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Celorico, uma história feita junto a via romana, que ligava Mérida a Bracara Augusta - Portugal 

Lugares Encantados em Portugal
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Neste video venho abordar vários temas importantes na história e na fundação de Celorico da Beira, mas antes do mais, abordar uma aberração descaradamente permitida e autorizada a este lugar, uma verdadeira aberração com o consentimento das autoridades para o efeito, que deveriam salvaguardar todo o património. Trata-se de estar a ser construída uma linhas de alta tenção, com um poste deste género, quase em cima dos próprios túmulos, da necrópole de São Gens !
Celorico situa-se na freguesia de Celorico da Beira, concelho de Celorico da Beira, distrito da Guarda. Este lugar tratava-se outrora de um ponto estratégico junto de um trajeto principal, da via romana que ligava Mérida na Espanha, a Bracara Augusta ( Braga ) em Portugal, e junto ao afluente do Rio Mondego, mas já muitos anos anteriormente se tinham fixado nesta região outros povos Celtiberos que viviam em várias comunidades que se dedicavam á agricultura e á caça.
A necrópole de São Gens, uma necrópole com cerca de 54 sepulturas, que sobreviveram até hoje, mas seria seguramente maior. As sepulturas estão dispersas por uma extensa área e algumas foram escavadas em penedos destacados, mas noutros usaram-se afloramentos ao nível do solo. Arquitectura funerária. Necrópole com hipotética utilização romana, visigótica e cristã. Quatro modelos de túmulos, constituindo o predominante aquele que apresenta forma de banheira, sendo mais raro o antropomórfico.
Não muito longe dali, foram escavados recentemente as fundações de um pequeno povoado alto-medieval do tempo da ocupação romana. Trata-se da estação arqueológica de S. Gens localiza-se numa encosta suave, próxima da confluência da Ribeira dos Tamanhos, com o Rio Mondego. O seu posicionamento permite obter nas suas proximidades solos aráveis, com elevado potencial agrícola, favorecendo o desenvolvimento da presença humana no local. O núcleo arqueológico situa-se na União
de Freguesias de Celorico, concelho de
Celorico da Beira, e localiza-se sensivelmente a 2 km a Norte da vila de Celorico da Beira.
( O castelo de Celorico da Beira ). A primitiva ocupação humana de seu sítio é obscura, admitindo-se que remonte a um castro pré-histórico. De acordo com uma lenda, a povoação teria sido fundada por Brigo, quarto rei da Hispânia, em 1091 a.C.. Outros autores, como Pinho Leal (1872) admitem a sua fundação pelos Túrdulos, por volta de 500 a.C., quando se denominava Celióbriga.
Acredita-se que a sua fortificação remonte à época romana, com base em uma inscrição latina encontrada em 1635, de paradeiro atualmente desconhecido. São referidos os nomes dos capitães romanos Nigro, Sérvio e Junio, à época do imperador César Augusto (27 a.C.-14 d.C.).
Ocupada pelos Muçulmanos, à época da Reconquista cristã da Península Ibérica, sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), foi conquistada por D. Moninho Dola. Visando incentivar o seu povoamento e defesa, o soberano outorgou-lhe foral, atribuindo-se à Ordem dos Templários a direção dos trabalhos de reedificação do castelo.
Certamente partilhou do destino da vizinha Trancoso, saqueada quando da ofensiva muçulmana de 1140, que já havia arrasado o primeiro Castelo de Leiria. Do mesmo modo, teria sido socorrido pelas forças de D. Afonso Henriques, que, após repelir os agressores, determinou a recomposição das defesas e do Castelo de Trancoso. Integravam aquela linha lindeira beirã, à época, além do de Trancoso, o Castelo de Celorico da Beira e o Castelo de Linhares da Beira.
No ano de 1198 sofreu o cerco que lhe foi imposto pelas tropas do rei Afonso IX de Leão, no contexto das hostilidades contra o rei D. Sancho I (1185-1211). Foi socorrido pelas gentes do Castelo de Linhares, sob o comando do próprio alcaide D. Rodrigo Mendes, irmão do de Celorico, D. Gonçalo Mendes.
O foral de Celorico da Beira foi confirmado por D. Afonso II (1211-1223) em 1217. O seu sucessor, D. Sancho II (1223-1248), ampliou-lhe as defesas. Tendo o seu alcaide, Fernão Rodrigues Pacheco, jurado lealdade ao soberano português, sofreu o cerco que lhe foi imposto pelas tropas do conde de Bolonha (1246). O fato se repetiria durante a crise de 1383-1385, quando forças de Castela, invadindo Portugal, de passagem por Celorico da Beira, assaltaram o seu castelo (1385).
Durante o século XIV, o castelo sofreu obras de modernização e reforço sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), sob o de D. Fernando (1367-1383) e, no século XV, sob o de D. Manuel I (1495-1521). Este soberano concedeu Foral Novo à vila em 1 de Julho de 1512. Dataria deste período a construção de um passadiço de comunicação com o chamado Poço d’El Rei.

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9 мар 2024

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Комментарии : 17   
@rogeriocoelho8674
@rogeriocoelho8674 2 месяца назад
Fantástico! Fico com vontade de ir Celorico só para presenciar esses tesouros abandonados. Entretanto, parabéns ao site, que considero um dos melhores de todo o RU-vid nacional.
@jorgematos8820
@jorgematos8820 Месяц назад
Vá, não perca tempo ! a região tem muito para ver, basta fazer uma pesquisa nos videos do meu canal, tem muito por onde escolher ! Grande abraço, obrigado por deixar seu comentário❤❤
@ijahndrewlo1120
@ijahndrewlo1120 4 месяца назад
❤FANTÁSTICO ❤❤
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
Obrigado❤
@castanheira99
@castanheira99 4 месяца назад
Interessante que apresente o passado histórico perto de antigas vias romanas, porque nestes últimos 2 ou 3 dias estive pensando sobre a Nacional 2 que ligava ( e liga ) Faro a Chaves. No específico, fiz buscas sobre Alcáçovas porque dei com a chamada Casa dos Henriques, sendo Alcáçovas terra de história antiga, em que o Tratado do mesmo nome merece ser lembrado. Se acaso lhe merecer interesse divulgar, creia que partilharei desse interesse com muito prazer. Os meus melhores cumprimentos pelo serviço que presta à memória nacional.
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
Um dia passo por Alcáçovas para também fazer um video e contar a história desse tratado e sua história, tratou-se de um diploma assinado pelos representantes dos Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, por um lado, e o rei Afonso V de Portugal e seu filho João II pelo outro, colocando fim à Guerra de sucessão de Castela (1475-1479). O tratado, assinado no Paço dos Henriques, na vila portuguesa de Alcáçovas, no Alentejo, em 4 de setembro de 1479, foi ratificado pelo rei de Portugal em 8 de setembro de 1479 e pelos Reis Católicos em 6 de março de 1480, na cidade de Toledo, pelo que também ficou conhecido como Tratado das Alcáçovas. Um forte abraço
@castanheira99
@castanheira99 4 месяца назад
@@jorgematos8820 Um forte e fraterno abraço.
@borbasa2529
@borbasa2529 4 месяца назад
Uma pergunta será que há quem seja responsável pela preservação deste local? Para si os meu agradecimento pela divulgação e excelente vídeo ,abraço
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
Muito sincéramente penso que não houve qualquer preocupação em proteger este património, pelo que eu me apercebi, inclusive existem rastos de maquinário pesado em cima dos próprios túmulos, sem qualquer respeito acerca do local e sua história. Triste, mas é o que eu tenho para dizer. Grande abraço.
@user-gu4us6yg6f
@user-gu4us6yg6f 4 месяца назад
Lindo video
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
Muito obrigado❤
@carlos.almeida.mototurismo
@carlos.almeida.mototurismo 4 месяца назад
A protecção da história não é o forte do nosso país!
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
Por incrível que pareça, ainda existem muitos responsáveis, que nem mereciam o lugar que ocupam nas instituições, mais parecem puros ignorantes sem qualquer sensibilidade nestas questões da proteção do nosso valiosíssimo património. Grande abraço. Obrigado por comentar❤
@borbasa2529
@borbasa2529 4 месяца назад
É lamentável que nenhuma identidade, câmara municipal ou o instituto de preservação do património histórico e cultural nada faça. Parece que não interessa o passado. Agradeço que pessoas com você possam divulgar estes lugares, para chamar atenção dos responsáveis, e todos nós teremos conhecimento. Muito Obrigado abraço
@jorgematos8820
@jorgematos8820 4 месяца назад
​@@borbasa2529a nossa história é um tema muito belo e glorioso, de um passado que nos orgulha como povo. O mesmo já não podemos dizer dos dias que correm, infelizmente. Na nossa genética desse passado glorioso, está descrito o povo português, como sendo um povo valente e destemido. Basta dizer que fomos conquistadores quase de meio mundo, hoje estamos reduzidos a cinzas. Um grande abraço
@borbasa2529
@borbasa2529 4 месяца назад
@@jorgematos8820 É verdade que os nossos antepassados foram grandes heróis, guerreiros descobridores. Hoje quase se não sabe o nosso passado. Não se aprende a nossa história, não se dá valor a muito do nosso património. Mas vamos ter a esperança que tudo possa ser melhorado. Um grande abraço
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