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Cine Jericóllywood Janiglécia Lopes 

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Professora do ensino fundamental na zona rural de Serra Branca, no Cariri paraibano, Janiglécia Lopes criou o projeto Cine Jericóllywood após perceber a ociosidade dos alunos durante a pandemia, quando o contato presencial em sala de aula foi suspenso. A ideia era um tanto quanto desafiadora: desenvolver uma iniciativa audiovisual não somente para que os estudantes assistissem a filmes, mas principalmente para que eles fossem os próprios roteiristas das histórias.
A implementação da proposta na Escola Municipal José Romão de Jesus, onde trabalha, aconteceu após ela recordar um projeto que realizou durante a faculdade, em 2012, em um Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O professor que a orientava, na época, era um grande defensor da arte enquanto uma poderosa arma para tornar o aprendizado mais atraente, conta.
- Inovar as metodologias é a forma de apresentar a vastidão de oportunidades que a educação oferece aos alunos - afirma.
Inicialmente, em 2021, a iniciativa aconteceu apenas na turma do primeiro ano do ensino fundamental. Os alunos aprenderam a escrever roteiros de filmes, tiveram oficinas cinematográficas e passaram também a produzir curtas em stop motion (técnica de animação usada com recursos de uma câmera fotográfica ou um computador). Depois, as crianças começaram a produzir curtas-metragens com atuação.
Nas aulas de campo, eles chegaram a viajar para cidades como Cabaceiras, no Cariri paraibano, conhecida como Roliúde Nordestina, onde puderam aprender mais sobre cinema. Entre as produções realizadas está, inclusive, uma adaptação de “O auto da Compadecida”, texto de Ariano Suassuna que virou filme e projetou Cabaceiras como a cidade do cinema no Nordeste.
Em localidades da zona rural, onde a maioria das pessoas não tem acesso ao cinema, a educadora usa o audiovisual para estimular a criatividade e melhorar o processo de leitura e escrita em sala de aula. Atualmente, 17 comunidades estão envolvidas no projeto e mais de 600 pessoas são impactadas diretamente por ele. Para além dos alunos que são protagonistas na iniciativa, a população local ajuda doando roupas e acessórios para figurinos e cenários, e até mesmo atuando nas gravações.
- A comunidade apoiou, mesmo sem condições. Com o que eles podem, nos ajudam fazendo bingos, rifas… E assim a gente consegue sustentar o projeto - explica Janiglécia.
Segundo a professora, parte das criações são desenvolvidas dentro de gêneros textuais e contextos sociais trabalhados em sala e, posteriormente, transformados em filmes. As produções, com atuação dos alunos e pessoas da comunidade, resultam numa mostra cinematográfica.
- O que mais nos toca é que, além de melhorarem na escrita, leitura e oralidade, os alunos e a comunidade como um todo se tornaram críticos da realidade em que vivem - conta, ressaltando: - Ganhar o LED foi um sonho. Pudemos levar o nome do nosso Cariri paraibano para todo o país e falar de educação através da arte.
O valor do Prêmio LED será usado, segundo a professora, para construir um estúdio de gravações, comprar equipamentos necessários e levar o projeto a outras cidades e estados.

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2 июл 2024

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