Impossível não chorar. Eu conheci uma pessoa bastante parecida com essa imagem da história. Morreu sozinho e abandonado pela sua família eu tinha 8 anos era 1989 eu ainda lembro dele tomando conta de mim enquanto minha mãe trabalhava ele era um morador de rua mas erá bastante conhecido por todos na minha cidade onde nasci. Hoje moro em santa Maria más sou natural de Tupanciretã cidade histórica do nosso rio grande. Chorei por lembrar de um homem sincero no falar, simples no jeito de olhar a vida, extremamente humilde e o mais importante, seu Gomercino era um poço de honestidade quando fiz 10 anos ele veio a falecer com 91 anos esse homem marcou a minha infância, hoje tenho ele em minha memória com suas risadas grossas e marcantes e o seus gestos extravagantes sempre que falava qualquer coisa. Obrigado Deus por ter me dado um professor da vida real, que o senhor venha iluminar o seu espírito para todo o sempre. amém🙏
@@aberonilfaustinoaleixo3989 QUE BOM QUE GOSTOU MEU IRMÃO, SEMPRE QUE EU LEMBRAVA DELE OU VIA UM MORADOR DE RUA DORMINDO NA RUA SEMPRE EU ME EMOCIONAVA. ISSO DEFINITIVAMENTE TAVA ME FAZENDO MAU, HOJE NÃO MAIS ACONTECE ISSO, DESDE QUE CONHECI O ESPIRITISMO, ESTUDEI UM POUCO SOBRE O ASSUNTO E NÃO DEMOROU MUITO PARA QUE DEUS COLOCASSE UMA PESSOA Q HOJE É MINHA ESPOSA, A FAMÍLIA DELA É METADE UMBANDA E OUTRA METADE ESPÍRITA O Q ME TROUXE MUITO CONHECIMENTO JÁ QUE EU ERA ATEU E CÉTICO, CRÍTICO E ATÉ UM POUCO DEBOCHADO COM A RELIGIÃO UMBANDISTA, ATÉ EU MESMO VER ESSA HISTÓRIA DE ESPIRITISMO. POIS É ISSO MESMO Q VC ESTÁ PENSSANDO, FAZEM EXATAMENTE 7 ANOS Q FAÇO PARTE DA MESA MEDIÚNICA E TIVE O PRESENTE DE DEUS EM TER A COMUNICAÇÃO COM O MEU VELHO E AMIGO GOMERCINTO. HOJE ELE É UM ESPÍRITO TRABALHANDO NA GRANDE CEARÁ DO CRISTO DENTRO DA QUELA Q UM DIA MINHA IGNORÂNCIA DEBOCHAVA, ISSO MESMO HOJE SEU GOMERCINTO É UM ESPÍRITO CHEIO DE LUZ TRABALHANDO DENTRO DA UMBANDA COM A ROUPAGEM DE PRETO VELHO. CHOREI COMO UMA CRIANÇA NOVAMENTE NESSE DIA E MINHA VIDA NUNCA MAIS FOI A MESMA, HOJE TENHO FÉ E MUITA ESPERANÇA NO FUTURO. PROCURO SER SEMPRE UM POUCO DO SEU GOMERCINTO AQUI ENCARNADO, JÁ Q D NADA EU VOU LEVAR PRO CAIXÃO, CLARO NÃO TO DIZENDO Q É PROIBIDO NÃO LUTAR PRA ADQUIRIR AS COISAS, ALIÁS DEVEMOS, MÁS COM ISSO NÃO DEVEMOS ESQUECER DE AJUDAR O NOSSO IRMÃO CAÍDO. AFINAL ESTÁ NA PALAVRA ( A QUEM MUITO FOI DADO MUITO SERÁ COBRADO. QUE DEUS TE ABENÇOE MEU IRMÃO, ESPERO QUE GOSTE DESSE OUTRO RELATO DE VIDA PESSOAL MEU. FICA COM DEUS E QUE DEUS ABENÇOE SUA FAMÍLIA, BOA NOITE🙏
Meus amigos, estou aos prantos. É muito bonito e real tudo. Ainda hj temos muitos Tios Anastácio. O Jaime Caetano Braun sabia como ninguém contar o Rio Grande amado.
Soy de Uruguay y poeta , Hijo de un humilde peón . Tio Anastácio es razón De Patria criolla y discreta. Su historia es árbol y horqueta Donde posa la memoria. Preto velho gaúcho y gloria , Que por mi Patria hubo tantos... Y el Payador con sus cantos Lo coloca con la Historia.
Campeiro Bagual e MISIONERO. Campereando com a tropilha vou repontando horizontes la longe vejo um capão, vou apear do meu cavalo, e vou fazer fogo de chão. Fazer um café de tição para espantar o friozinho para acalmar a buchada tenho Galletas de campo também tenho uns torresminhos. Na minha mala de garupa pode-se encontrar de tudo tenho talher do exercito, por que são bem reforçados. Tenho ela bem surtida.... Charque seco e mortadela linguiça, sal e açúcar.... cuia e bomba prateada na guampa uma cachaça... Uma erva buena bem socada... Na minha carona uma adaga bem pontuda e cortadeira.. O fio é um espetáculo.... Corta um cabelo ao meio Corta osso e também serve para passar algum porco, javali, ou touro selvagem para os quintos dos infernos, não pensem que sou moderno gosto a coisa a moda antiga... O meu nome é Eduardo, sobrenome Zacarias... Nunca fujo de chuvisco nem tenho medo da lida. Se tiver que capar o que for, até grilo sim senhor... Tenho uma faquinha pequena, que herdei do meu Avó.... Não gosto de animal maneado, Podem soltar, ao seu agrado. Deixem que venha o temporal benzo co´ a cruz e o machado, não me assusto de tormentas raios, feitiçarias ou trovão... Me afirmo bem no garrão toco esporas e dou um grito, um estridente Sapukai... Que se escutará na Argentina, doutro lado do Uruguay. Para alertar as minhas chinas... Cruzo a nado o rio uruguay sigo a corrente do remanso sou que nem capincho nadando pra sair sou que nem ganso. Aprendi desde pequeno a chivear farinha e graxa, muitas vezes algum perfume outras vezes alguma encomenda lindos tecidos pras prendas ou algum regalo que surpreenda. . Poeta MISIONERO: Eduardo Zacarias.
@@alceucorrea5459 Trago costiado a milonga De maneia espora e Basto Trago chairada a milonga De tombo e guasqueaços De laços Trago poemas sovados De maulas torcendo o lombo Trago tirador rasgado De cimbronaços em tombo Trago também a perícia De doma , e de sujeitar Talvez, muito pouco sei domar Ou talvez não agrade os outros Mas em muitas estâncias Despachei potros
Não tem palavras pra definir essas poesias desse talento nato do Rio grande do Sul meu corpo até arrepia de ouvir essas poesias que deus na ressurreição dos mortos lembre se de recucitalo pra nós alegrar no seu reino
Tio Anastácio. Um dos homens que ajudaram a construir nossa pátria. Valores se da a estas pessoas, se importar nem cor nem raça e nem religião. Somos gaúchos de alma e coração.
Conheci um igual ao tio Anastácio, era o seu Vilson,lá pras bandas de Canguçu, meu amigo, sua maior felicidade era estar em casa com uma garrafa de canha, falei com ele num sábado, e morreu 2 dias depois sozinho e abandonado no seu rancho de chão , de terra , fica com Deus meu amigo Vilson
Entre a ponte e o lageado, na venda do bonifácio, conheci o tio anastácio, negro velho já tordilho; diz que mui quebra em potrilho, hoje pobre despilchado, de tirador remendado num petiço doradilho... Quem visse o tio anastácio, num bolincho de campanha, golpeando um trago de canha, oitavado no balcão, tinha bem logo a impressão, que aquele mulato sério era o rio grande gaudério fugindo da evolução! A tropilha dos invernos tinha lhe dado uma estafa, e aquela meia garrafa, dentro do cano da bota, contava a história remota do negro velho curtido que os anos tinham vencido sem diminuir na derrota. Mulato criado guacho nos tempos da escravatura, aquela estranha figura na vida passara tudo; ginetaço macanudo, já desde o primeiro berro saia trançando ferro no potro mais culmilhudo! Carneava uma res, num upa, com toda calma e perícia! reservado e sem malícia, negro de toda confiança, bem quisto na vizzinhança, dava gosto num rodeio, de pingo alçado no freio pealando de toda trança Tinha cruzado as fronteiras da argentina e do uruguai; andara no paraguai, peleando valentemente, e voltara, humildemente, como tantos índios tacos que foram vingar nos chacos a honra da nossa gente! Caboclo de qualidade que não corpeava uma ajuda na encrenca mais peleaguda sempre conservava o tino, garrucha boca de sino carregada com amor e um facão mais cortador do que aspa de boi brasino! Porém depois que os janeiros foram ficando a distância, andou, de estância em estância, e foi vivendo de changa: repontando bois de canga, castrndo com muita sorte, e, em tempos de seca forte, arrastando água da sanga... Ficou sendo um desses índios que se encontra nos galpões e ao derredor dos fogões fala aos moços, com paciência, de que aprendeu na existência, ao longo dos corredores, alegria, dissabores, curtido pela experiência! Tio anasstácio pra qui; tio anastácio pra lá... mandado mesmo que piá pôr aquela redondeza; nos remendos da pobreza, entrava e passava inverno, como um tronco so no cerno, pelegueando a natureza! Por isso é que nos bolinchos só se alegrava bebendo como se cada remendo da velha roupa gaudéria, fosse uma sangria séria por onde o sangue do pago se esvaisse, trago a trago, por ver tamanha miséria! E até parece mentira - negro velho de valor! morreste no corredor como matungo sem dono; não tendo neste abandono, ao menos um companheiro, que te estendesse o baixeiro para o derradeiro sono! E agora que estas vivendo na estância grande do céu engraxando algum sovéu prao patrão velho buenacho, não te esquece aqui de baixo onde alolargo ainda existe muito xiru velho triste como tu, criado guacho! como tu, tio anastácio...
Onde eu nasci morretes no RS havia um um senhor negro ja bem velinho vendia frutas laranjas etc pela cidade..seu Malaquias. Lutou na guerra do paraguai..pena ter sido recém nascido..era uma figura de uma estampa querido e respeitado por todos...
E agora que estais vivendo na estancia grande do céu esta escrito na lapide de meu pai. Essa era a poesia que ele amava, quando ele morreu mandei colocar no tumulo dele em nonoai -RS
homem dê original.sem frescura e vaidade.. homem forjado a fogo e frio.infelizmente... estão se terminando.... é..o que vai ser do rio grande do sul....
Quase todo mundo que nasceu e viveu no interior do RS, SC e oeste e sudoedte do Paraná conheceu um negro ou um índio assim, com um passado glorioso e muito orgulho do pago em que nasceu e que morreu triste e solitário, muitas vezes abandonado em um fundo de campo ou na beira de uma sanga.
MEU DEUS! Sempre achei meu povo preconceituoso em vários sentidos mas às vezes me aparece umas figuras que...MEU DEUS. Obrigado Jayme, agora sei por que minha mãe te adora.
Esse Gaúcho abagualado à cavalo é meu querido amigo e colega de cavalaria Paulo Sérgio. Gaudério por natureza representando a poesia de Jaime Caetano Braum.
Conheci ,uma figura assim, meu querido nego adão, que morreu debaixo de uma pitangueira para banda de São Martinho RS gente boa nunca mais esqueço de ti
Gaúcho de verdade é mestiço, de forma alguma pode ser racista, depois o pessoal de cima começou a dar esse gentílico e daí todos começaram a aderir ... isso é história do Rio Grande, infelizmente omitida ...
problema sempre foi os gringos da serra, vivo falando isso, porque o pessoal de fora que vem visitar o rio grande, vai pra serra, não visita outra parte
O fato de alguns poucos reconhecerem o valor e a enorme contribuição que o povo afro deu e da ao RS, não significa que este não seja um estado racista.
Hoje em dia morrem, velhos e velhas, atirados e esquecidos em asilos. Apanhando de gente que não vale nada, como geralmente são os donos desses lugares.
Fala-se muito, com carradas de elogios, na música nativa do nordeste, mas a gaúcha é tão rica em folclore e poesia quanto, embora sofra um ostracismo absoluto na cultura nacional. E ainda reclamam que nós, gaúchos, desprezamos nossa "origem brasileira". Do jeito que o Brasil é mequetrefe, é melhor focarmos na nossa verdadeira origem, a pampeana.
Falaram de Racismo, sobre isso digo uma coisa,os gaúchos que são racistas não são gaúchos,pois no Brasão do Rio grande está escrito liberdade, Igualdade, Humanidade, isso vale para todo Brasil,tem que honrar o que se fala, acima de tudo.
Sou poeta alegretense sempre estampei a figura conheço a lide de campo da pecuaria e agricultura.e o sofrer dos brasileiros.este mal.que nos tortura. Os lucros que vao embora para os paises estrangeiro exmagando os.brasileironuma luta desigual enfraquecendo a economiamatando a mingoa o real. Na industtia no.comercio.nen.se fala.como.marcha.padecendo.lucros.nao.tem mais osipostos vao cumendo e a vida do paiz sempre sempre empobrecendo. E a inverçao de valores.e uma coisa de asustar bandidos sao bem tratados.ninguem podr lhe tocar quando um cidadao e asaltado nao reagir ficar.calado e tudo tem.que.entregar. vai um.pleito e vem outro ,as promessas continua.o povo fica asustado.e faz protesto.nas ruas janio.braga poeta alegretense