Estou me formando em Eng. de Controle e Automação de Processos, e estou escrevendo meu TCC sobre Phisics-Informed Neural Networks. Dei o maior sorriso quando você citou o tema no vídeo 😀
Uauuu... sou Doutor em Contabilidade e estou fazendo minha transição de carreira. Terminando a faculdade é a primeira coisa que penso: pesquisa... amei te conhecer Doutor. Muito prazer.
Muito bom video! Minha dissertação na UFSC é sobre reinforcement learning na predição de falhas em poços de petróleo. Realmente, é uma área bastante promissora para o uso de RL.
Mano, fala um pouco da sua visão sobre a computação quântica e como ela pode impactar a área de visão computacional. Falar dos gargalos, o que melhoria e seus impactos.
Não manjo muito… sugiro falar com a @shinossaura, que trabalha com computação quântica no Canadá: smendoncabruna.notion.site/fff94285432d4a7791c6d7e182d131f5?v=a15d220599a8465a9dcad2dc840a9b70 O @ é o mesmo no RU-vid, Instagram e Twitter.
Excelente vídeo, parabéns, era exatamente o que eu estava buscando. Sou da área de humanas com formação em História e tenho interesse em propor um projeto de pesquisa que envolva História e IA. Entretanto, estou com dificuldades de relacionar os dois no sentido de propor um problema que não envolva a parte técnica, de construir a IA/modelo, etc. A parte dos vieses me chamou atenção. Você acha que faz sentido? Caso sim, teria indicações de referências bibliográficas sobre isso?
Sobre aprendizado auto-supervisionado, eu já tive algum contato. Há um tempo a comunidade de computação gráfica vem construindo renderers diferenciáveis, que permitem renderizar uma imagem de uma cena e fazer o processo inverso para estimar parâmetros da cena. Para alguns problemas, é possível criar um esquema auto-supervisionado com isso. Tô por fora das arquiteturas cognitivas. Uma palhinha?
@@pgdinamica Nossa que interessante esse uso de auto-supervisionado, essa área de intersecção entre IA e computação gráfica é muito daora. Por aqui uma das pesquisas principais com auto-supervisionado é extração de features de séries temporais, como por exemplo, de sensores de celulares para prever ações dos usuários. Sobre arquiteturas cognitivas é uma linha que busca modelos computacionais inspirados em formas de inteligência da natureza, então um exemplo de pesquisa seria sobre estudar como funciona o aprendizado e entendimento de seres biológicos e tentar replicar conceitos paralelos em redes neurais assim introduzindo uma maior explicabilidade. Outro exemplo seria de projetar funções de aprendizado por reforço capazes de avaliar explicitamente o quão boa foi a tomada de decisão do agente. É algo relativamente novo e parece bem interessante pro futuro
Tem um amigo meu , Doutor em Física. Ele me disse que está meio decepcionado com a área acadêmica. Me disse que tem muita panelinha, principalmente, em faculdade federais.
“Não existe trabalho ruim. Ruim é ter que trabalhar” - Seu Madruga. O mercado corporativo é cheio de problemas, o serviço público é cheio de problemas, a área acadêmica também tem os seus.
6 месяцев назад
Métodos de IA que além da lógica clássica, utilizem como por exemplo lógica paraconsistente existe ? Essa parte de demonstrações em geral você sabe como anda ?
Hall, cara estou pensando em fazer mestrado em ci^cias médicas e disertar algo sobre biomarcadores com ia. Nada tão aprofundado, mas que traga algum conhecimento sobre a pesquisa pratica com uso dessas Ias. Se tiver alguma dica ou tema agradeço. abraço
Não manjo…deixa eu tentar entender. Biomarcadores são algum tipo de valor ou medidor que você observa ou obtém a partir de um sistema biológico (por exemplo, um ser vivo)? Se sim, a ideia seria coletar/ usar para coletar múltiplas amostras de valores de um domínio para alguma finalidade? Se for isso, da pra fazer uma análise exploratória e talvez um modelo preditivo, bem no espírito da ciência de dados mesmo.
Bom dia, Hallison. Sou das ciências naturais e estou migrando de área. Atualmente faço uma pós graduação lato sensu em IA pela UTFPR, mas tenho pouco interesse nas aplicações da indústria (pelo menos as que tenho explorado). Vc vê potencial (e oportunidades) em áreas mais fundamentais e conceituais (relacionadas a cognição)? Sabe alguma coisa sobre IA neuro simbólica? E abordagens que não sejam exclusivamente datadriven? Li algo sobre knowledge driven e computação evolutiva... Obrigado e parabéns pelo canal.
Eu acho que toda pesquisa fundamental é importante. No entanto, acho que para considerar algo "promissor" ou não, é importante pensar estrategicamente na carreira. No momento atual, há muito mais investimento em abordagens data-driven. Algumas pessoas têm sugerido que esta abordagem tem limitações na solução de alguns problemas que uma galera tá interessada (por exemplo, carros autônomos, agentes inteligentes em geral), mas eu não acho que a indústria (com exceção de uma ou outra start-up do vale do silício ou algum lab escondido de uma big tech) vá investir nisso agora. Daí, se este é o seu interesse, as oportunidades seriam mais restritas a universidades. Eu buscaria quem são os principais pesquisadores da área, analisaria suas instituições e o que a galera que passou por lá está fazendo agora.
Acho que é uma área promissora também, assim como a de imagens médicas e neurociência computacional. A área médica não anda muito no meu radar recentemente, mas se pesquisar vai ver que tem bastante gente interessada.
@@pgdinamica Obrigado pela resposta! Vou começar meu phd agora em setembro na nova lisboa em gestão da informação/ciencia de dados e é uma área que gostaria de começar a pesquisar.
Otimização é sempre importante e tem tudo a ver com aprendizado de máquina. Aliás, daria para pensar em alguma estratégia para melhorar o processo de treinamento de modelos. O problema é que quando você tem algo muito técnico, pode nichar bastante o interesse da indústria (não quer dizer que não tem) e ficar restrito à academia. Eu até conheço uma pessoa que fez doutorado em otimização no IMPA e teve parte da pesquisa financiada por uma empresa francesa de energia (ela terminou o doutorado por lá). Agora, se tu gosta, vai fundo :)
IA na meteorologia aqui no Brasil esbarra na qualidade dos dados, pra uma aplicação mais ampla. Mas tem sim algumas aplicações interessantes já em operação. Aqui na Unicamp eu vou me empenhar para fortalecer essa ponte.
@@pgdinamica falta de dados mesmo. Baixa densidade de estações de superfície e pouca cobertura de radares. A política de alguns dados fechados é outro desafio.
comecei um Curso tecnologo em Sistemas Para Internet na universidade estadual do Rio Grande do Norte, como se trata de um tecnologo é bem focado pro mercado de trabalho mas eu queria mesmo era seguir carreira acadêmica, acha valido estudar matemática por fora ter um "nivelamento" e seguir carreira acadêmica?
Não só válido, como necessário. Eu diria até pra você tentar formalizar este “estudo por fora” seja como aluno de curso livre de uma disciplina regular numa universidade pública, ou participando de cursos de verão ou cursos de curta duração ou, ainda, fazendo iniciação científica. Estudar por conta própria é importante pra qualquer pessoa, mesmo quem tá fazendo um bacharelado em matemática, por exemplo. Demonstrar que você tá correndo atrás e quem tem a validação de lugares reconhecidos, pode te ajudar a ser aceito em bons programas de pós graduação.
tenta pegar as matérias da Matemática, mano. A maioria das universidade abre espaço pra vc pegar matérias em diversos departamentos. Na minha época de graduação fiz matérias na Biologica, Medicina, Engenharias, etc... Na época eu fazia física.
Estou no meu segundo no de cc, me interesando e estudando computação quântica, você acha que a area de treinamento de ia em CQ é uma área que tenha futuro pra mestrado/doutorado
Academicamente, eu acho que tem, mas ainda não tô convencido que a indústria vai botar botar um dinheiro pesado nisso no curto prazo. É aquele negócio, se por acaso o jogo virar, quem já tá lá leva uma grande vantagem, mas é uma aposta com risco mais alto. Eu comecei a estudar visão computacional e computação gráfica em 2012. Visão computacional não tinha o hype que tem hoje. Os modelos de IA generativa que surgiram em 2014, não tinham o hype que tem hoje. Hoje, eu tô bem posicionado, mas não foi uma aposta intencional, eu fazia o que eu gostava.
@@pgdinamica então estou estudando pq gosto muito da parte matemática da computação e muito de Álgebra linear, acaba que a cq tem sua base nisso, e como tenho muito interesse em ia e pretendo estudar a fundo, penso em juntar o melhor das duas área
Olá, Halisson, sou um historiador (mestre), recentemente interessado em explorar a intersecção entre história e tecnologia. Estou desenvolvendo uma proposta que integra o ensino de história com a aplicação de Inteligência Artificial. O objetivo inicial é elaborar um artigo acadêmico sobre isso... Para tanto, busco colaboração de um especialista em IA interessado em uma troca de conhecimentos e em coautorar este trabalho. Caso esteja interessado ou conheça alguém qualificado e disposto a participar, ficaria grato em discutir mais a respeito. Agradeço desde já a atenção e fico no aguardo de uma possível parceria. Grande abraço!!
Fala, Ailton! Acho bacana a proposta, mas não sei de alguém qualificado para te recomendar. Se eu não tivesse tão focado em terminar a minha tese este ano, eu até toparia conversar um pouco.
@@pgdinamica te entendo, foca na tese aí. Se estiver disposto podemos conversar futuramente. Ultimamente, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre memória da escravidão, assunto que trato num projeto de tese de doutorado. Fora isso, tenho me aproximado de assuntos ligados a racismo algorítmo, textos sobre o assunto são bem vindos. Grande abraço e sucesso na tese !!!
Olá, Ailton, tudo bom? Sou historiador de formação e pretendo submeter um projeto de pesquisa para o Mestrado que envolva IA e ensino de História. Gostaria de conversar com você sobre o assunto.
