Quando a filosofia entra na conversa, ela vai pra outro nível do debate. Não à toa queriam excluí-la dos currículos escolares. A filosofia da ciência é necessária à reflexão e ao aprofundamento em qualquer área do conhecimento. Obrigada prof. Thiago por esse debate de excelência
O estudo da filosofia nas escolas é ridículo que nem da literatura. Melhor que fosse redesenhado ou não se ministrasse mesmo pois a galera sai achando que a matéria é brisa de drogado ao invés de reflexões racionais
Filosofia nas escolas é Marx/socialismo, humanismo, um pouco de idealismo x materialismo e tchau. Sem contar o viés do prof q muitas vezes n apresenta o tema de forma imparcial ou indutiva ao raciocínio próprio. Não todos, mas a maioria é isso aí.
Quer estudar filosofia leia. Leia a dialética erística, Aristóteles, Platão, comece pelos basilares. na verdade todos deveriam ler a dialética erística para começar o estudo em filosofia, você não precisa dessa matéria na grade curricular de uma escola, falo por experiência própria.
Tive o prazer em ter o Thiago como meu professor na UFSC e quero parabeniza-lo por seu trabalho excelente. Ele, além de professor nos faz pensar e refletir mais sobre as situações da vida em um âmbito geral. Nas aulas dele, começávamos falando de Handebol e terminávamos com um assunto totalmente longe do inicial mas que juntando todas as peças mexem com a nossa cabeça e geram reflexão. Ele vai além, um profissional que inspira estudar cada vez mais.
Cara,to no minuto 17 e minha cabeça ja explodiu com a explicação dele sobre porque existe tanto sedentarismo e o que faz nos escolhermos fazer atividade física, que convidado em Eslen, Obrigado Thiago 🤯🔥
Saúde por si só não gera uma motivação porque a gente geralmente só sente falta do que não tem, você começa a treinar quando vê que está fraco e sem fôlego, começa a trabalhar mais quando vê que precisa de mais dinheiro…
Concordo, mas n precisa exatamente d uma necessidade (ter algm doença, diabetes, lesão..), a partir do momento q existem grupos d pessoas q valorizam a própria saúde, e vc se sente pertencido a esse grupo (treina, come bem, dorme..), vc tem motivação sim mas sem ter uma grande necessidade
Observação sobre a entrevista: que pena, hoje, um profissional claramente sábio do que fala, tem que pensar nas palavras pra que não haja críticas militantes de pessoas ignorantes. Complicado Ele querendo ser claro e objetivo mas tendo que ser cauteloso
é por isso que esse lance todo de "disciplina acima de tudo" não funciona pra quem é TDAH, não adianta ter um carro potente e não ter combustível, por isso é tão importante fazer o tratamento com medicamento...
O complicado é ter a sensação de que nunca vai funcionar muito bem se não for com a medicação. Claro que terapia ajuda muito a se aprender a lidar melhor com as coisas mas é uma perda enorme 😞
Concordo com Bruno,contudo,existe casos que com construção de uma rotina sólida consegue prosseguir bem sem medicação, conheço várias pessoas que pararam de tomar a medicação,inclusive com orientação médica e consegui lidar bem.Claro que teremos quedas sim,mas dá pra ficar sem a droga.
O ponto chave é a mudança de hábito concreta. Saber os benefícios da boa alimentação, da atividade física, de uma noite bem dormida é de relevância incontestável. Entretando, a pessoa conseguir fazer com que isso realmente seja parte da rotina e do estilo de vida, envolve esforço até o ponto que isso traga mais recompensa do que os hábitos anteriores. Nesse meio tempo, a antiga rotina sedentária e de recompensas rápidas pode voltar, uma vez que esses engramas estão fortalecidas ao ponto de terem se tornados hábitos. Vira e mexe cai tudo esforço e ambiente.
Cara, que visão intelectual fantástica. De uma forma simples, trouxe informações extraordinárias e práticas. Obrigada, pela dedicação ao conhecimento, prof. Thiago. 🎉🎉
Que gênio esse professor! Caramba! Cada conceito que eu nunca tinha ouvido. Que riqueza de conhecimento! Parabéns e obrigado professor Thiago, Eslen e equipe do podcast! 🙏
Mais um episódio top por aqui, parabéns ao Thiago pelas explicações!!! Gostaria de deixar uma recomendação de um documentário da Netflix que fala bastante sobre essas questões de saúde e longevidade e acredito que vai agregar bastante, o nome é ''Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis''. Além disso gostaria também de deixar a indicação do livro ''Literacia em saúde'' do professor Frederico Peres, Karla Meneses e Thaís Lacerda que discutem bastante essas questões de compreensão de informações sobre saúde trazendo diversos exemplos, talvez esse campo teórico e prático seja um aliado importante nas mudanças de comportamentos e promoção de saúde.
Isso de que "educação não muda comportamento" é muito bom! Onde posso encontrar mais a respeito disso? Se possível olhando para mudanças envolvendo grupos sociais e não apenas indivíduos.
@@eupedrogrillo É uma mina de ouro lá, mais de 100 aulas só do Eslen, falando muito de motivação, comportamento, sociedade, sono, exercício, alimentação, estudo, ambiente.. Tudo pautado cientificamente. Fora os outros 15 módulos com profissionais de outras áreas.
Graduando de educação física aqui. Fico feliz pela sugestão de estudos mais ecológicos na área de educação física e saúde. Apesar de meu hiperfoco enquanto autista ser na filosofia, é inegável a incapacidade de ligação da pesquisa clínica com as demandas diárias das pessoas. Por uma ciência mais qualitativa que quantitativa!
Sou fã e muito grata por todo o conteúdo partilhado aqui! 😊 Me identifiquei muito com esse episódio. Faço doutorado em Portugal e tenho diagnóstico de depressão e TAG… Mesmo com todo o acompanhamento necessário (através de uma amiga psicologa procurei ajuda) pode ser um desafio muito grande! Saúde mental em contexto acadêmico é um tema que precisa urgentemente de mais atenção! Preciso dizer tbm que fico muito feliz em ver o nome do Felipe Barreto Schuch citado! Convidem ele para participar! 😉
No exemplo da educação física escolar - onde foi sugerido o “dever do professor em ensinar BEM a cada aluno”, sem “adaptar o jogo para que todos possam participar” - pode ser reducionista. Reducionista no sentido de que todos os alunos IRÃO CONSEGUIR JOGAR BEM (se adaptarão as contingências do significado sociocultural de jogar bem), também, como se precisassem jogar bem. Esse pressuposto não leva em conta questões genéticas de predisposição a motricidade, exposição a essa atividade fora do contexto escolar, reforço social (família, amigos dentro e fora da escola…), normas culturais e o papel da educação física dentro da escola (talvez ela não se proponha a ensinar futebol, e sim, qualidades para convivência e resolução de problemas coletivos, por exemplo). É plausível questionar se duas aulas semanais de 45-50 min são o suficiente para tal “empreitada”. Faz sentido?
Estava aguardando ansiosa por esse episódio! O Tiago é um professor e pesquisador totalmente fora da curva e finalmente a bolha acadêmica está sendo rompida. Fantástico esse papo 👏🏼👏🏼
Eu acredito que esse assunto é muito mais amplo em complexo do que parece. Episódio muito top trazendo um assunto de estrema necessidade que é promoção e prevenção no âmbito da saúde. No meu entendimento sobre o que assisti, divido em três grandes fatores para que o indivíduo seja fisicamente ativo. Motivação - Conexão - Ação. O exemplo do Sacani seria um prova prática disso.
Adorei!!! Assunto interessante demais...como tantos outros que já vi e acompanhei aqui. Caminhar é tão, tão bom... a beleza de meus dias e meus trabalhos está na caminhada que fiz!
Não tinha parado para pensar nessa dimensão do exercício físico, sempre fiquei muito obcecada pela saúde, mas isso não era o suficiente. Parabéns pelo conteúdo! Com certeza vai fazer toda a diferença na minha vida e na minha relação com o exercício físico
A relação entre exercício físico e sociedade é complexa e multifacetada, adentrando o campo filosófico, podemos explorar as diversas camadas dessa interação. É tentador culpar o exercício físico por não atrair as pessoas, mas essa abordagem pode ser simplista e não levar em consideração as transformações sociais mais amplas que moldam as preferências e comportamentos das pessoas. Ao observarmos a sociedade contemporânea, percebemos uma mudança notável nos padrões de comportamento em relação ao exercício físico. Fatores como urbanização, avanços tecnológicos e mudanças nas rotinas de trabalho contribuíram para um estilo de vida mais sedentário. A sociedade moderna muitas vezes favorece comodidades que reduzem a necessidade de atividade física. É crucial não culpar exclusivamente o exercício físico por essa aparente desconexão, mas sim considerar o papel da sociedade como um todo. Uma análise mais profunda revela que a falta de interesse pelo exercício pode ser resultado de uma série de influências sociais, desde a cultura do imediatismo até a pressão constante por desempenho e sucesso. Para reverter essa tendência, é necessário adotar uma abordagem técnica e holística. Em vez de apontar o dedo para o exercício físico como culpado, devemos promover uma compreensão mais ampla das condições sociais que moldam nossos hábitos. Estratégias eficazes podem incluir educação sobre os benefícios à saúde, a criação de ambientes mais propícios à atividade física e a incorporação de exercícios na vida cotidiana de maneira acessível e atraente. A mudança cultural demanda esforços colaborativos de diferentes setores, incluindo governos, instituições educacionais, profissionais de saúde e a mídia. Ao abordar os desafios sociais que afetam a disposição das pessoas para se envolverem em atividades físicas, podemos criar uma sociedade mais saudável e ativa. Em resumo, a discussão sobre exercício físico no campo filosófico requer uma compreensão profunda das dinâmicas sociais. Ao invés de apontar culpados, devemos considerar a sociedade como um organismo em constante evolução e buscar soluções técnicas e culturalmente sensíveis para estimular uma mudança positiva em direção a hábitos mais saudáveis.
Eu gosto muito de fazer minhas caminhadas e corridas sozinha , justamente para fazer um mergulho dentro de mim , converso muito comigo durante os treinos! É um movimento do corpo e da mente. Experiência maravilhosa ! Parabéns pelo podcast!! Adorei !
O professor tem tanto conhecimento que as vezes ele nem conseguia concatenar as ideias ,pra entender tem que estar bem atento ,mas que aula sensacional ,tem que ir no além do óbvio pra poder interpretar esta aula ,sucesso !
Cara! Que podcast Fantástico! Professor Thiago que honra podermos estar desfrutando do seu riquíssimo conhecimento, já estou seguindo o senhor, para te acompanhar em sua jornada. Compartilhando com todo mundo esse podcast. Eslen obrigada por proporcionar todo esse conteúdo para nós, estou maratonando seus podcasts haha
Conversa sensacional, necessária e muito informativa. Conteúdo reflexivo, a ontologia nos movimenta mais do que é dito, e o bem estar é algo muito complexo, nascemos para agir, construir, criar não apenas replicar. Tornar "legal" o dito como chato. Parabéns.
minha cabeça está explodindo, estou lendo o livro "Implacávl" de Tim S. Grover e li ontem sobre ele falando dessa necessidade de sair da caixinha, não ser igual aos outros buscar, claro, se desenvolver, estudar, trabalhar demais mas temos e necessitamos criar nossa individualidade por meio dessa criatividade. Necessitamos ser mais seres humanos, entender o animal que somos e nos desenvolver para esse lado
Seria meio revolucionário e meio incrível ver os dois coração na tela lendo os batimentos cardíaco pra ver nivel de controle de cada um não so na conversa mais sim no assunto inteiro 💥
Traz algum professora de yoga para falar dos benefícios da prática, aí em Floripa tem vários. Toda vez que falo que pratico yoga as pessoas (tanto as que fazem exercícios quanto as que não fazem) sempre tem a mesma reação "nossa mas é muito parado, eu não consigo" e na real não é nada assim.
O tema de “investimento em pesquisa” quando você está na pesquisa chega a ser irônico como tentamos não enviesar os estudos de forma criteriosa, porém o viés já começa quando a universidade com mais recurso oferece o padrão ouro, ou o orientador/ pesquisador pode se beneficiar do seu currículo para conseguir mais recurso, fazendo as ideias defendidas por estes serem “as verdades”.
Muito construtiva a conversa... Faz muita diferenca tu ficar o.dia todo caminhando e levando.caixas de um lado e pro outro no trabalho.... E fazer uma corrida e um crossfit por exemplo ... A atividade fisica tem o ludico, o ambiente..nao sou profissional da aera .. mas tenho certeza que desencadeia outras coisas no corpo que faz q gente gostar e continuar.
E além sou sua aluna no reservatório de dopamina. Adorei também o vídeo sobre mudanças climáticas! Ontem vi um documentário sobre a era da estupidez, Vamos tomar uma escolha mais ecológica e não usar garrafas de plástico nos podcasts … o que acha? Seria possível?Obrigada!
Realmente o RD faz jus ao seu nome, “reservatorio de dopamina” Algo estranho e incrível de se pensar em que adquirir conhecimento nos dá motivação(dopamina) para o dia a dia.
![Dr. Thiago Matias: O Que Nunca te Falaram Sobre Exercício Físico [Ep. 045]](/img/logo.svg){kind=logo}
