Nesta live vamos falar sobre a questão da transferência e da resistência na clínica com crianças. Vamos debater a importância das entrevistas preliminares para o estabelecimento da transferência. Primeiro a constatação de que não há transferência sem resistência e que um tratamento só se torna possível com o manejo destas.
Depois investigaremos de que modo a queixa dos pais se articula, por semelhança e diferença com a demanda do tratamento. Finalmente localizarmos o sujeito da clínica, a saber a criança e não seus pais. Como sabemos, ao longo de todo tratamento psicanalítico não se deve buscar padronizar o desejo, ou seja, não se deve buscar impor o discurso que vem dos pais ao sujeito.
A ética da psicanálise nos lembra que a psicanálise autoriza a rebelião, o direito ao desvio, de ser um só, diferente de todos, da singularidade. Como a análise com crianças pode cumprir esse mesmo compromisso ético da clínica com adultos?
1 авг 2024