Quando eu era pequena essa poesia passava todos os dias na rádio em Itaqui, todos os dias eu e meu vô sentavamos do lado do rádio para ouvir, e todos os dias eu chorava.
Racista, xenófoba... Deverias respeitar os nordestinos da mesma forma com a qual eles nos respeitam. Em nenhum momento Galo Pernambucano desrespeitou nossa cultura.
Sou mineiro e moro ha anos no RS, me impressiono em ver como os gaúchos admiram os mineiros e nossos costumes. Isto me faz a cada dia admirar este povo e sua cultura assim como admiro o povo nordestino e suas culturas variadas. Nós do sudeste praticamente não temos culturas tradicionalistas, mas sempre admirei o nordeste, norte e sul pelas suas culturas. Parabéns!
Sou paranaense , minha alma, meu coração, meu sentimento é gaúcho, nunca me identifiquei tanto com as músicas raíz, nativista, trovas, não existe luxo maior que uma fogueira e música do rio grande.
Poesias gaúchas são todas emocionantes sou de Cuiabá mais adoro a música gaúcha ...legal tbm é jayme Caetano com sua poesia (bochincho e galo de rinha)
Minha filha quando pequena, aos mais ou menos 9 anos se emocionava com essa poesia e lagrimava quando escutava🐕💕Sempre amou essa poesia e sentia pelo cusco, guaipeca amarelo🐕💕Hoje residimos no Paraná, metropolitana de Curitiba e ela continua amando suas raízes 👏👏🐕💕😘😘😘
ESTAVA SOZINHO...FAZENDO UM TRABALHO EM CASA... BEBENDO MINHA CERVEJA... E FIQEI OUVINDO ESSA POESIA... COMECEI A CHORAR... POIS AMIGOS NUNCA TIVE...A NAO SEU MEU CUSCO AMIGO!...😥😥😥
Escuto esse poema dês dos meus 8 anos , sempre chorei a escutar esse poema , hoje aos 26 anos anda choro ! Amo esse poema ! Quem teve um cusco e o amou de verdade sabe a dor de perder um cusco! Eu gostava do meu cusco bicho não tem alma eu sei bem ,mas será que vivente tem?! És a pergunta ... Muito bicho tem muito mais compaixão e amor que muito ser humano !
No meu trabalho aaamam a cultura gauchesca, aqui em Pinhais metropolitana de Curitiba, apresentei essa poesia, só faltavam chorar de emoção, só falam de cusco, de guaipeca🐕💕... 👏👏👏
Já escutei umas 100 vezes, e não me canso de escutar: baita interpretação. "Que diacho, eu gostava do meu cusco." Não maltratem os bichinhos, eles só nos dão carinho.
Lutem não desitam Sul do Brasil PR-SC-RS mantenham firme o muro que protege a tradição das invasões dessa modernidade que nao agrega nada de bom a vida do se humano ! Deus abençoe todas as roças e galpões dessa terra de Santa Crus !
Que Diacho! Eu Gostava do Meu Cusco Entendo. Envelheci entendendo. Bicho não tem alma, eu sei bem, mas será que vivente tem? Que diacho! Eu gostava do meu cusco. Era uma guaipeca amarelo, baixinho, de perna torta, que me seguiu num domingo, de volta de umas carreira. Eu andava abichornado, bebendo mais que o costume, essas coisa de rabicho, de ciúme, vocês me entendem? Ele entendeu. Passei o dia bebendo e ele ali no costado me olhando de atravessado, esperando por comida. Nesse tempo era magrinho que aparecia as costela. Depois pegou mais estado mas nunca foi de engordá. Quando veio meu guisado, dei quase tudo prá ele. Um pouco, por pena dele, e outro, que nesse dia, só bebida eu engolia por causa dos pensamento. Já pela entrada do sol, ainda pensando na moça e nas miséria da vida, toquei de volta prás casa e vi que o cusco magrinho vinha troteando pertinho, com um jeito encabulado Volta prá casa, guaipeca! Ralhei e ralhei com ele. Parava um pouco, fugia, farejava qualquer coisa, depois voltava prá mim. O capataz não gostou, na estância só tinha galgo, mas o guaipeca ficou. Botei-lhe o nome de sorro, as crianças, de brinquinho, mas o nome que pegou foi de guaipeca amarelo. Mas nome não é o que importa. Bicho não tem alma, eu sei bem. Mas será que vivente tem? Ficou seis anos na estância. Lidava com gado e ovelha sempre atento e voluntário. Se um boi ganhava no mato, o guaipeca só voltava depois de tirá prá fora. E nunca mordeu ninguém! Nem as índia da cozinha que inticava com ele. Nem ovelha, nem galinha, nem quero-quero, avestruz. Com lagarto, era o primeiro e mesmo pequininho corria mais do que um pardo. E tudo ia tão bem... Até que um dia azarado o patrãozinho noivou e trouxe a noiva prá estância. Era no mês de janeiro, os patrão tava na praia, e veio um mundo de gente, tudo em roupa diferente, até colar, home usava, e as moça meio pelada, sem sê na hora do banho, imagino lá no arroio, o retoço da moçada. Mas bueno, sou d'outro tempo, das trança e saia rodada, até aí não tem nada, que a gente respeita os branco, olha e finge que não vê. O pior foi o meu cusco, que não entendeu, por bicho, a distância que separa um guaipeca de peão da cachorrinha mimosa da noiva do meu patrão. Era quase de brinquedo a cachorrinha da moça. Baixinha, reboladera, pêlo comprido e tratado, andava só na coleira e tinha medo de tudo, por qualquer coisa acoava. Meu cusco perdeu o entono quando viu a cachorrinha. E lhes juro que a bichinha também gostou do meu baio. Mas namoro, só de longe que a cusca era mais cuidada que touro de exposição. Mas numa noite de lua, foi mais forte a natureza. A cadela tava alçada e o guaipeca atrás dela entrou por uma janela e foi uma gritaria quando encontraram os dois. Achei graça na aventura, até que chegou o mocito, o filho do meu patrão, e disse prá o Vitalício que tinha fama de ruim: Benefecia o guaipeca prá que respeite as família! Parecia até uma filha que o cusco tinha abusado. Perdão, lhe disse, o coitado não entende dessas coisa. Deixe qu'eu leve prá o posto do fundo, com meu compadre, depois que passá o verão. Capa o cusco, Vitalício! E tu, pega os teus pertence e vai buscá o teu cavalo. Me deu uma raiva por dentro de sê assim despachado por um piazito mijado e ainda usando colar. Mas prometi aqui prá dentro: mesmo filho do patrão, no meu cusco ninguém toca. Pego ele, vou m'embora e acabou-se a função. Que diacho! Eu gostava do meu cusco. Bicho não tem alma, eu sei bem. Mas será que vivente tem? Campiei ele no galpão, nos brete, pelas mangueira e nada do desgraçado. No fim, já meio cansado, peguei o ruano velho e fui buscá o meu cavalo. Com o tordilho por diante, vinha pensando na vida. Posso entrá numa comparsa, mesmo no fim das esquila. Depois ajeito os apero e busco colocação, nem que seja de caseiro, se nã me ajustam de peão. E levo o cusco comigo pois foi o único amigo que nunca negou a mão. Nisso, ouvi a gritaria e os ganido do meu cusco que era um grito de susto, de medo, um grito de horror. Toquei a espora no ruano mas era tarde demais. Tinham feito a judiaria e o pobrezinho sangrava, sangrava de fazê poça e já chorava fraquinho. Peguei o cusco no colo e apertei o coração. O sangue tava fugindo, não tinha mais esperança. O cusco foi se finando e os meus olho chorando, chorando que nem criança. Que diacho! Eu gostava do meu cusco. Bicho não tem alma, eu sei bem. Mas será que vivente tem? Nessa hora desgraçada o tal mocito voltou prá sabê pelo serviço. Botei o cusco no chão, passei a mão no facão e dei uns grito com ele, com ele e com o Vitalício! Ele puxô do revólver mas tava perto demais. Antes que a bala saísse, cortei ele prá matá. Foi assim, bem direitinho. Eu não tô aqui prá menti. É verdade qu'eu fugi mas depois me apresentei. Me julgaram e condenaram mas o pior que assassino, foi dizerem que o motivo era pouco prá o que fiz... Que diacho! Eu gostava do meu cusco. Bicho não tem alma, eu sei bem. Mas será que vivente tem? Alcy José de Vargas Cheuiche (Por Odilon Ramos)
Odilon Ramos foi é e sempre será o maior poeta do nosso Rio Grande do Sul. Cada vez que escuto me emociono. São historia reais sem explicação. Vivas ao Rio Grande do Sul
Escutando hoje. Domingo de frio. Moro em Sta rosa Rs. E tem uma amiga CADELA AMARELA que para na porta da minha loja para me visitar quando sai para camperear. Esse poema foi TOCADO por varios anos no programa AMERICA CANTA do saudoso locutor VALDIR RIBEIRO na GUAIRA FM DE STA. ROSA. nas manhas de domingo
Um amigo meu declamou esta poesia no meu aniversario de 13 anos, ao final todos choravam. Acho que foi o melhor presente de aniversario que ganhei pois carrego comigo a lembrança até os 42 anos.
Eu tbm chorei. A 13 dias perdi meu gato. Fiz todo o possível. Mas ñ deu. Chorei por trez dias. Agora minha cachorra Pastor Belga. Ta se indo. Ja to sofrendo. Como doi. Meus amimais amo feito um familiar.
Sou Gaúcho e hoje moro aqui em Olinda-Pernambuco,Para nós um Cusco se equivale a um Amigo de Todos momentos,seja com Sol ou Chuva está sempre a nosso lado...NÃO importa raça ou procedência..cor ou pêlo...Seu Cusco é seu irmão mais puro e nobre que Deus nos deu...NÃO te cobra NADA e está sempre a seu lado..Quem tem um a seu lado sabe o que estou retratando...Buenas Tardes a Todo Povo.
Conheci os dois o autor e o Odilon trabalhei em Alegrete Baita chão em frente a Casa do seu Alci meu pai Jesus Domingues Severo rodava todos os domingos no programa Céu e Querencia está poesia na Rádio Quaraí Saudade meu pai já partiu mas fica a Saudade, ainda mais escutando está poesia!!
Buenas, sou do solo farrapo, oque tenho a dizer é assim ; se tratando de cultura , o meu pago é um dos grandes precursor, seje na música ,na arte, na gastronomia ,e nas pelejas ,somos um marco ,um parâmetro de lealdade ,sou de Torres ,sou Brasileiro ,sou eternamente GAUCHO!!!!!
05 de Janeiro de 2023! Odilon Rosa que luxo essa poesia e sua interpretação um primor ... Eu ja conhecia sua arte ìlOs sentimentos que enobrece o peito de emoções, cada palavra sentida como se estivéssemos ali , vendo, escutando e presenciando cada momento... Parabéns a sua dedicação e seu talento ,trabalho lindo ...
Eu aqui escutando essa obra-prima sobre um dos seres que mais amo na vida, e um vizinho ignorante soltando fogos de artifício, colocando minha cusquinha em desespero. É o tal do vivente, que tenho certeza que não tem alma.