Compreendo muito bem a questão da avalanche de estímulos. Só desde que ouvi falar de neurodivergência (há menos de 2 anos) e de sensibilidade aos estímulos é que percebi que vivia assim desde sempre. Já tenho o meu diagnóstico aos 40 anos: PHDA e TEA. Ainda a processar essa informação, mas foi como uma validação do que eu vinha a suspeitar ao longo deste último ano. E como é que cheguei lá pela primeira vez: podcast do Raminhos. Mudou a minha vida. Agora descobri o Despolariza e também estou a adorar. Parabéns pelo serviço público! 👏👏👏
Que entrevista tão importante para mim 😊 Este ano tive o diagnóstico de TEA da minha filha de 7 anos. Estamos a viver uma avalanche de mudanças e adaptações😢 Um bem haja pela entrevista ❤
Achei extraordinária a resposta que a Carolina deu, quando lhe perguntaste se ela queria ser curada do autismo, caso houvesse um tratamento que possibilitasse essa cura. Ela, no fundo, respondeu que não sabia, porque a cura poderia implicar a alteração de toda a sua personalidade, e isso poderia ser assustador.
Episódio super interessante, bem feito! Talvez fosse interessante entrevistar um médico ou terapeuta com autismo. Conheço alguns no meu país, por exemplo, um médico que opta conscientemente por partilhar o seu diagnóstico com o mundo exterior, para mostrar que 'somos médicos normais, e bons no nosso trabalho'. Tenho curiosidade em saber se existe alguma abertura sobre este assunto entre os profissionais (para)médicos em Portugal.
É sempre muito comovente ouvir histórias sobre pessoas especiais que se cruzam na vida de outras pessoas (especiais também😄) e que podem ter contribuído para uma mudança tão positiva de direcção nos caminhos da vida.
Que conversa incrível!! 💚 Será que não são os ditos 'normais' que estão errados em querer fazer que todo mundo seja igual, quando a cada dia temos mais e mais exemplos que de que a beleza está na diferença? O que nos falta mesmo é o respeito pela diferença. Carolina, eu entendo que tu não queiras ser rotulada como a 'autista' nas redes sociais, mas se trabalhas nessa área da comunicação digital (e sabes o poder que isso tem) e tens tanto (mas tanto) para ensinar sobre o autismo e principalmente, sobre empatia, aceitação e respeito, é um favor gigaaaante que fazes a sociedade em falar sobre isso!!! Acho que é caso para pensares com muito carinho! Já tens uma apoiante!! 🙌🙌
Boa noite, infelizmente não posso ser mecenas mas teria o maior prazer em o ser, pois fazem um serviço público muito grande. A Carolina é brilhante, como mãe de uma menina de 7anos com autismo é assustador e ao mesmo tempo reconfortante, pois ao ouvir a história médica dela vejo as mesmas características na minha filha, no entanto eu não sei se ela vai ter as mesmas oportunidades devido há falta de meios para a ajudar. Pois ela só me tem a mim. Por isso Carolina tu és brilhante e os teus pais, alguns professores, amigos, médicos, etc. são os teus anjos pois te ajudaram a ser feliz, eu espero estar á altura do desafio pois gostaria que ela tivesse um dia a autonomia que tu tens. Muito Obrigada a ambos.
A minha filha também é Carolina e tem 7 anos. Identifico-me tanto com esta história. Temos tido um caminho muito difícil... Se quiser falar em privado, disponha 😊
Achei uma querida a Carolina, mas gostava de comentar algo em relação à linguagem neutra. "Dizer boa noite a todos e todas é pleonasmo. Dizer boa noite a todos, todas e todes é imbecilidade" Infelizmente a ameaça desse verdadeiro atentando à língua portuguesa é real, uma vez que é uma pauta da esquerda e já se sabe que a esquerda está em peso na academia. A meu ver demasiado ridículo, além de que é uma questão de elite, o pobre necessitado não está de certeza preocupado com isto. E as minorias de género não deveriam perder tempo com algo tão inútil, que só faz com que nao sejam levados a sério. Outro ponto relevante: os cegos e surdos, como seria para eles ter de se adaptar a esta mudança na escrita? O mundo já é suficientemente desafiante para eles. Dessas minorias já não se fala, porque causam menos polémica, no entanto são uma minoria mais expressiva. Triste. PS. A língua portuguesa é masculina, não machista.