Se existe algo que a gente pode dizer que aterroriza qualquer um que vai tocar piano é ter que tocar coisas onde é preciso abrir muito a mão. Abrir demais a mão faz com que ela fique muito tensa e isso deixa a execução da música extremamente difícil, além de se correr o risco de lesão.
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Sabendo disso, os mais espertinhos logo procuram encontrar soluções para tocar coisas que demandam uma boa extensão das mãos, de um jeito malandro, um jeitinho maroto, procurando alguns atalhos. No fundo os atalhos se resumem a uma única ideia: não abrir a mão tanto assim conectando menos as notas e muitas vezes não abrindo quase nada, tocando com um dedilhado alternativo e ligando as coisas com o pedal de sustentação.
Só que essas soluções sabidonas raras vezes oferecem ao pianista o que ele de fato gostaria de fazer. O fato é que certas dificuldades quando não são enfrentadas de peito aberto, não são superadas. Lembrando-se sempre da máxima "só se supera o que se assume", é preciso tomar coragem e pegar a tal da dificuldade pelos cabelos.
Quem fala em tocar algo com a mão aberta fala automaticamente no primeiro dos estudos de Chopin o Opus 10 n. 1. Outro exemplo também, ainda nos estudos de Chopin, é o Op. 25 n. 1.
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3 окт 2024
