Cheguei a esse vídeo professor tentando entender um pouco uma personagem da Elena Ferrante, a Délia, de Um Amor Incômodo. Um trauma de infância (abuso sexual), o sentimento de desajuste social, a relação ambígua com a mãe, sentimento de culpa, violência dos homens q a cerca, e a confusão do Eu da personagem com a mãe "Amália existira. Eu sou Amália". Pensei justamente essa aproximação entre neurose e psicose, pois parece q a personagem está inscrita no duplo conflito entre seu desejo (isso) e no conflito com o mundo externo.
Importantíssima a passagem fazendo relação da luta anti manicomial com uma melhor aceitação ou com uma abertura para o modo de funcionamento psicótico.
Que ótimo me deparar com esse vídeo! Estava mesmo pensando sobre estas questões no final de semana junto com outra colega. Gratidão pelo seu conhecimento compartilhado, Fábio 😉
Muito obrigada pelos vídeos muito interessantes.Vou recomendá-lo para meus alunos do Curso de Especialuzação em Psicoterapia Psicanalítica aqui em São Paulo.
Muito obrigada Fabio. Tenho acompanhado seu canal e tem me ajudado muito com a prática clínica. Esse método, pegar um trabalho de Freud e discutir no passo a passo, facilita muito. Caso você tenha grupos de estudo, tenho interesse em participar.
Oi, Graziele! Que bom que tá ajudando! É esse mesmo o objetivo do projeto de extensão. Fico feliz. Sim, o grupo de estudos / Pós se reúne às 2as, das 13h às 15h, na Fafich. Se quiser participar me manda um email! fabiobelo76 gmail.
Bom dia! Sou estudante de psicanálise e esse mês preciso fazer uma apresentação da construção melancólica na psicose, vc tem algum vídeo ou material nessa direção? Poderia me indicar algum material? Obrigado pela pretensa.
Tenho dúvidas... O desejo é satisfeito só de trocar de uma representação pra outra? Ou, depois de trocar, precisa ter saída motora? O sintoma é saída motora? O afeto, por si, já é saída motora (tipo o medo do Hans)? p.s.: parte dooiiiss!!
Sim, o próprio fato de o desejo se representar - e trocar de representação - já o realiza, de alguma forma, mesmo que sempre parcialmente... Não precisa ter saída motora! É isso q faz o sonho, o delírio e a fantasia serem, eles mesmos, realização de desejo. A saída motora é a ação mesmo, isto é, do sintoma físico à ação cotidiana, tudo entra aqui: a dor de barriga, ao suor do fóbico, a insônia do obsessivo... tudo q é comportamento efetivo.
Amigo, acredito que uma linguagem mais simples que essa não vai ter, pois, apesar do uso dos termos técnicos que se fazem necessários para abordar esta temática, o assunto foi muito bem articulado e explicado de forma clara e objetiva. Se por acaso estiver procurando por um "autodiagnóstico", te aconselho a não cair nessa, pois a questão é muito mais complexa e não deve ser reduzida a uma simples relação de nexos causais...
Olá, professor. Uma pergunta. Para Freud, relação sexual entre homens era perversão? Estou lendo, um livro clínico dele e, parece que ele afirma isso. Pode ser que a minha leitura necessite de uma melhor investigação. Obrigado.
Muito obrigada pelos vídeos muito interessantes.Vou recomendá-lo para meus alunos do Curso de Especialuzação em Psicoterapia Psicanalítica aqui em São Paulo.