Lembro uma vez um video que eu vi uns anos atás, onde estavam varios físicos famosos como Neil D Tyson entre outros. Todos ficaram muito putos quando o Marcelo Gleiser falou que a gente nunca vai conseguir saber tudo, ou responder todas as perguntas kkkk
O Dr. Marcelo Gleiser é incrível porque ele além de ser um físico respeitado, ele consegue unir o conhecimento cientifico da física com questões filosofica profunda!
Gosto muito do tema e vou partilhar com o canal o que penso sobre A Realidade. “Penso que não temos acesso à Realidade. Os nossos sentidos oferecem-nos a Realidade que eles traduzem para nós . Essa realidade não é igual para todos os seres humanos . Existem pessoas que ouvem sons a frequências inaudíveis para os outros. O mesmo se passa com a visão . Então , qual é a realidade “verdadeira “ a dos que veem e ouvem ou a dos outros? Já todos ouvimos falar de apitos para cães . Nós apitamos mas não ouvimos. O cão ouve e age. Qual das realidades é a “verdadeira”? A nossa que não ouvimos ou a do cão que ouve? Isto conduz/me a ideia de que não existe apenas uma realidade mas, pelo menos, mais do que uma..... Em todo o caso, como podemos aceder ao real? Através dos nossos sentidos já vimos que não . É através da Razão? Fico à espera de contributos para melhorarmos os nossos conceitos. Um abraço
@@andreia_olinda Marcelo estou assistindo suas aulas o ano todo e agora adorei ver o lugar onde vc mora. Fiz filosofia e espiritualidade e sigo vc há na de 20 anos parabens meu mestre d a Deus ilumine sempre vc, sou escritora e aprendo muito com vc. Bjs, sucesso sempre e feliz 2021.
Grande Marcelo Gleiser ! O cara que, utilizando exemplos simples, me fez entender a lógica e o princípio básico por trás dos teoremas da incompletude de Gödel .
“Esse tudo teoricamente existe”. Errado! Quando vc fala isso vc quer insinuar que pode existir de fato baseado no que vc acha... mas o que vc acha é ACHISMO e não CERTEZA. Bjs
@@amakk8050 discordo de vc pois vc apenas estaria certa ao insinuar que não é certeza que existe um mar de desconhecimento se a ciência ja pudesse explicar tudo... enquanto a ciência nao consegue explicar tudo, entao concordo com @andre simoes de que é absolutamente CERTO que existe sim teoricamente esse “tudo”
O todo é real, uma vez que a palavra "tudo" tem um significado que engloba qualquer coisa sobre algo. Uma vez que definimos o conjunto universo deste algo podemos afirmar de qual todo estamos nos referindo. Se unirmos todos os universos de algos existêntes, o todo será o resultado de cada um dos todos dos outros universos. E reforçando a ideia do nosso amigo, apesar da existencia desse todo somos incapazes de torná-lo compreensível.
Acho interessante como muitos falam da alegoria da caverna como se estivessem conseguindo ver de fora da caverna. Platão fala de como não conseguimos fugir das percepções fisicas, de como não conseguimos ver além da ilusão da fisicalidade, que o mundo das ideias, é um plano mais sutil e mesmo assim insistimos em misturar os conceitos de Demiurgo com mundo das formas. A ciência é maravilhosa, uma pena que a própria institucionalização dela acabou gerando um apego a um modelo mental limitante, como se medir o físico nos desse mais respostas a respeito do metafísico, me parece no mínimo contra-intuitivo, precisaríamos de uma nova renascença para desapegarmos dessas crendices da ciência atual, quanto mais nos apegarmos a medição do materialismo externo mais distantes estaremos do metafísico interno, um modelo eurocentrico no qual separa o humano da natureza, engrandece o antropoceno racional vai contra os princípios da própria academia fundada por Platão, paramos de pensar com nossas cabeças e começamos a pensar com as cabeças de outros, e a simples repetição desse modelo mental enraizado em todo mundo pelo sistema de ensino prussiano que por sinal acabou gerando essa desconexão que temos hoje conosco e com os outros, tornando a informação mais importante que a formação, apesar do primeiro ser transitório e o segundo perene. Obrigado pelo vídeo Marcelo e por nos mostrar através do contraste o quão aplicável ainda é hoje a frase do psiquiatra e filósofo Carl Jung: "É mais fácil construirmos um foguete que vai a lua do que conhecermos a nós mesmos"
Não, se a ciência admitir esse tal de metafísico interno, subjetivismo convenientes, deixa de ser ciencia. A ciência é e deve continuar sendo o estudo do material, se define em função disso e todos os progressos que temos se devem justamente ao fato da ciencia discriminar o que é fato, ate onde nos e possivel saber, do que é alucinação, crendices, mitos etc. Da imaginacao, só interessa a ciencia o que pode se converter em real fisicamente, ser equacionado, o resto fica no campo dos sonhos e é isso que é, sonhos, crenças , alucinações etc. Esse modelo subjetivo não limitante como diz, é não limitante justamente porque não tem compromisso com a verdade última, pura mais distante que possa estar. Ao contrário, é não limitante porque adota supostas verdades à bel conveniência de cada um, existe somente uma ciência, uma logica, concepções metafísicas existem praticamente uma para cada habitante.
Princípio da incerteza de Heisenberg e o experimento do observador da dupla fenda rebatem esses seus argumentos sobre "fatos nús" de uma aparente "Verdade que é medida" e "uma única ciência", pra mim isso soa mais como um apego a essa instituição européia que ainda carrega aversão a qualquer modelo mental que não seja o racional reducionistas que eles tanto orgulho, uma visão probabilistica onde os valores não passam de números...
Muito interessante o vídeo,parabéns Veja também o vídeo abaixo sobre física quântica de como a realidade é criada. Link abaixo: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-xbS_Uvghna8.html
"' 'A medida que aumenta o raio do nosso círculo de conhecimento, aumenta nossos pontos de contato com o desconhecido." ( Professor Magalhães Gomes em aula inaugural para os alunos que ingressaram no curso de medicina da UEG em 1969)
Sempre haverá a evolução de entendimento, sobre a realidade, pois está, está presente em tudo, absolutamente tudo: apenas o invisível fará a diferença!
"é óbvio né moçada?!" Muito bom! 👏😄 Professor Marcelo Gleiser sempre contribuindo de maneira formidável para a divulgação científica e logicamente de uma maneira belíssima! 👏
Esse flerte com o desconhecido, me fascina....❤️❤️❤️ aos 10 anos eu ganhei um microscópio, que minha mãe trouxe dos EUA. A minha curiosidade continua imensa...obrigada por compartilhar. Gratidão!
Tens razão Marcos. A Ciência aumenta a luz e diminui a sombra. A sombra é o que (ainda) desconhecemos. O inexplicável hoje irá dando lugar à explicação científica depois de erros, correções , novos erros e incompletudes até que algo seja genuinamente científico . Mas nada é eternamente verdadeiro. A Ciência estabelece verdades de contexto e os contextos mudam.
Marcelo Gleiser tem também o dom da didática, de usar as palavras certas pra descomplicar linguagem científica. Num mundo abarrotado de fake news, é um oásis de TRUE NEWS ... o cara é ph0da... kkkkk
Tá parecendo o conhecimento de Schrödinger kkkkkkk, vc conhece e desconhece kkkkkkkk o conhecimento é tipo um limite tendendo ao infinito numa função quadrática kkkkkkk sensacional seu vídeo!
A Ciência investiga continuamente o desconhecido, clareando-o, porém sua pesquisa é interminável, aliás bom exemplo lembrado pelo Professor Marcelo Gleiser, o Universo, cuja origem será sempre desconhecida !
Marcelo, com exceção do A harmonia do mundo, já li todos os seus livros. Qual a previsão de lançamento dos seus próximos livros? Quais temas você abordará neles?
A Filosofia não tem outra raiz além dos princípios do senso comum. Deles ela cresce e retira o seu alimento. Apartada dessa raiz, sua integridade se perde, sua seiva seca, ela morre e apodrece (Thomas Reid). Thomas Reid divide os PRIMEIROS PRINCÍPIOS DO SENSO COMUM em dois grupos: verdades necessárias e verdades contingentes. NO PRIMEIRO GRUPO, ele alista os seguintes princípios: 1) Princípios gramaticais como, por exemplo, que todo adjetivo em uma oração há de pertencer a um substantivo expresso ou implícito; que toda oração completa deve ter um verbo; 2) Axiomas lógicos, como que qualquer grupo de palavras que não constitua uma proposição não é nem verdadeiro nem falso; que toda proposição é verdadeira ou falsa; que nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo; 3) Axiomas matemáticos; 4) Axiomas em questões estéticas; 5) Primeiros princípios da moral, como, por exemplo, que uma ação injusta tem mais demérito que uma pouco generosa; que uma ação generosa tem mais mérito que uma meramente justa; que nenhum homem deve ser culpado por algo que não estava em seu poder evitar; que não devemos fazer a outro o que consideraríamos injusto que nos fizessem em circunstâncias parecidas; 6) Primeiros princípios metafísicos, como que as qualidades que percebemos por meio de nossos sentidos devem ter um sujeito, que chamamos corpo, e que os pensamentos dos quais somos conscientes devem ter um sujeito, que chamamos mente; que o que começa a existir tem que ter uma causa que o produziu; que podemos inferir com certeza, desígnio e inteligência à causa a partir de sinais ou signos dela no efeito. NO SEGUNDO GRUPO, Reid propõe os seguintes princípios: 1) A existência de tudo de que sou consciente; 2) Que os pensamentos dos quais sou consciente são os pensamentos de um ser ao qual denomina “eu”, minha mente, minha pessoa; 3) Aquelas coisas que recordo com claridade realmente aconteceram; 4) Nossa própria identidade pessoal e existência continuada; 5) Aquelas coisas que percebemos claramente por meio de nossos sentidos realmente existem, e são o que percebemos que são; 6) Temos algum grau de poder sobre nossas ações e a determinação de nossa vontade; 7) As faculdades naturais pelas quais distinguimos a verdade do erro não são falácias; 8) Há vida inteligente em nossos semelhantes; 9) Que certas expressões faciais, sons da voz e gestos do corpo indicam certos pensamentos e disposições da mente; 10) Devemos certo respeito ao testemunho humano em questões de fato, e inclusive à autoridade humana em questões de opinião; 11) Há muitos fatos que dependem da vontade do homem nos quais há uma probabilidade auto-evidente, maior ou menor segundo as características; 12) Nos fenômenos da natureza, o que será, provavelmente será igual ao que foi em circunstâncias similares. (Cf. REID, Poderes Intelectuais, 2002, p. 467-512) ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-3VIEG3adEaA.html
Nada me emociona tanto quanto a Ciência. Adorei o vídeo e vou divulgá-lo. Do meu ponto de vista, só a Ciência é capaz de expulsar os " Vendilhões do templo".
A LIÇÃO É : NÃO FOI O INVENÇÃO DO INSTRUMENTO QUE FEZ A DESCOBERTA DO BURACO NEGRO !!! FOI A IDÉIA HIPÓTESE DO BURACO NEGRO QUE GEROU A CRIAÇÃO DO INSTRUMENTO. AS IDÉIAS ESTÃO SEMPRE MUITO A FRENTE DA TÉCNOLOGIA DOS INSTRUMENTOS QUE POSSAM COMPROVÁ-LAS.
Só que os sentidos,percepção ,fazem parte ,são extensão das deias ...sentir é projeção da energia inteligente da mente no corpo ....Então sentir , fazer sentido ,confiar nos próprios sentidos equivale confiar no que sua mente analisa e libera no corpo na forma de sentir ...na verdade ou realidade humana ..e cada um análise e mede ,como convém naquilo que se acredita sendo ou não, ilusão ...E o que acontece ,é que sempre aparece aguem com pensamentos ou outra teoria ,que rebate o que o outro entende como verdade...e cada um absorver a verdade que ;;convém rs Prefiro repeli o que não,me pertence ,não me faz bem, e não me convém
Professor Marcelo falar sobre o Mistério da vida com essa delicadeza e lucidez é pra poucos que vem caminhando nesse planeta com sede de conhecimento. Obrigado, suas mensagens são sempre bem vindas !
Acredito que a ciência humana consegue atingir as beiradas da verdade, mas acredito também, que se existirem seres racionais, de dimensões ocultas a nós, eles podem nos ensinar algumas verdades que não podemos saber por meios físicos, e podem existir seres racionais não físicos, que sejam corruptos moralmente, e que nos ensinem mentiras sobre coisas de dimensões não físicas, ou até mesmo físicas.
Ótimo! O vídeo do Alberto Dell'Isola e outro da Rita von Hunty sobre esse tema são altamente complementares. Procurem também pelo conceito epistemicídio.
E o que está por trás da nossa realidade? A "estrutura da realidade"... antes de 2 + 2 = 4 esta regra já estava definida... quem criou esta "estrutura"?
Sou muito seu fan Marcelo. cara, sem palavras pra descrever o quanto eu fico feliz vendo seus videos, e absorvendo um pouco do seu conhecimento. Grande abraço
Excelente video, deixei o like para ajudar o canal a crescer e compartilhei. Muito bom ter legendas em inglês, ajuda a gente a melhorar nosso inglês e o vídeo pode interessar a pessoas no exterior. 🙂
Acho legal dar um passo atrás antes de tomarmos a realidade como "real". Medimos as características, as propriedades dessa "realidade", mas isso não explica a natureza verdadeira desta. A realidade tende ao absurdo.
Excelente conteúdo! A alegoria da Ilha do Conhecimento é bem similar ao conceito de anti-biblioteca do Umberto Eco. Para cada livro lido, surgem outros livros não-lidos ou "a ler". Obrigado por compartilhar!
Professor, vejo muitas pessoas falando que a vida é o contrário da entropia (pois ela tenta se expandir). Na vedd, a vida é a própria manifestação dela, e mais, a vida aumenta a entropia. seria legal um video desse por vc
Marcelo gostaria de saber sua opinião sobre a Teoria Orch-OR (Orchestrated Objective Reduction) do físico Roger Penrose. A teoria supõe que o processamento pesado de informações no cérebro ocorra nos microtúbulos, sendo que estas estruturas podem assumir estados quânticos e poderiam estar emaranhadas por todo o cérebro, o que faria emergir a consciência. O mecanismo de colapso de um estado superposto para um estado objetivo se daria por meio da gravidade quântica, onde cada um dos estados teria sua própria curvatura no espaço-tempo e ao atingir determinado limiar de separação entre estes estados haveria a escolha de qual se tornaria objetivo. Está escolha seria feita de forma não-computavel e estaria relacionada diretamente com a estrutura fina do espaço-tempo. A teoria supõe ainda que a informação quântica contida em toda essa estrutura não seja perdida, mesmo após a morte biológica, de modo que a consciência poderia sobreviver de forma indefinida na estrutura do espaço-tempo.
É importante entender também que o conhecimento nos muda, altera a nós e ao nosso mundo.. Nesse sentido, a realidade dentro da ilha também muda, o que significa que o que sabemos não permanece simplesmente como acúmulo, mas gera mais dúvidas e desconhecimento também... E nesse sentido, a ilha poderá se expandir, mas também poderá ser inundada..
Poxa, não sabia que vc tinha um canal! Sou seu fãnzaçOOOOO!!! Karak! Vou ver todos os vídeos!!! Desejo-lhe grande sucesso, e esperamos aprender muito com vc! Um grande abraço! E vamos tornar esse canal maior, para com que o acesso à informação científica (filosófica tb) se torne maior!
Excelente vídeo! Mas, algo que eu vou procurar saber , a partir de agora , é a localização dos telescópios no planeta e a abrangência, espaço de visão que eles proporcional do espaço.
Se os sentidos nos enganam e a ciência parte da observação mesmo melhorada com aparelhos criados por seres cujos sentidos são imperfeitos . Como confiar 100% na Ciência ?