Parabens Nuno por todas as factuais explicacoes dadas na Prova Oral. Ate ter ouvido que vives em Manchester estava bastante admirado da forma como falaste. Mas depois, tudo ficou mais claro: nao precisas da investigacao portuguesa (oximoro) para nada :) :). Tenho formacao em economia, facilita perceber o que falas, mas desejo grande sucesso para o teu livro! Parabens
É preciso saber distinguir conceitos e campos diferentes, como os positivos das políticas económicas e de educação do Estado Novo, e os negativos da falta de liberdades. É preciso vir alguém de pensamento independente como o Nuno Palma para explicar isto muito claramente ao país, mas o Alvim deu um bocado vibe de quadrado ao continuar a bater na mesma tecla em relação a isto, sem ser capaz de sair da obscurantista mentalidade nacional dominante em relação a este aspeto, e fazer afirmações muito mal puxadas como "vejo-te a dar mais raspanetes na esquerda do que na direita" quando o convidado foi muito claro que isto não é um livro político.
Em Portugal, o pequeno investigador não consegue obter ganhos atractivos com os produtos financeiros porque tem de suportar elevados custos de gestão de carteira, impostos pesados e dificuldades de controlo da agilidade das operaçóes de compra e venda, sempre dependentes de intermediários. Quem ganha com o mercado financeiro são os seus operadores internos.
Imagina não saberes quais são as taxas reais de IRS do teu país, mas ligas para um programa de rádio para passar atestados de ignorância a um Professor de Economia de uma das mais reputadas universidades do mundo....
Faz parte de uma grande fatia da população portuguesa que não sabe reconhecer os limites do seu próprio conhecimento - algo fundamental em cidadania saudável.
Penso que se poderia alterar o modo como se avalia os fundos europeus, hoje são medidos pela sua execução, e não pelo seu sucesso , vamos pegar nos fundos dados à 10 anos e como foram aplicados e qual o seu sucesso e incremento no crescimento do país. Iríamos verificar que os fundos são um saco roto .
Oh sr Alvim, a nivel económico, basta ver a industria do nosso pais, desde a Lisnave, comecou antes do regime, industria conserveira entre outros...mas onde a economia do pais esteve alta nas décadas de 50/60s do séc XX
Já tinha mostrado o Grande Sr Medina Carreira mostrou gráfico a mostrar a economia de Portugal em 100 anos, 1900 a 2000. Portanto, passou o estado novo
Quando ele fala do Estado Novo, é verdade.... Aliás, foi exatamente isso que aconteceu na Alemanha na década dos anos 30. Em termos económicos, a Alemanha foi excepcional. Mas isso ninguém fala
Aqui o nosso Nuno Palma, tirou um doutoramento sem ter feito trabalhos de casa. xD. O ouvinte é o espelho perfeito da falta de capital humano de que o Nuno fala no seu livro.
Este Alvim é um bocado tecla 3. Pqp, sempre a insistir na asneira. Houve convergência económica e educativa durante o estado novo, ponto final parágrafo.
O Sr ao telefone deve viver num outro país. Nos finais de 1990/2000 muitos que andavam de BMW, Mercedes recebiam apoios nas propinas e não só, que outros que andavam de Corsa, Fiat Uno e não tinham ajudas... Se calhar ainda continua...
E aqueles casos em que um colega que chega todos os dias de mercedes á universidade, fica também com uma bela bolsa de estudo!! Superior a muitos que bem precisam dela!
"Foi no tempo do estado novo que Portugal mais convergiu economicamente em relação ao resto da Europa, nomeadamente no meio do século XX".. Com esta afirmação ficou apresentado!! No meio do século XX a Europa central só estava de rastos depois de uma guerra mundial que os deixou arrasados a todos os níveis.. Diz que nao queria fazer uma apología ao fascismo mas foi o que pareceu..
Portugal é um país pobre porque quando teve condições não transformou a riqueza que tinha em novas riquezas. Mesmo quando foi rico o povo vivia na miséria. Até ao século XIX a maioria era analfabeta e os poucos que não eram tinham apenas a 3 ou a 4 classe. Nunca se preocupou em industrializar o país e, mesmo atualmente, prefere atrair indústrias estrangeiras praticando uma política de baixos salários. Não consegue dar salários justos aos portugueses obrigando- os a emigrar. A realidade é que Portugal é para poucos portugueses. O que consegue amealhar é para repartir com meia dúzia que brigam para ter o poder e mante- lo.
Mais uma vez, aprendi que o nosso atraso não tem nada a ver com uma melhor educação, saúde e justiça mas tão somente com o ter mais ou menos dinheiro. Então viva o dinheiro, a única razão da evolução e felicidade de um povo… A Suíça tem muito dinheiro porquê? Será por ter o maior nível de educação/instrução do mundo?
A ideia de que o Estado Novo foi dos "regimes" da História de Portugal que mais contribui para o desenvolvimento do país é ignóbil e asinina. Tudo bem que os níveis de analfabetismo desceram bastante de 1928 para 1974. Mas é preciso não insultar a inteligência do cidadão médio. Na verdade, os governos desse regime tiveram todas as condições e mais algumas para erradicar de vez o analfabetismo na sociedade portuguesa. Não o fizeram ou porque foram incompetentes ou porque não o quiseram. Afinal de contas, para além de não existir oposição, o governo podia reinar a seu belo prazer pois o poder legislativo do parlamento era só para enfeitar. Portanto essa narrativa que Oliveira Salazar, Marcelo Caetano e os seus ministros de educação se preocuparam muito com os níveis de literacia dos portugueses é manifestamente falsa. Não se pode comparar a capacidade governativa a nível de políticas públicas de um regime ditatorial com a de um regime democrático, onde regularmente são realizadas eleições livres. E querer separa de forma majestática as águas, invocando critérios de objectividade científica é intelectualmente desonesto.
Não percebeu nada do que foi dito. O Nuno Palma diz apenas que foi no Estado Novo onde se verificou o mais rápido crescimento económico e quando Portugal mais convergiu com a Europa. Isso é um facto. Se isso coincidiu com qualidade de vida e para melhorar os índices sociais é outra coisa. O que o Nuno Palma defende é que os 50 anos de democracia foram, do ponto de vista económico, desaproveitados.
@@sergiocosta1816 desculpe mas o senhor é que parece que não leu o livro de Nuno Palma. nomeadamente a parte entre as páginas 230 e 253, que parece um autêntico exercício de recuperação histórica de um regime que granjeou de condições que nunca nenhum outro regime desde 1820 até 2023 beneficiou. Veja-se aliás, mais uma passagem, desta vez da página 264: "Como já referi, o Estado Novo correspondeu, pelo contrário, ao início de um período de recuperação do atraso, especialmente ao nível do combate ao analfabetismo entre as crianças, criando assim condições para acabar com o analfabetismo a prazo. Por volta de 1900, três quartos dos portugueses eram analfabetos, estando a maioria dos que sabiam ler concentrados em Lisboa e no Porto. Chegando a 1974, ainda mais de 20% da população era analfabeta. Isto correspondia, contudo, a uma herança anterior, de que poucos falam sem refletir sobre o progresso que tinha existido." Para bom observador, é fácil de identificar os exercícios de propaganda encapotada disfarçada de objectividade científica... Basta apresentar dados descontextualizados e sem fazer comparações geográficas...
@@sergiocosta1816É a ridícula ideia subjacente ao pensamento do Dr Nuno Palma. Ok, o povo passava fome nos campos, a maioria da população era analfabeta, mas os cofres do Estado estavam cheios, que maravilha.
