31:14 Que bom que vocês na tua família tiveram esse incentivo de estudo universitário porque na minha foi o que faltou. Até os 23 anos eu não tinha nem o ensino médio completo porque minha família não só não dava apoio como também diziam que eu não era capaz entre outras coisas que eu coloquei na cabeça que era verdade, e somado a isso também a falta uma visão de futuro que eu tinha. Eu não sabia o que eu queria seguir na vida. Até o dia em que eu descobri que ensinar é minha melhor habilidade e que além disso sou apaixonado isso. Ensinar as pessoas a fazer as coisas, conversar, instruir de uma maneira muito didática. E foi a partir desse dia que decidi correr atrás do prejuízo, conclui o ensino médio, prestei vestibular e hoje estou terminando o segundo semestre da graduação de letras português na modalidade de licenciatura. Vejo que uma questão que as escolas precisam trabalhar com muito mais força é essa de o aluno identificar o que ele é apaixonado fazer e acreditar que isso é possível com teimosia. Aquela teimosia que nós falamos pra nós mesmo que vamos conseguir, que temos um foco e objetivo de vida e que vamos até o fim para alcançar nossos sonhos. Esse é um dos primeiros e principais impulsos que como educadores precisamos dar nos nossos alunos para eles seguirem em frente.
Olá, Ana! Gostaria de te fazer uma pergunta! Sou professor novato e não tenho muita experiência de como era o comportamento dos alunos antes da pandemia, mas cada vez mais escuto os professores reclamando que a indisciplina (que já era um problema sério), piorou bem mais. É isso mesmo?