Olá, Ana Lúcia. As séries coreanas são muito boas e curtas, a maioria tem 16 episódios e têm apenas 1 temporada. Eu gosto muito. Um abraço da professora Teresa.
Dorama" , Sextou" ....Palavras reconhecidas ou não estão sendo usadas no cotidiano ,nas interações comunicativas da população o tempo todo ,porque como é bem dito no vídeo no formato " shorts" ( outra expressão popularizada por conta dos conteúdos audiovisuais e demandas das redes sociais que norteam a nossa maneira de consumo destes conteúdos) a língua é viva" e se constrói e constituem a partir das relações dos homens e mudanças histórico comportamentais...Mas se você ousasse fazer um vídeo com a mesma natureza deste usando o pronome neutro "TODES" , aí com certeza enfrentaria críticas, ataques e teria seu trabalho desvalidado , porque a língua para muitos preconceituosos ( disfarçados de defensores da gramática rs) pode servir a muitos interesses e dar voz e visibilidade a temáticas diversas e a grupos sociais também atravessados por interseccionalidades múltiplas, porém jamais pode ser um veículo de visibilidade e humanizaçâo de populações estigmatizadas ,como a comunidade LGBTQIAPN + ,sobretudo pensando o recorte da população trans .Fica aqui a proposta de reflexão: Por que no país com altos números de violência e exclusão da população trans, torna- se mais aceitável o uso de palavras que referenciam a influência asiática na cultura por consequência da sua participação cada vez mais maciça no audiovisual das plataformas de streaming, do que discutir e reconhecer mudanças da língua a partir da visibilidade de populações historicamente marginalizadas ?! Será mais fácil ser " dorameiro " do que ser inclusivo ?! Fica a reflexão...