Portugal tem cerca de 300 anos de atraso em relação ao desenvolvimento económico e social dos países europeus do 1.º mundo. Agora, do ponto de vista técnico, é claro que o doutor Nuno Palma tem razão nos defeitos que aponta.
Os piores governantes de Portugal: ex-aequo, Pombal, Pedro do Brasil, e Afonso Costa. Sem Pombal não teria havido Pedro do Brasil, e sem estes dois não teria havido Afonso Costa. Portugal hoje não existe, só existe formalmente. A destruição de valor/ valores morais, éticos, nos últimos 300 anos foi avassaladora. Portugal é um país completamente perdido. Os últimos 50 anos foram terríveis, com três bancarrotas em 40 anos. Algo idêntico à destruição Pombalina, à destruição levada a cabo por Pedro do Brasil na Guerra Civil e no pós-guerra civil, e a destruição levada a cabo por Afonso Costa e seus correligionários. Estes três nomes que referi eram maçons. São como que três em um, espécie de trio destruidor. Todos dentro da mesma cartilha maçónica. A maçonaria e o marxismo foram as grandes alavancas da destruição de Portugal acontecida nos últimos 300 anos. Não há em Portugal “rotunda” política, cultural, de justiça, de comunicação social, etc, que não tenha os seus maçons e os seus marxistas de estimação. Nos últimos 300 anos Portugal foi virado de pernas para o ar. Há que repôr Portugal no seu sítio. Parece impossível que tal aconteça, sobretudo se os parâmetros estruturais da sociedade portuguesa se mantiverem. Mas acredito que é possível trabalhar para construir um Portugal digno, mas muita coisa terá de mudar. Muita coisa mesmo! Muito do chamado “desenvolvimento” que temos hoje, as pessoas viverem melhor, desenvolvimento material, foi conseguido à força de destruir valores éticos/morais insubstituíveis. Um país onde não há patriotismo, valores morais/éticos sólidos, isto é, um pais como o que temos de liberalismos, liberalidades e permissivismos, é um país próximo da anarquia. Portugal não está longe da anarquia. A matriz portuguesa era Católica e as ideologias maçónicas e marxistas destruiram-na. Ficou o nihilismo, o facilitismo, o consumismo, o conformismo, o egoísmo, o oportunismo, o ateísmo, o esquerdismo/socialismo/comunismo/bloquismo comunista, o panfletarismo, o homosexualismo, o imbecilismo. Tudo isto com muita inveja à mistura, a inveja que Luis de Camões colocou, premonitoriamente, como última palavra dos Lusíadas. Nem ele imaginava o potencial de negatividade que se iria instalar umas centúrias depois. Este assunto parece que não tem fim, mas movendo algumas peças estruturalmente importantes nesta espécie de xadrez, é possivel mudar para melhor. Não poderá é tal vir a ser feito com facilitismos, etc. O Doutor Nuno Palma é uma lufada de ar fresco nesta historiografia bafienta, que é a historiografia portuguesa. Espero que continue e que perceba que não é com liberalismos que se lá vai. O liberalismo é um facilitismo, e não é difícil de perceber porque o é. Onde há sangue, suor, e lágrimas há mais sucesso do que em todos os liberalismos do mundo. Uma sra. estrangeira Católica, mas pouco praticante, disse uma vez a um irmão meu, que a fasquia de Jesus Cristo é muito elevada. Ela foi honesta ao dizer isto, mas revelou o seu materialismo, o seu conformismo, a sua falta de vontade e de fé, e a sua preguiça.
Os primeiros três muntos são medonhos mas a intervenção do Prof. Nuno Palma é de realçar e aplaudir. Iniciei a leitura do seu livro e estou a gostar bastante. Continue, cumprimentos.
Sobre o atraso português, eu pessoalmente sou bastante optimista e digo isto com respeito pois sei que devo ser isolado mais uma vez. Portugal é hoje um País educado que conseguiu o catching up com a UE na condição de saber se manter na sua divisão. A nossa divisão em termos futebolísticos é de uma Polónia, República Checa, Eslovenia, Bulgária, Grécia, Hungria, e Roménia. As chamadas pela Segunda conferência internacional sobre economia portuguesa do German Marshall Fund que nos ajudou muito pos CRP76 pequenas economias abertas. Pois percebia se que apesar de Portugal e Grécia, na mesma divisão, estarem no bloco ocidental não deixavam de estar equiparados aos demais países, hoje todos na UE. A questão é longa e interessante. Mas chegamos a uma indústria variada, que paga o que importa e incorpora por vezes de muito alta competitividade (além dos sexy sapatos expostos em Milão, os moldes de plástico que toda a indústria automóvel europeia nos vem comprar). Na agricultura, apesar de claros problemas ambientais e de sustentabilidade a prazo a pouca produção de alto valor que exportamos paga a enorme massa do que comemos. Problemas. O Euro pois não somos competitivos em regime de Euro e a experiência recente mostra que é melhor trabalhar a ser subsídio dependente, a corrupção desproporcional para o Pais da dimensão do nosso, e a desertificação humana agravada por políticas de interior completamente erradas em gestão do curto prazo. Se não fossem estes tres muito grandes problemas que não são insolúveis, Portugal não está tão atrasado assim. Um País que produz universitários que exporta para fora nas Engenharias, Medicina, Enfermagem etc...
Infelizmente o meu filho terminou o 12 ano com uma professora que fazia questão de gabar de dar más notas e acabou por condicionar quase todos os alunos que a tiveram. Isto porque estava à beira da reforma e no sistema atual, já não havia consequências. Isto foi ao meu filho pelo próprio concelho diretivo.
É importante entender que o Terremoto é uma tragédia humana e por isso impressiona. Mais uma vez, Mary del Priore refere que os mortos foram embrulhados em mortalhas e deitados ao mar assim a navegação foi possível o que levantou uma quase Maria da Fonte pois eram os defuntos privados do seu direito ao funeral. A necessidade falou mais alto e acabou por entender se. O Terremoto marca pela tragédia humana. Remeto para o Poema sobre o Terremoto de Lisboa de Voltaire. Não é por ser passado que a dimensão humana pode ser esquecida ou hoje nenhum de nós vale nada. O que pode ser preocupante em sede de direitos, liberdades e garantias.
Concordo com a afirmação de que Portugal é um País muito mal gerido. A culpa é das cúpulas e não de quem trabalha. Os níveis de produtividade do trabalho, uma vez que já não há trabalho infantil estão correctos. O problema é dos quadros dirigentes aos vários níveis e nos vários sectores, público e privado.
Peço desculpa, sem querer colocar me no meio. D Brites de Almeida existiu. Fonte Eduardo Marrecas Ferreira, Aljubarrota. Não é simplesmente identitário.
E D José I recompensou muito bem o seu criado feito Conde de Oeiras cuja propriedade inscrita na Região demarcada do Douro Vinhateiro ia de Oeiras ao Alto e ao Arco do Carvalhao em Lisboa. Também a Denominação de origem protegida é marca real. A historiografia não se enganou D José I O Reformador. Chamem me conservador, sou Republicano e fico ofendido se alguém me chamar fascista.
Enfim o ódio a Monarquia muito típico da Direita não justifica dizer que se abotoavam com tudo. A Coroa era instituição, a Casa Real era a mais pobre de toda a Fidalguia. Também há que ter este aspecto em conta. Apesar de a Casa de Bragança ter tido muita energia em 1640 por ser a mais rica. O que ajudou em muita coisa embora o financiamento de 1640 fosse inglês. Mas logo a casa de Bragança ficou pobre. Justiça seja feita, goste se ou não da Monarquia o que é legítimo pois este não é o corrente sistema de Governo.