Locomotivas Elétricas Esquecidas - FerroHistória #13 

Obrigado!

Que legal essa informação, Luiz, nunca tinha ouvido isso antes. Abraços!

Eu não adicionei ela nesse vídeo porque eu pensava que ela era bem conhecida, mas agora pesquisando um pouco mais para outro vídeo, eu percebi que ela é mais desconhecida que as elétricas da Metropolitan Vickers. Obrigado pelo comentário! Abraços!

Obrigado!

Bem possível, sem contar que as ferrovias mais "pobres" eram meio que obrigadas a comprar material IRFA ou recebiam menos verbas federais. Abraços.

@@JJEF_Producoes A RFFSA deu sorte que Leste Brasileiro não eletrificou trechos em serras,a vergonha seria tanta que a RFFSA baixaria as locomotivas em uma semana.

Provavelmente ela teria que operar as locomotivas de um jeito ou outro, ou então os administradores iam para a solitária... (não tinha essa de devolver locomotiva para o fabricante, igual foi com as SD70 da ALL).

@@JJEF_Producoes Hoje tava no grupo da RMV no face,um cara falou que uma elétrica explodiu em MG por causa da voltagem,ele com certeza se referia a Siemens B-B,eu em si acredito que é alguma lenda,se fosse verdade todos saberiam.

@@JJEF_Producoes Bom dia, Jônatas! Muito bom o seu vídeo, gostei. Pelo que pude pesquisar na biblioteca da SR.7/Salvador da RFFSA (hoje essa biblioteca não existe e nem sei o que foi feito do seu acervo) na década de 1990, as locomotivas elétricas IRFA sempre foram classificadas como "imprestáveis" nos próprios relatórios anuais da VFFLB (Leste Brasileiro). O seu vídeo mostra fotos feitas por mim de 3 (três) dessas máquinas nas antigas oficinas de Aramari, localidade próxima a Alagoinhas, na época um verdadeiro cemitério de material rodante da SR.7. A eletrificação das linhas da VFFLB (231 km no total) foi feita entre 1948-54. No entanto, a linha tronco entre Mapele e Alagoinhas foi erradicada já a partir de 1972 em virtude dos constantes furtos da rede aérea, da baixa produtividade e disponibilidade das locomotivas IRFA e da má qualidade da via permanente. Na verdade as linhas férreas da Bahia jamais foram de primeira qualidade e a ferrovia daqui - financeiramente deficitária como a maioria das ferrovias brasileiras até a formação da RFFSA em 1957 - não teve o mesmo protagonismo que a Paulista, a Santos a Jundiaí, a Mogiana, a Central do Brasil, a Sorocabana e outras ferrovias do sul-sudeste. Vale lembrar que a Bahia, até o ano de 1970, fazia parte da Região Leste (juntamente com Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e só naquele ano passou a fazer parte da Região Nordeste, após uma reorganização geográfica realizada pelo IBGE. São Paulo fazia parte da Região Sul e passou a ser Sudeste também naquele ano - junto com o Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A eletrificação da VFFLB ocorreu em uma tentativa de diminuir a dependência da tração a vapor, que queimava lenha de baixo teor calorífico em uma região com baixo índice de geração de cargas. Essa ferrovia já havia introduzido a tração diesel-elétrica em 1938 na região do Recôncavo Baiano (próxima a Salvador) com 3 (três) locomotivas English Electric de fabricação inglesa de rodagem 1-D-1, aproveitando as recém-descobertas jazidas de gás natural e petróleo na região de Aratu, onde foi construída, pela ferrovia, uma usina geradora de energia elétrica. Para finalizar, após a desativação das locomotivas elétricas IRFA a SR.7 recebeu da SR.2, por volta de 1982, 5 (cinco) locomotivas elétricas Metropolitan Vickers que operaram nas antigas linhas da RMV em Minas Gerais. Pelo que consegui apurar nos anos 1990 essas Metrovick operaram no trecho eletrificado entre Candeias e Salvador até por volta de 1987. Fotos feitas por mim dos restos de 3 (três) dessas locomotivas nas antigas oficinas de Periperi (subúrbio de Salvador) também foram divulgadas no site do Eliezer Magliano. No início da década de 1990 apenas os 14 km de linhas entre Salvador e o subúrbio de Paripe continuavam eletrificados. O trem de subúrbio de Salvador foi erradicado há dois anos e, no seu lugar, o governo estadual pretende construir um VLT que praticamente ainda não saiu do papel, as poucas obras continuam paradas (um consórcio chinês venceu a licitação). Desculpe-me pelo tamanho do texto. Um grande abraço e continue com o seu excelente trabalho!

Obrigado pelo comentário! Abraços!

E diesel juntas. Abraços!

Está em nossos planos, no momento estamos trabalhando no vídeo das Vandecas/Vanderléias. ;) Abraços!

@@JJEF_Producoes No final a boxcab 320 nunca passou de locomotiva-bomba.

KABUUM! hehehe

Estamos preparando um vídeo para contar a história delas. Abraços! ;)

Grato pela informação. Abraços

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK