As palestras de Olgaria Matos nunca me decepciona. Essa então, muito pertinente e necessária. Que diferença entre ela e nossos atuais filósofos celebridades que viraram arroz de festa nas mídias sociais, sempre repetindo superficialmente os assuntos?! Monotonia e tédio pensei que fossem sinônimos... E venho percebendo há algum tempo que dizer que não tem tempo virou uma espécie de status. Sinto até uma certa inveja qdo vejo colegas e amigas reclamando da falta de tempo. E eu sempre com tempo sobrando. Rs. Embora trabalhe e vá ao pilates duas vezes na semana, antes da pandemia. Nos séculos passados sinal de status era tanto pra homens e mulheres eram não trabalhar... Observo esse comportamento nos personagens de Machado de Assis, Aluísio Azevedo...etc
Reclamar de falta de tempo é sinal de status! O contrário de séculos atrás. Eu mesma que sempre tive muito tempo, porque sempre me dedico a uma coisa de cada vez, sinto uma certa inveja qdo vejo colegas e amigas reclamando da falta de tempo para ir a um cinema, um almoço, um lanche pra jogar conversa fora... Pensei que com o "advento" da pandemia a situação fosse mudar um pouco. Infelizmente, não! Continuam sem tempo até para um telefonema mais longo para saber como estamos... Há coisas na vida que parece não haver retrocesso.
Ótima palestra percebo que sempre as questões literárias e filosóficas sempre começa na Grécia antiga onde os textos poéticos mostra o cotidiano das vivências sociais da Grécia antiga.
"Quem diz todo o tempo Que o tempo é dinheiro Não tem passa-tempo Nenhum tempo afora Pra se ter bom tempo Tem que ter tempero Não põe contra-tempo Que o tempo piora O tempo procura Não ter tempo quente Pra fechar o tempo Hoje o tempo demora Os tempos mudaram, Pois já foi-se o tempo Da temperatura dos tempos de outrora Ninguém ganha tempo Que o tempo é momento Do temperamento do tempo de agora O tempo só quer Que se dê tempo ao tempo Que tudo do tempo chega a tempo e hora Das Neves, você tem muito tempo Quem pensa no tempo também perde tempo, Das Neves, você tem muito tempo Pois é dá um tempo, Que o tempo é pra já." Wilson das neves
Excelente vídeo! Parece que vivemos um filme de ficção científica: cercado de tecnologias por todos os lados e de vazios existenciais! O que eu aprendi, neste vídeo, é de que devemos viver experiências práticas no tempo!
Conheci a Olgária Matos nos documentários da Novo Tempo Eis O Homem, gostei muito da participação dela, e acabei procurando mais produções relacionadas a ela...
Palestra maravilhosa!!!! Porém, é possível que outras variáveis, conjuntamente com os particularismos, a exibição das mercadorias e a busca patológica pela novidade, também tenham contribuído para a ausência de valores e para o vazio das experiências. Talvez a própria teoria crítica Frankfurtiana também tenha contribuído para essa quebra de valores e vazio de experiências. Os problemas são bastante complexos. Sigamos na busca por uma Vida Preenchida de Experiências Verdadeiras.