"Sabe, Moço", fala da tristeza de um soldado que lutou nas batalhas históricas do estado e recebeu no peito cicatrizes em vez de medalhas. Tema dificilmente abordado pelos tradicionalistas, que preferem ver tão só glória e heroísmo nas mesmas pelejas.
Não é sobre a tristeza de um soldado. É sobre uma realidade que infelizmente continua atual. Quem está na batalha nunca é reco reconhecido, mas os generais que nem aparecem no campo de batalha é que recebem as honrarias
A sinceridade do olhar dessa monstro da música gaúcha é algo impressionante... Parabéns póstumo Leopoldo.. Obrigada por ter nascido no nosso Rio Grande querido..
Essa obra de arte fala com simplicidade dos verdadeiros heróis das batalhas. Jamais deveríam pegar em armas para lutar as batalhas dos covardes que receberiam as honrarias como heróis.
Orgulho desse Estado que, mesmo passando por épocas difíceis (como agora), não se curvou aos caprichos do império e lutou para provar seu valor...."povo que não tem virtude, acaba por ser escravo". Saudade da minha terra
Importantíssimo registro da cultura do Rio Grane Do Sul que infelizmente se perdeu. Para deixar aqui registrado vou denominar os músicos que estavam no vídeo, mas não foram citados. D esquerda para a direita respectivamente: João De Almeida Neto, Cralitos Malhanes , Mano Lima e BEM A DIREITA , o saudoso e eterno apresentador da TVE RS Glênio Fagundes.
Luzardo covalesky de souza so morre quando se deixa morrer tradiçao é uma religião é uma viagem ao interior da alma nas lembranças das raizes mais profundas do que significa a mística tradiçao gaúcha
Saibam que nunca mais nascerão músicas como esta SABE MOÇO, GURI, NEGRO DA GAITA, NEGRO DE TRINTA E CINCO e TODAS as demais obras que foram paridas nas CALIFORNIAS daqueles tempos que nunca serão esquecidas. O que ouvimos hoje são gaitaços, pataquadas, palavrões, misturas desagraveis com musicas chamadas axé, sertaneja, forró e até mistura com pagodes. Os compositores, autores, músicos e interpretes das CALIFORNIAS na verdade foram profetas que nunca serão sequer imitados.
Hoje em Uruguaiana, investem $$$$$$$$$$ no carnaval, trazendo "famosos" de araque. E para a Califórnia, que revelou além de excelentes cantores e músicos, letras maravilhosas que falavam do Rio Grande do Sul autêntico. repassam merrecas. É os interésses (como dizia o saudoso Brizola).
Prezados, me permitam discordar. Respeito o apreço, do qual compartilho, porém a que sermos justos com aqueles que seguem honrando nossa cultura e nosso povo. Cito duas letras, somente, as quais são muito nossas e bem escritas, Funeral de Coxilha, de Sérgio Carvalho Pereira, e Quando o Verso Vem Pras Casas, de Gujo Teixeira. Obras bem mais novas que as relacionadas, e extremamente bem desenvolvidas, numa temática que nos faz refletir o quão grande é a visão do campo, da terra, da cultura e vivência gaúcha daqueles tidos, por muitos, como provincianos. Não desmereçamos nossos novos artistas e poetas. Valorizemo-nos!
Quem comenta e diz que este tipo de musica não se encontra mais, deveria escutar Leonel Gomez, Lisandro Amaral, Jari Terres, Nilton Ferreira, Marenco, Cesar Oliveira E Rogério Melo, entre outros que ainda fazem e cantam lindas musicas de nossa terra. o que não temos é espaço na mídia para divulgar.
Certo meu amigo, é louvável oque dizes, toda via, a de se ver o contexto, estamos falando sobre o seu tempo, os demais vieram a seguir seu rastro. Abraço.
Essa música é um hino na vida de quem atravessa uma vida de trabalho e batalha mas na maioria das vezes são os menos merecedores a ficar com os méritos.
Lindíssimo poema! Essa música é atemporal. Retrata " ruma" de história do RS, cicatrizes de batalhas! O RS deu sua contribuição ao Brasil, como tantos outros estados da nação!
Legal demais, parabéns a Ildefonso Pereira Correia, defensor da cidade Curitiba em 1894, parabéns aos bravos gaúchos e suas lutas pela liberdade, ao seu espírito guerreiro contra as tiranias...enfim, sem palavras, tradição e coração é tudo.
Baita letra, retrata os peões traídos por seus patrões (porongos é o melhor exemplo). Os caudilhos nunca quiseram mudança, apenas a manutenção de seus privilégios!
Vc e meio burrinha.Sabe um pouco da historia?Esse cara e um icone,narrando o que aconteceu realmente.Vai levantar os peitos caidos e reconstitiur "a dita cuja,presenciada por varias pessoas!
a letras não passa de sinceros lamentos de soldados rasos que deram o sangue pela causa , para depois verem acordos deploraveis de oficiais para oficiais
Concordo, porém dizer QUE A LETRA NÃO PASSA DE !!!!, aí devo discordar do amigo, pois trata-se de uma, qui-sá , a mais bela delas dentre as tantas que temos no RGS.
A tristeza que ele interpreta essa música, como se estivesse num desabafo com o ouvinte... quem hoje em dia canta com essa veracidade? Um momento único...
Nego do Cavaco, vai tocar tua pagodeira no Rio. Aqui no sul é diferente, aqui tem música de verdade, música que retrata a história do povo gaúcho ! Sabe cantar o hino do teu estado ? Aqui eu canto: COMO AURORA PRECURSORA DO FAROL DA DIVINDADE, FOI O 20 DE SETEMBRO, PRECURSOR DA LIBERDADE ...
Na minha humilde interpretação, o cantor com essa letra critica os acordos e os benefícios q os coronéis tiveram ao fim das revoluções, principalmente a de 35 onde os oficiais farroupilhas mantiveram suas patentes no exército imperial e os negros n foram alforriados como prometido, para ficar só num exemplo.
a letras não passa de sinceros lamentos de soldados rasos que deram o sangue pela causa , para depois verem acordos deploraveis de oficiais para oficiais
Pra mim é o retrato de quase todas as guerras onde os moços costumeiramente perdem a vida em batalhas que muitas vezes nem sabem o significado. Mas acima de tudo, a letra me reporta aos lanceiros negros, que foram brutalmente traídos pelos seus "donos", que prometeram suas alforrias em troca de seus sangues corajosos na linha de frente das batalhas travadas na Revolução Farroupilha.
Não falando dessa rica música deixada por esse mestre Leopoldo Rassier....mas nos dias de hoje nada mudou, quem fica com os méritos são aqueles porcos de Brasília....ou coronéis corruptos...ou generais vendidos....quem é mandado raramente é agraciado...na verdade caminhamos todos para o mesmo lugar...não há porque essas coisas ridículas de pedaços de metais (medalhas) pendurados na roupa e mártires entre outros...
Canto que cala FUNDO nesse meu peito de ex-soldado, de gaúcho que não se entrega... Se preciso fosse, pra defender esta terra, eu iria pra guerra, Pois tudo que peço, é um pedaço deste chão. Medalhas, antes de mais nada, pedaços de metal e palha, Não alimentam a alma, nem garantem paz no coração.
Basta ouvir pra responder pq.amo minha cultura e músicas. Sem demérito as demais.mas são letras de conteúdo pra se ouvir e refletir. Parabéns pelo vídeo.