Excelente apresentação com uma abordagem bem rica em informações relevantes. São pontos muito importantes a serem refletidos sobre este tema e o posicionamento dos entrevistados são bastante contundentes ao meu ver. Aprendo muito com essa conversa. Gostaria de enriquecer o debate dizendo dos enormes impactos ambientais causados pela produção descontrolada da ayahuasca nos territórios da Amazônia para fins comerciais. Essa prática desordenada tem posto uma escassez cada vez mais generalizada do cipó e da folha nas florestas colocando em risco essas próprias espécies nativas e causando enormes prejuízos ambientais. Isso porque o feitio comercial leva prioritariamente em conta o lucro através da mão da obra barata, da disponibilidade das plantas nativas sem a preocupação de praticar um manejo florestal e principalmente a inobservância dos princípios fundamentais do feitio. A maioria dos que fazem ayahuasca para vender não se preocupa com esses detalhes. E seguem fazendo assim porque há quem compra sem levar em conta essas mesmas observações. Então, mesmo quem compra sob a justificativa da necessidade deve minimamente se perguntar: A ayahuasca que eu compro é realmente sustentável? Está sendo produzida sob os parâmetros ambientais e princípios éticos adequados? A mesma pergunta se pode fazer aquele que toma esta mesma bebida. Esse ponto eu considero um dos mais importantes desse tema sobretudo pelo risco de extinção das espécies nativas da Amazônia e logo pela urgente necessidade de encontrar uma maneira de credibilizar os que fazem o feitio de modo sério e descredibilizar os que assim não fazem.
Excelente vídeo! O Eduardo Gabrich é sensacional. Serve de exemplo para toda a Irmandade. A cada palavra que troco com ele, aprendo alguma coisa diferente. Um Abraço fraternal, Edu. Deus abençoe.
Ter falhado o sinal para fechar o episódio não impediu de deixar claro a seriedade com que se respeita uma verdadeira doutrina, a realidade dos custos da manutenção da sede de um centro e do reinado. E a diferença entre comercialização que visa lucro e a colaboração ou cooperação entre centros que visam o mesmo propósito. A resolução do CONAD é bastante clara