Uma aula bem explicativa principalmente para o público alvo. Agora tudo isso não importa para um País que não valoriza a Leitura e a sua principal formação e divulgação no sentido educacional principalmente dos nossos Escritores por todo o País.
Maravilhosa a aula, tenho uma prova sobre o livro: Demônio da teoria de Compagnom, procurei vários vídeos que pudesse esclarecer a visão dele sobre a crítica literária e achei esse, me ajudou bastante.
Que bom que o IESDE postou esse vídeo/aula. Já o tinha visto num curso de extensão de Literatura que fiz em um site. O material do IESDE, é, ao meu vê, o melhor material da atualidade!
E o contrário? O que não está propriamente escrito pode ser literatura? As pinturas rupestres, a literatura oral, os hieróglifos etc podem ser considerados literatura? Obrigada
O teórico Afrânio Coutinho não menciona a palavra imitação. Segundo ele, o texto literário é recriado, ou seja, a obra, que vem das verdades eternas, dessas verdades factuais, ganha autonomia e dependência em relação àquela. Isso significa que a visão criadora do autor vai transcender a realidade.
Acredito que a mimesis aristotélica (a imitação) diga respeito à relação que a arte mantém com a realidade entendida como verossimilhança, não necessariamente aquilo que aconteceu ou que factualmente acontece, mas "aquilo que poderia acontecer". Penso que é preciso definir exatamente o que se entende por "realidade" quando se diz que a visão do autor a transcende, posto que ela, a visão do autor, por mais transgressiva que seja, passa também a fazer parte da realidade que supostamente transcende pelo simples fato de vir a existir. Isso, é claro, se considerarmos a realidade simplesmente como aquilo que existe.