicos ligados ao nosso gênero.
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Fernanda Teixeira
Psicóloga clínica
CRP 06/83072
7 янв 2024