Assistindo o vídeo e amando. Não havia assistido antes. Então... Aproveitando agora. Contexto histórico sempre me pega. Sou uma Historiadora apaixonada ❤️
Vivi tem uma escritora brasileira muito boa e pouco divulgada, escreve livros do gênero romance. Te convido a ler os seguintes livros dela: Uma mulher sem ambição da Sabina Azuantegui Luciana e as mulheres da Sabina Azuantegui editora Quelonio Calcinha no varal da mesma autora.
Tenho e li 'as intermitências da morte' e achei admirável e muito singular a escrita e narrativa utilizadas. Curioso para aumentar o conhecimento acerca de sua obra. Seus vídeos, como sempre, inspirando a nossa imaginação. Obg por tudo!
Que bom rever Memorial do Convento. Estava ansiosa por spoilers, que você não soltou. Mas valeu pela contextualização da história. Ciclo do ouro no Brasil, gastança em Portugal.
Você se superando, além do comentário do livro, houve de quebra uma aula de história com direito a um tour virtual no local descrito no livro. Muito bom demais! Parabéns!
Os trabalhadores no Brasil continuam sendo explorados. Podemos assistir agora empresários bilionários, bancando um movimento antidemocrático, numa tentativa de manter um governo com o intuito de acabar com direitos trabalhistas, uma conquista fruto de muito suor e até de morte. Parece que não avançamos tanto assim... 😔
Que resenha maravilhosa!!! No livro "um defeito de cor" consta uma passagem bem interessante sobre os inventos do padre. A protagonista, Kehinde, teria ficado responsável por escrever as cartas que o padre havia deixado com um de seus escravos. É bem legal que a autora, Ana Maria Gonçalves, faz essa conexão com o livro de Saramago.
Sim, os empresários são crueis e explorares. Ainda bem que o estado brasileiro sempre pensa no povo, não os explora. Além disso usa o dinheiro público adequadamente para o bem de todos, com auxílio da justiça brasileira que é absolutamente imparcial e reta!
@@lucaselias9507mas o Estado tá aí para beneficiar os empresários, amigo. Nós não defendemos qualquer tipo de governo. Defendemos um governo onde os órgãos de fiscalização tem autonomia e os gastos são justificados de acordo com o seu impacto social. Também sabemos o quao problemática é a justiça brasileira. Temos diagnósticos parecidos de país e nosso antagonismos no campo do que fazer não deve nos tornar inimigos
@@Mestil99 Estado ajudando empresário? Vc tem empresa? Funcionarios registrados? Paga todas as contas, impostos e taxas? No que de fato o Estado ajuda os pequenos empreendedores? Se vc tiver uma empresa , arcar com as inúmeras taxas e impostos, não sonegar um centavo, pagar uma salario pela CLT que julgue mais digno para os seus funcionarios (lembre que ele dobra com os encargos), aí conversamos. A classe mais privilegiada do Brasil não é empresário, são políticos e determinados grupos de funcionários públicos. Essas pessoas não estão preocupadas com a população, mas sim com o poder
Obra maravilhosa e absolutamente emocionante... pela visibilidade dada ao homem do povo, pelo olhar acurado sobre os homens do poder (seja Estado ou religião), pelo amor encantador, profundo e verdadeiro entre Baltasar e Blimunda... Blimunda ... que mulher.. Obrigada Isa, me fez voltar a uma das melhores leituras deste 2022, e, provavelmente, entre as melhores que já fiz na vida...
Outro grande escritor brasileiro desconhecido da nova geração é Fernando Jorge. Ele escreve biografias por isso o público é restrito, porém ganhou vários prêmios.
Eu acho que a preferência acontece porque o Memorial do Convento é leitura obrigatória no ensino secundário em Portugal. Acho que esse é o principal motivo para ser o mais lido dele aqui em Portugal.
Ensaio sobre a cegueira, meu 1° por questões familiares de cegueira, quase me fez a nunca mais a querer lê-lo. Fez-me muito mal, afetou-me demais a distopia. Meu Favorito: Intermitências da Morte, seguido de Memorial do convento.
Eu preciso ler esse livro, na época do vestibular eu li apenas o resumo e recordo que tinha adorado, acabei colocando na lista, mas nunca tive oportunidade de parar e ler este. Meus favoritos do José Saramago são 3: A história do cerco de Lisboa, O ano da morte de Ricardo Reis e Caim, não sei dizer qual é o melhor. Li O ensaio sobre a cegueira, mas a leitura para a faculdade não foi tão bem absorvida. Agradeço pelo vídeo e sua pesquisa apurada sobre a leitura, isso é um grande estímulo para a gente ler Memorial do Convento.
Fiquei indignada com comentários daquela pessoa de Olabocos sobre você. Ela parece ser tão insensível e cheia de razão sem razão, dá tristeza ver. Comecei a seguir achando que era grande coisa, porém vi que era apenas uma reacionária que se acha a mais inteligente e sabidona de todas. Você sim é cheia de luz e bom coração ❤️
So fez aumentar agora minha anciedade para ler Memorial do convento e eu com agenda cheia ! Um daqueles livros que se desconfia que um dia será adaptado ao cinema ou tv! Deveria! Mas bem que Saramago devia ter escrito um romance que se passa na União Soviética ou China de Mao Tsé Tung também,né? Kkk😈😈😈
Memorial do Convento é mesmo um livro extraordinário; faz parte do inacreditável punhado de livros deslumbrantes do Saramago: O Ano da Morte de Ricardo Reis, A Jangada de Pedra e História do Cerco de Lisboa, isto pra falar só dos deslumbrantes, reservando os magníficos Evangelho Segundo Jesus Cristo e Ensaio sobre a Cegueira. 😊 Viva Saramago!
Esquecia que Manuel I, além de falar muitas línguas, ter conquistado coisss até na Malásia e ter sido super rico, inventou mesmo um estilo arquitectónico único chamado em Portugal manuelino Também construía como se não houvesse amanhã, porque é preciso deixar marca né. E por falar nisso, continuo a esperar o seu primeiro livro Isa.
Isabella, conheci seu canal tem pouco tempo e já vi quase todos os seus vídeos. Suas resenhas me fizeram reler alguns clássicos que li na adolescência e estar com o carrinho da amazon lotado de livros novos aguardando a black friday
Génio... a gente portuga diz aqui que Quem tem Olho é Rei. Lembrando Camões que era zarolho, porque perdeu 1 olho num duelo à espada. Saramago teve o mérito de ter encontrado uma fórmula, ou fórmulas, que o serviram normalmente bem, depois de ter começado como neorealista comum.
Estou terminando O Ano da morte de Ricardo Reis, que comecei a ler em homenagem ao centenário de Saramago. Tenho o Memorial do Convento que pretendo ler no próximo ano. Parabéns pelo seu trabalho.😍
Não sabia desse detalhe da caligrafia de outros autores na capa. Tenho a edição portuguesa desse livro, e é bem assim. Mesma cor de capa, só muda a editora e a caligrafia do título, certamente de algum autor de lá.
Acho que não vem no livro mas João V dizia Meu avô devia e temia, meu Papai temia, Eu Não Devo nem Temo. Seu avô liderou a revolta contra a espanha quando sua vaca leiteira, o Brasil, como João IV, o primeiro bragança, chamava ao Brasil, estava meio ocupado plos holandeses, devia e temia, seu pai chegou ao poder aprisionando seu irmão louco, e por isso temia. João V se sentia justamente bem aventurado né
Tem obras mais belas de João V que esse empadão de Mafra. O Aqueduto das águas livres em lisboa ou a biblioteca da universidade de Coimbra por exemplo, bem mais belas e úteis.
A 100% não, porque na 2ª metade do século XVIII foram encomendados retábulos, e só quase no final do século é que a biblioteca ficou terminada. Depois consoante a função que era atribuída ao Convento que se tornou aos poucos em Palácio, foram acrescentadas algumas coisas no séc. XIX, jardim e pinturas, quartos, sem falar em mobiliário. Também se adaptou a funções militares. A funcionar pelo menos no núcleo mais antigo, D. João V viu sim, o Convento começou a ser habitado em 1730. O problema é que o projeto inicial foi aumentando sempre em dimensão, ou seja, iria continuar em obras mais 15 anos, com um estaleiro gigantesco. Em 1745, a comunidade religiosa que lá vivia era mais do dobro que havia em 1730.
Aproveitando o centenário do nascimento de José Saramago, a lastimável desumanidade por trás da gananciosa necessidade para a pronta organização de um evento à escala global (sob o aval de FIFAs e cia) torna-se bastante atual se rebobinarmos aos tempos da abundância e esbanjamentos tão originalmente retratados em 'Memorial do Convento'.
Melhor construir que fazer guerras. João V ficou chateado por não ter ganho quase nada com a guerra da sucessão de Espanha, senão a colónia de sacramento que reconquistou no uruguay, por isso se desenganou com guerras e nunca desejou meter em outra. Melhor gastar em infraestrutura que em armamentos né.
Desassossego que nada! O cara era um pouco o arquétipo do comuna de sua geração e de todas por aqui. Bem Durão. Seu génio foi juntar o neo realismo tradicional dos escritores comunistas portugas com realismo mágico a la americana latina espanhola, ao género de Garcia marques.
Mito. Mafra custou apenas o equivalente a 1 ano de quinto do ouro ou 3500 contos. Já depois do ciclo João IV, o mesmo que fugiu pro rio, quis construir 1 palácio gigantesco na ajuda em lisboa, maior que todos na europa. Mas então o Brasil acabou mesmo. Era normal os reis na europa fazerem obras de representação.
Pra brasileiros interessam apenas João III, das capitanias e da bahia, e daí em diante. Esse João V é muito importante pro Brasil visto seu reinado ter coincidido exactamente ou quase com o auge do ciclo do ouro e dos diamantes, e todo esse mito da suposta exploração colonial. Na verdade uma fase de auge pro Brasil, quer como colónia quer como país, produzindo 40 por cento do ouro do mundo nesse século e a maior parte dos diamantes.
Reis brilhantes só Afonso henriques, o primeiro, João I, João II, manuel I, Filipe I, João IV e talvez Carlos I que já não tinha o Brasil. Isto em muitos seculos e 1 era espanhol. Carlos I só porque gostava de ciência e pintava bem. João V não foi o mais feliz mesmo na mitologia portuga, mas sim Manuel I o Venturoso, embora ainda não tivesse o Brasil. Esse se dizia ser génio, conhecendo multiplos idiomas, e terá sido ainda mais rico e poderoso que João V por causa do ouro da mina em África e das especiarias da Índia, tendo conquistado inumeras fortalezas no Índico e Marrocos. Nada no brasil.
Agora me lembrei porque não acompanho mais essa moça. Ela julga os homens do passado com os valores de hoje. Acusar os bandeirantes como de má-índole, de forma geral e indiscriminada, só demonstra que ela leu muito, mas aprendeu bem pouco. Tatiana Feltrin, lá vou eu!
Isso,se não gosta porque assisti e comenta,há esqueci que vc é um dinossauro que viveu no tempo dos bandeirantes paulistas ,homens de boa reputação com índole santificada,os de mais índole era os escravos e os índios não é mesmo.
Quanto a pedro IV, é verdade que fundou não 1 mas 2 regimes constitucionais, e como personagem incrível Também baita trágico. Só que é bem sabido como era defeituoso, e mesmo que não tenha tido alternativa também é verdade que acabou por trair o país. E foi escorraçado do brasil quando afinal fundou sua independência, o que não abona.
Tem graça que pobre operário tenha sido o único a ganhar o nobel. Faz lembrar Lula, único Presidente do Brasil com 3 mandatos também operário de origem miserável. Num caso como noutro, embora tenham muito mérito, não sei se foi merecido. No caso do nobel deixaram passar fernando Pessoa e Jorge amado, ou até Lobo Antunes ou a lispector etc. Entretanto 1 monte de nobeis pra língua francesa e sua literatura contemporanea decadente, né.
JoãoV não era brilhante!? Nenhum rei ou imperador da dinastia de Bragança foi propriamente brilhante, salvo talvez João IV o primeiro e Carlos I de Portugal, nem Pedro IV era brilhante, I por aí. Acho que nem o vosso Pedro II seria propriamente brilhante Mas enfim. Eram produtos de seus tempos. Nem toda a gente pode ter dois cursos superiores ser bonita e expressiva feito a Isa né.
