Há 20 anos a Rose tinha seu filho tirado dela de uma forma brutal: atiraram nele numa briga em uma balada.
No dia da morte do Wellington, o jovem estava muito contente. Passou o dia com a família e amigos tomando uma cervejinha em um bar perto de casa, distribuiu doce e refrigerante para a molecada do bairro, e chegando a noite decidiu ir numa balada com os amigos.
Lá na festa ele se envolveu numa briga, que poderia ter sido resolvida ali mesmo, mas covardemente quando ele deu as costas, o outro rapaz envolvido atirou nele. Wellington foi socorrido mas não resistiu. Ali partia um jovem de 20 anos que só queria se divertir naquela noite.
O delegado responsável pelo caso ligou para a Rose de madrugada e contou para ela, de um jeito bem sensível, que seu filho não tinha resistido ao tiro. Ali morria também uma parte dessa mãe, que sofreu por muitos anos a partida precoce do filho.
Foram necessários cinco anos para que a Rose conseguisse visitar o túmulo do Wellington. Apesar de nunca ter deixado de pensar no filho, ir até o cemitério era algo muito doloroso. Nenhuma mãe imagina enterrar seu filho.
Com o passar dos anos, a dor foi se transformando em saudade. A raiva de quem tirou seu filho foi se tornando um sentimento diferente, menos nocivo para ela, que acredita que o filho, onde quer que esteja, tenha perdoado quem tirou sua vida.
20 anos depois desse trágico episódio, a Rose abre seu coração e acredita que, por mais que a saudade seja grande, lembrar do sorrido do filho é como sentir a presença dele.
Conte histórias com a gente: bit.ly/MembroT...
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
💙 Gostou dessa história?
✍️ Deixe seu comentário
📢 Compartilhe com os amigos
🕵 Siga nossas redes ➡ linktr.ee/hist...
8 сен 2024