« caminho de ferro é coisa do demónio» R: não não é! viajar em caminhos de antigos ou clássicos é uma boa lição de história ( um país que não conhece o seu passado é um país sem futuro)
Eu enviei uma mensagem para o Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos para que fosse aberta uma questão para reabrir a Linha do Tua e ligar Bragança à rede Ferroviária Nacional, aquando do debate do Plano Nacional Ferroviário. Mas na verdade, o ministro deu vista e não me respondeu. Por isso, não acredito que seja possível, para já termos comboio (sou de Bragança). Mas na política, isto torna-se muito difícil essa questão. Temos um governo muito incompetente na questão das infraestruturas, que acha melhor injetar dinheiro na falida TAP do que investir na rede ferroviária. Infelizmente, o nosso governo Socialista não é capaz de investir nessa parte. Para os políticos só existe Lisboa, Porto, litoral e Algarve. Mas esperemos que olhem para o interior e para Trás os Montes. O vídeo ficou muito bom - gostei. parabéns @Daniel Conde Muito bom trabalho.
Viva Mateus, e obrigado pelo apoio. Já agora, parabéns pela iniciativa e gesto cívico: isto sim é que é cidadania. Bom, sobre o Ministro não ter respondido, ainda dou de barato: pessoas neste tipo de cargos simplesmente não têm tempo para tal. E sublinho que, desde os meus 11 anos, quando comecei o meu percurso de activismo pela Linha do Tua, que não me lembro de ver um Governo que tenha feito tanto em tão pouco tempo em prol da ferrovia como este. Disclaimer: não sou do PS (ou de qualquer outro partido). Eu também não deposito a minha fé na "Transversal Trasmontana", e se um especialista doutorado em Transportes Ferroviários como o Manuel Tão também não o faz, bom... Acho que estamos conversados nesse ponto. Portanto o foco tem imperiosamente de continuar na reabertura e modernização das Linhas do Tua e do Corgo. Isso passa também por estes vídeos, e artigos de opinião, e possivelmente acções no terreno. Algo que TODOS nós podemos fazer. Um abraço vinhaense.
Hey Sérgio! Claro que sim, não somos nem mais, nem menos, que qualquer outro português. E o caminho de ferro, ao contrário do que o preconceito diz, não serve apenas as localidades onde passa directamente - a nossa aldeia (vá, minha por empréstimo) não tem estação, mas nem por isso deixaria de beneficiar com uma Linha do Corgo reaberta (mais receitas e emprego em Vila Real, significa mais receitas para a autarquia, e por conseguinte mais verbas também para as freguesias). Um abraço!
Parabéns pelo vídeo. Subscrevo completamente as ideias aqui apresentadas. Acrescento que, para além dos benefícios para as populações com a reabertura destas linhas, há a vertente turística que poderá ser muito benéfica para todos, incluindo a circulação de composições históricas, como está a acontecer na linha do Vouga.
Obrigado António. Sim, o Turismo é uma componente importante - mas uma componente, sublinho. Um dos piores tabus que ouço repetidamente a este respeito é o de que reabrir estas linhas, e cito, "só se for para Turismo!"... E a população local? E as pendulações de fim de semana? E o transporte de mercadorias? E a miríade de outras fontes de receita (ver vídeo 3 da série Reabrir a Linha do Corgo) que tornam a exploração destas vias sustentável? Nem de propósito, o comboio histórico do Vouga é nada menos que o que aqui na Linha do Corgo a população apelidava de "Texas", e ainda funcionou como comboio turístico nesta via no início do século - até ser encostado anos e anos na Régua por má gestão da CP.
@@danielconde13 Absolutamente é. Era um prazer para mim a viajar de comboio entre Livração e Amarante em 1991. Este região é muito lindo e uma Linha do Tâmega aumentaria o turismo.
Eventualmente o que poderia ser feito a meu ver, se realmente queremos fazer a tal "transversal transmontana" seria o de aproveitar o mais possivel as linhas de via estreitas existentes, construindo de raiz sòmente uns "elos de ligaçao" entre elas - exemplo, poderia-se começar pela estaçao da Livraçao/Caldas, no começo da linha do Tamega até Amarante ou talvez Gatao ai entao poderia-se construir um canal de ligaçao novo até Vila real, ai pode-se aproveitar o canal da Linha do Corgo digo eu até mais ou menos Vila Pouca de Aguiar, para depois se contruir outo canal de ligaçao até Mirandela e aproveitar a Linha do Tua até Bragança. O unico ramal que ficaria de fora nisto tudo seria a linha do Sabor, e fica também o problema da exclusao de Chaves e de toda a zona de Vidago e Pedras Salgadas, que a meu ver seria um ponto turistico estratégico. Eu nao sei se tudo isto tem logica ou seria utopico, gostaria a tua opiniao a respeito. Obrigado e parabéns pelo trabalho
Viva meu caro, e obrigado pelo comentário! Sim, seria um ponto de partida, com o qual concordo em parte. Por exemplo, creio que não vale a pena tentar atravessar o Marão, quando já existe a Linha do Douro entre a Régua e o Marco de Canaveses. Assim, o elo Vila Real - Mirandela poderia sim ser criado de raiz, ligando a Linha do Corgo à do Tua nestas duas cidades. A Linha do Corgo continua a fazer sentido totalmente reaberta a Chaves. A Transversal Trasmontana teria pouco impacto nessa zona. A Linha do Sabor idem aspas, sendo que um prolongamento à Espanha (Zamora) também seria o ideal. Note que a reconexão da Linha do Tua à do Douro continua perfeitamente possível: a partir da Brunheda basta criar canal novo até ao Tua, vencendo a diferença de cotas num traçado com loops e/ou zigue-zagues. Quando queremos resolver as coisas, soluções não faltam. Quando não queremos, qualquer coisa, por mínima que seja, é um obstáculo.
@@danielconde13 Bom Dia e obrigado pela resposta. Eu como tu sou totalmente favoràvel à reabertura das linhas existentes, a minha sugestão era simplesmente uma tentativa de chegar a uma especie de meio termo que pudesse fazer chegar a um acordo toda a gente, e sim, também acredito que a linha até Chaves faz todo o sentido e é necessària. Talvez sim, o unico ponto fraco dessa alternativa, e que poderia ser uma perca de tempo e de dinheiro seria fazer uma nova travessia do Marão entre Amarante e Vila Real, mas poderia ser uma alternativa para quebrar o impasse, quanto mais esperamos, mais dificil e complicado vai ser pegar nas extruturas jà existentes devido ao desgaste do tempo. Mais duas curiosidades, o que achas da reabertura Pocinho-Barca D'Alva, vai mesmo acontecer? e parece que em Julho irão começar as sessoes regionais do PFN, vais participar? Um abraço e obrigado mais uma vez
@@federicodelimavidal4426 ui, e sabe Deus como é preciso um meio termo perante este non sense... A reabertura a Barca d'Alva é apenas outro bom exemplo de que se estivéssemos num país com bom planeamento e execução, já estaria reaberta há muito tempo. Teve o precedente diria eu histórico de ter sido a própria IP há uns anos atrás a promover a elaboração de um detalhado estudo para a sua reabertura. Mas temos de aguardar os próximos capítulos desta história para opinar melhor... Já participei na fase de consulta pública do PFN, com tudo o que tenho de textos, estudos e contas, para as 4 Vias Estreitas do Douro. A ver vamos o que farão com esse material todo. Verei também o calendário dessas sessões, mas como normalmente acontecem em horário laboral, bom... Será difícil. Aquele abraço.
@@danielconde13 Sim, realmente hà coisas que realmente sao muito dificeis de perceber, outra coisa que nao percebo, na altura do inicio da construçao da barragem do Tua, a EDP nao deveria ter sido responsàvel pela reconstruçao do troço submerso?? Mais uma vez obrigado
@@federicodelimavidal4426 nunca na vida me hei de esquecer do que dizia no caderno de encargos da barragem: "repor as vias com a mesma valência". EDP e Estado assobiaram para o lado.
Felizmente este Governo está a dar uma resposta diferente a isso - e aliás, o que tem contado mais é o eixo Braga - Lisboa; o resto é paisagem. Mas tem-se assistido a muita coisa extraordinária (no bom sentido) nos últimos 2 anos em matéria ferroviária.
Concordo plenamente com a reabertura das duas linhas em via métrica ( pois transbordos não são o fim do mundo e agora existem cambiadores de bitola) e ao se construir via métrica poupa-se muito mais e tem o mesma utilidade. È inadmissível que Vila Real e Bragança não tenham comboio . Não concordo com a transversal transmontana. Mas sim com a reabertura do linha do Tua , Corgo e Tâmega com correção de curvas , carril soldado de barra longa , com fixação elastica e travessas de betão bi bloco ou monobloco . Trás os Montes esta subjugado a rodovia . Ainda hoje vi uma reportagem no Somos portugal da TVI nas fargas más no tua numa trilha pedestre é completamente arcaico em pleno século XXI que tenha de se ir a pé para as aldeias onde outrora passou o comboio . Este governo tem feito alguma coisa no que toca a ferrovia. Mas é preciso olhar para trás os montes com olhos de ver. Se os autarcas prestarem atenção a isto veram que com alguns fundos será possível ter um caminho de ferro moderno e que sirva as populações. Eu não percebo porque os governantes não levam este assunto a sério E as vezes parece que teem algum tipo de trauma com o comboio já que não conseguem ouvir falar dele. Ainda á pouco vi um documentário de Jorge Plicano chamado "Pare escute e olhe " que demonstra bem a importância que o comboio tinha nessa região . O comboio foi roubado a Bragança pela calada da noite e num total ato de covardia pelos governantes da altura . Assim como a Chaves e Vila Real ( linha do corgo), Arco de baulhe e Amarante (linha do Tâmega), e a Mirandela ( Linha do Tua). É preciso acabar com estas ideias que a via estreita não presta pois se for bem construída equipara-se a via larga. Os governantes que dizem que a via estreita não presta esquecem-se que a via ( estou me a referir a infraestrutura travessas carril e fixação) não prestava pois eles não investiam nelas e as vias estreitas eram todas com fixação rígida e travessas de madeira etc , etc. E mesmo assim as linhas transportavam passageiros. E também deixarmo nos de ideias megalómanas como a construção da transversal transmontana . Por exemplo com a elétrificação da linha do Douro até à Régua querem criar o intercidades até a régua e podiam aproveitar a oportunidade de o levar até Vila Real com comboios híbridos e bi.bitola Mas nunca se esquecendo das aldeias e também haver comboios regionais para a Regua etc. Foi um erro crasso o encerramento das linhas de via estreita a norte do Douro no ponto de vista da mobilidade das populações pois sem mobilidade não há desenvolvimento. Aquando do Plano nacional ferroviário eu enviei o meu contributo com todas estas propostas ( em nome da minha mãe com autorização dela) Tenho 14 anos e sou filho de mãe transmontana e pai bracarense . Nasci em Braga. A família da parte da minha mãe era toda ela composta por ferroviários com exeção da minha mãe. E confesso que me sinto mais transmontano que bracarense. E associo- me completamente a esta causa das populações transmontanas que não podem ser sempre deixadas para trás.
Obrigado João Pedro e os meus parabéns: mais houvessem como tu, e a cidadania no nosso país seria outra. Espero que a tua geração venha mais esclarecida - e activa. E sabe bem ver que mais alguém partilha do meu ponto de vista no que toca à parvoíce preconceituosa contra as Vias Estreitas. Quando se discute um assunto, ou bem que estamos informados, ou bem que nos informamos, senão a probabilidade de abrir a boca e vazar asneira é enorme. Um abraço trasmontano.
Nos temos o melhor pais do mundo mas os politicos foram desativando as linhas e as popolacoes do interior ficaram mais pobres e a localidades com escolas profissionais mas os autarcas tambem tem culpa poque eles nao precisam dos combois as linhas do tua do corgo eram as mais lindas do mundo ate eu ainda fiz a do porto a barca de alba
Todas as populações precisam do caminho-de-ferro: é o transporte do futuro. Virar-lhe as costas equivale sem sombra de dúvidas a virar as costas ao próprio futuro. E já não estamos propriamente num mundo desinformado, para saber que é urgentíssimo reconfigurarmos as nossas Economias para a sua descarbonização. Só que enquanto os autarcas reivindicam investimentos absolutamente incomportáveis em linhas feitas de raiz, ao mesmo tempo não fazem um esforço que seja para estudar e reivindicar a reabertura, em padrões modernos, das vias já existentes. Não, para essas querem ciclovias. Mas a culpa não é apenas dos autarcas, ou do Governo central: a própria população local tem de se convencer também de uma vez por todas que também tem uma responsabilidade diária no seu próprio futuro.
Nenhuma capital de distrito deveria ter perdido caminho de ferro. Trás-os-Montes ficou quase completamente refém do transporte rodoviário - e por muito que queiram despejar parvoíces e preconceitos em cima da ferrovia, é por ela que vai circular o futuro.
Era um gasto de dinheiro ridículo construir um novo tracado de linha, uma pessoa de vila real é se quisesse ir a régua de comboio teria de voltar para trás pela linha do Douro....
A Linha de Bernina é em via métrica e electrificada, com vários troços a 30 km/h. Liga duas cidades pequenas com ganhos altimétricos vertiginosos. Aqui a prioridade é... passear a pé ou de bicicleta. Esplendor de Portugal.
a unica linha q faz sentido é bragança, chaves, vila pouca, vila real, regua, lamego, castro daire, viseu ---ligaçao a nelas [e sul /norte]. Essas linhas corgo e tua hoje em dia ja nao fazem sentido, mas essa q refiro faz e era o que devia ser feito, n andar a reativar nada, passava ao lado da a24
@@danielconde13 sim sao capitais/cidades grandes dos distritos e faz ligaçao a linha do douro e linha do norte, ficando assim o pais todo ligado. a linha do tua talvez se a linha do douro estivesse electrificada e fosse + rapido. Vai agora de bragança ao tua e depois apanha outro para o porto? demora que? 10 horas? isso hoje em dia ja nao é admissivel. A linha do douro tem uma vel. media de 50 e tal klm hora, é absurdo, ainda mais fazer um transbordo no tua ( fim do mundo) e mais 3 horas para o porto. So melhorando a linha do douro e a linha do tua tinha necessariamente q ter outro traçado. Qts passageiros vao viajar na linha do tua? tirando os que fariam um transbordo? Uns 20 por dia? A linha que disse permite ter um alfa bragança - faro; chaves - faro; vila real-faro; bragança-porto ( com transbordo na regua). Isto sim faz sentido.
@@danielconde13 eu sei que gostas da linha do tua, mas até pode ficar ok a linha do tua, agora tinha que se alterar a linha do douro, a vel. praticada é mto baixa, hoje em dia é inadmissível, 3 horas tua porto? isso é uma vel. media abaixo de 50. Mesmo de comboio regua-porto se tivesse a rede expressos e rodonorte ali mesmo na regua na estaçao a fazer esse serviço a cp nao consegue competir. Autocarro faz 1 hora, comboio faz 2:30. Vila real porto de autocarro 1 hora e 10. De comboio pela antiga linha do corgo demorava 4\5 horas. Sabias q iam fazer uma linha regua lamego. Se a fizessem achas mesmo que era viavel e hoje em dia ainda estava aberta?
Meu caro, antes de mais, as minhas desculpas por alguma irascibilidade; já ando há muitos - demasiados - anos nesta luta, e cada vez mais rapidamente se me esgota a paciência com certos argumentos. Sem ofensa, mas a sua análise está pejada de preconceitos, os quais minam qualquer bom julgamento sobre esta ou outra matéria que seja. Vamos por partes: 1 - Ponto prévio: eu não "gosto" da Linha do Tua. Gostar gosto da minha mulher e da minha filha, da minha família, do Sporting, de beber um Beirão quando eu e o meu compadre partilhamos uma boa conversa. Gostar rima com o coração, e o que me move pela Linha do Tua rima com razão. 2 - Até ao Pocinho é que são 3 horas de viagem, dando uma média de cerca de 54 km/h, o que é péssimo. O que não tem tanto a ver com velocidades, mas com o número de paragens intermédias. Até ao Tua temos velocidades sempre a rondar os 80 km/h, o que nenhum autocarro na região faz enquanto velocidade média. Já para não falar que nenhuma estrada na região acompanha o Douro como o faz a Linha do Douro. Já agora, a Rede de Expressos serve a Régua, sim. 3 - O horário mais rápido faz Porto - Régua em 1:42 - com umas absurdas 10 paragens pelo meio. Não querem meter Corails a fazer aqui IC? Tudo bem: mas metam qualquer outro material aqui a ir directo do Porto à Régua, e esse tempo, apontemos para 3 minutos de perda por paragem, cai logo meia hora (meia hora!). Até mais, visto que em algumas paragens o problema está na espera pelo cruzamento em sentido contrário. Essa meia hora é o tempo que levaria um comboio a ir de Vila Real à Régua, com uma Linha do Corgo modernizada, com correcção de traçado onde tal seja viável - quais quatro ou cinco horas, como você refere, credo... Atenção: a motivação de cada passageiro é variável. Nem sempre o tempo de viagem é a prioridade, mas sim a frequência, o preço, a comodidade, ou o simples facto de um comboio parar no Marco de Canaveses, ou em Paredes, ou em Penafiel, ou servir indirectamente vilas como Baião, Resende, Cinfães e Mesão Frio, e a Rede de Expressos, bem, não. Esse é um dos trunfos da Linha do Douro que nenhuma estrada ou serviço rodoviário lhe tirará tão brevemente. 4 - A Linha de Lamego - prefiro "Linha do Varosa" - ainda hoje poderia ter viabilidade, como Metro para a Régua. A N2 continua um pesadelo de curvas, e a A24 não é de borla - sendo o mais longo troço limitado a 100 km/h de uma auto-estrada portuguesa, pelo menos que eu conheça. Com material tram-trail como no Metro do Porto, e terias ligações Lamego - Régua - Vila Real. Mas sem estudos, estamos no domínio do "suponhamos que". Os seus planos iniciais é que hoje em dia nunca seriam viáveis: derivações a São Pedro do Sul, Viseu e Vila Franca das Naves? Por aquela orografia?! Jesus... 5 - Alfa Bragança - Faro? A sério?... E 20 passageiros entre a Linha do Tua e a do Douro? Onde foi buscar isso, ao Mota Andrade e ao seu infame "meia dúzia de passageiros e um cabaz de laranjas"? Um entendido do caraças sobre ferrovia esse sujeito... Meu caro, eu fui Assessor de Gestão do Metro de Mirandela por mais de 2 anos - não fui mais graças ao estado calamitoso gerado pela barragem do Tua, que ainda hoje perdura quase 10 anos depois da minha saída, e que me prenderia à precariedade e a 500 euros por mês. Mesmo a servir apenas o Cachão, Frechas, Mirandela e Carvalhais - o modelo de táxis virtualmente eliminou a procura de passageiros para lá disso - eram 300 passageiros em média por dia. Claro que a Linha do Tua, ou melhor, o seu traçado, teria de ser redesenhado; parece-me óbvio. 10 horas de viagem? Caramba, nem na hecatombe da década de 1980 levava tanto... E qual é o problema do transbordo? Indique-me qualquer rede de transportes urbana ou interurbana que não os tenha! Meu caro, uma proposta: leia mais estudos de caso, pegue numa folha do Excel, abra o Google Earth, espreite por redes ferroviárias europeias no RU-vid. Depois volte para retomarmos esta conversa. Até lá, compreenda que já estou agastado de tanto bater na mesma tecla, a tentar chamar as pessoas à razão, de que não somos um país rico, e com muito menos do que se imagina, poderíamos ter um caminho-de-ferro tão, tão melhor...
