Artur não está preocupado em exibir malabarismos técnicos que ele traz de sobra. Ele quer mostrar a beleza e as sutilezas da melodia. É deslumbrante o que ele faz.
Gosto de ouvi-lo interpretar Villa-Lobos assim como os demais grandes mestres brasileiros e latinos. Não se trata de uma xenofobia, mas do valor que você - para mim em especial - tem mundo afora, o prestígio que você rouba deles é o prestígio que você doa para a imortalidade de todos que interpreta.