Eu me encaixo (ava) no grupo que acha (va) que o amor nasce da convivência, agora entendi o posicionamento contrário. Na verdade, o meu grupo era o de que acreditava que o conhecer os detalhes, as minúcias e até os defeitos do outro fazia com que o amasse, e, para mim, esse conhecimento só era adquirido na convivência. No entanto, partindo do pressuposto de que nem eu mesma me conheço e que só a convivência com o outro é o que me desvenda, faz TODO SENTIDO dizer que o amor surge antes, e isso inclui afirmar que existem partes de mim que não quero, que não aceito e até mesmo que não vejo. A convivência faz com que eu conheça conscientemente o meu par, na medida que eu mesma vou me conhecendo. Mas o amor, o amor antecede qualquer conhecer, pq ele é sentir. Maria Homem você dá muitos nós na minha cabeça, mas isso faz com que eu os localize e coloque os fios conectados 🌹
Acho que a sua colocação está mais para a ideia de amor do budismo e não o amor romântico, que seria o amor desapegado e sem exigências que aí sim precede o próprio conhecer o outro. Quanto a ideia de amor romântico ela é bem contrária, aliás como praticamente todos os psicanalistas, e essa ideia estaria mais ligada à paixão, que é bem diferente de amor
e em relação às amizades, qdo houver a primeira chance do(a) amigo(a) SE ADIANTAR e deixar vc pra trás isso acontecerá, o famoso ditado: qdo a farinha é pouca, meu pirão primeiro. Desconfiar da sua sombra é oq precisamos fazer pra nos protejer, o ser humano é falho demais. Precisamos ser exterminados, somos um câncer pro planeta.
@helel ! uma lágrima cai apenas , a queda e alta Nós somos os nossos próprios juízes mas não aceitamos nossas sentenças. Que amor existe se vivemos em torno de desavenças? Do maquineísmo simplista tentamos aparecer ante a revolta alheia. Enquanto quem está no comando limpa a bunda com a liberdade que te maqueia. Poesia, Matemática, Música se tornam fáceis admirar, é simples métrica aqui ou acolá. Amor existe em seio materno onde é incondicional e não julga; protege e não busca bens não há divórcio, a luta é mútua. Conhecemos pouco, usamos em demasia qualquer ser humano, qualquer regalia. Felipe Durán Thedim.
Eu diria que o DESamor nasce da convivência. Amamos uma projeção das nossas expectativas, na convivência vamos avaliando se atende as expectativas ou se podemos relevar as discrepâncias entre expectativa e realidade e até mesmo se decepcionar a ponto de deixar de amar.
Eu conheci um rapaz a uns 15 dias e ja estamos morando juntos e falando de casamento, nem eu entendo isso, fiquei quase 5 anos solteira, do nada vou a uma lojinha de alimentação dessas de chines e ele estava la, nos olhamos ele sorriu, pegou o troco e saiu antes que eu, mas saiu andando muito devagar e eu detrás dele pensei se eu não fizer nada, talvez nunca mais a gente se encontre outra vez, então tomei a iniciativa de falar, ei não vai embora assim, ele me olhou sorriu me abraçou nos comprimentamos e nunca mais nos desgrudamos..Ainda me custa trabalho dormir com ele, pq fiquei solteira muito tempo, mas estou me acustumando. Estamos tão apaixonados que as vezes tenho medo de acordar e ser apenas um sonho..
Eu sou uma dessas que descobriu na prática que o amor simplesmente acontece. Me apaixonei à primeira vista e tive sorte de ser recíproco. Muita coisa mudou nos 8 anos seguidos, mas o amor inicial, aquela fagulha, aquele sentimento quente que toma conta do peito toda vez que olho para ele...continua o mesmo. Ele não nasceu com o tempo. Apareceu do nada e tomou residência.
e quando nunca temos a "sorte" de ser recíproco? Devemos nos manter sozinhos ou encarar alguém que nos queira mas ao qual não nos apaixonamos, pra ver se com o tempo a coisa vai fluindo?
"É errado pensar que o amor vem do companheirismo de longo tempo ou do cortejo perseverante. O amor é filho da afinidade espiritual e a menos que esta afinidade seja criada em um instante, ela não será criada em anos, ou mesmo em gerações." Khalil Gibran
"O inconsciente ligado a minha história de vida é que escolhe. Algo em mim que escolhe." Vou ficar com esta idéia, com esta reflexão para sempre, ela esclarece muito sobre nossas escolhas. Obrigada MH.
É bizarro como algumas poucas palavras podem fazer a gente pensar e repensar os nosso pensamentos. Tanto a MH quanto o pessoal que sempre anda comentando nos vídeos dela. É surreal!
excelente digressão, como sempre... 07:45... "como diria Nietszche: 'continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?'" complemento com Leminski, em uma das suas "variações para silêncio e iluminação" [...] > in, Ensaios e Anseios Crípticos. pg 93. Publicado pelo Pólo Editorial do Paraná, em 1997, sob a organização de Alice Ruiz e Aurea Leminski. :)
Excelente intertextualidade. Quando ela citou Nietszche, eu pensei semelhante: tanto ter prazer em conversar com a pessoa daqui a 30 anos, quanto ter prazer em silenciar sem se constranger daqui a 30 anos.
Issp também explica os amores platônicos, onde nos apaixonamos por algo muitas vezes sem saber no outro, num artista, por exemplo, e em algum lugar algo nele nos inspira, apaixona, faz bem. Maria, sua inteligência me apaixona. Luz, sucesso e paz!
Amor não é dar a vida pelo outro, talvez seja algo simples. Aquelas pessoas que apenas pelo fato de estarem perto, jogar conversa fora e se sentirem bem. Nada que remeta a esforço eu entendo como amor.
Amor é leve e livre de obrigações, mas regado de responsabilidade e compromisso. Ficar sempre foi e sempre será uma opção. Por hora fujo, pois tenho faltas comigo mesma a tratar. Obrigada pelo vídeo, Maria!
Que mulher! Me fez refletir bastante por algumas horas aqui… mas continuo acreditando que tudo que vem antes do amor é desejo. E somente isso. Você não pode amar o que não conhece. Isso é egoísmo na forma mais pura que existe, você “ama” o que você criou no seu subconsciente sobre aquela outra pessoa, você “ama” sua própria projeção. O amor é raro, ele surge com as sutilezas que a vida nos permite.
Com respeito, faço uma observação que, pra mim, vale tanto pra Romeu e Julieta quanto pra o meu relacionamento: O que aproxima, e com a posterior e eventual CHEGADA do AMOR no trato do afeto poderá ser determinante (ou não) pra manutenção da relação estabelecida, é A PAIXÃO. A porta de entrada para o AMOR é a PAIXÃO, em seu respectivo nível de vivência e re-novação ao longo de sua trajetória. Romeu e Julieta tiveram o triste destino que tiveram porque sucumbiram tão somente a uma PAIXÃO mútua avassaladora... não chegaram a conhecer o AMOR, ou se assodaram ao TEMPO NECESSÁRIO pra recepcioná-lo. É a PAIXÃO que transgride, que rompe estruturas e diferenças, que incendeia e desencadeia a "febre louca", pois operará no registro fundamental e estruturante da TRANSFERÊNCIA. É por este dado que, como dizes, "algo em nosso inconsciente é que escolhe". Já O AMOR, é uma estação que não chega pra todo mundo.
' É algo em você que escolhe o outro. É algo no outro que o leva a escolher você . ' . E o que opera aí são as experiências já vividas , a bagagem que cada um traz ( ainda que seja um simples adolescente) -- " são fantasias inconscientes que se acoplam " . A convivência que virá depois vai ser um reforço pra isso
Amar é uma ação que nasce da decisão consciente. Não é sentimento. Sentimentos podem mudar e provocar mudanças de comportamento. Conviver é difícil, seja com quem se ama ou não. O que costuma nos enganar são as aparências, o pré-julgamento, a paixão e a falta de habilidade em perceber a dissimulação de certas pessoas.
Eu odeio ter que admitir as verdades desse vídeo. Ao mesmo tempo que eu quero aceitar como uma verdade e deixar tudo o que eu vivi pra lá e aceitar o destino eu quero também acreditar que é possível mudar, um milagre vai acontecer. Eu vivo essa angústia há meses
O QUADRO ATRÁS DA MARIA. Sei que ela já falou sobre e até respondeu dúvidas mas eu sempre lembro do personagem Josué de Central do Brasil. O cabelo, formato do rosto.
Obrigada, Maria. Bem-vinda, de volta. É essa subjetividade, esse algo inconsciente... pode falar um pouco mais sobre esse algo? Eu sei que você sabe. É uma sugestão. Até.
Boa noite! Gostaria que abordasse o assunto sobre como o amor nasce da conveniência, fazendo um trocadilho com o tema do vídeo, porém ainda assim relevante. Abraço. ❤️
Sim, a minha história/ construção subjetiva que determina minhas escolhas para o amor e a convivência reforça ou não o amor. Desde que, ambas as partes se conhecem/ se conectem com seus inconscientes individuais.⚘️👍É isso que eu sinto.
Dra. Muito obrigada pelas aulas que nos remetem as teorias/ práticas/ métodos ensinados nos muros acadêmicos e que" obrigatoriamente, estendem-se para o trabalho no dia a dia na clínica/ empresa/ instituição pois se tratam de pessoas com seus. G conflitos em geral.
Felicidade, amor e gozo. Muito importante falar sobre isso e pontuar as diferenças.Alguém afirmar categoricamente que o outro não ama a si mesmo, é algo baseado em padrões. Modos de gozo não são padronizáveis. O problema está neste padrão de felicidade e busca de prazer. Gozo é gozo. E se o outro respeita seu modo de gozo e sua individualidade, o fato de gozar diferente de outros, não o faz “infeliz”.
Maravilhosa! Realmente e meu caso atual se configura uma quebra de paradigmas. Quem olha eu com minha parceira, logo diz, seguindo a lógica do "padrão" estabelecido: "nossa, que casal nada a ver!". Somos muito diferentes fisicamente, esteticamente e em termos de personalidade. Mas e daí? Nos escolhemos e quebramos paradigmas de relacionamento dito aceito socialmente. Viva as escolhas pelo sentir e não pelo se encaixar nos rótulos e padrões! ❤
Ah sim. " Vocês formam um belo casal " ( e tudo que essa afirmação implica ) Obrigado Homem. P.S. Eu adoro esse sobrenome. Lembro do ótimo Zuza Homem de Melo.
A letra desta canção que eu ouço e amo interpreta-la retrata o que vc descreveu o amor sendo um encontro pulsional e subjetivo !" Você que vem de dentro da saudade que eu sentia, da noite mal dormida da minha fantasia! Você que renasceu do meu segredo, do meu sonho do meu medo, do meu verso e da verdade derradeira você minha companheira!... Linda essa letra ... um abraço Maria Homem! Feliz 2023! ♥️🥰😘
minha psique escolheu maria homem, isso é Mara!!! mas aprendi com o passar q as vezes o q eu achava q queria, quando eu estava junto não queria tanto assim e o q acontecia sem eu querer me ensinava mais. mas conseguir o q achava q queria me dava um certo alívio de trabalho feito.
Eu sofro porque nunca amei. Não sei o que é o amor! Casei e fiquei 25 anos sem amor. Amor é algo profundo, significativo, dar a vida pelo outro , companheirismo.
Não é dar a vida pelo outro, amor talvez seja algo leve. Aquelas pessoas que simplesmente gostam de estarem perto, jogar conversa fora. Nada que remeta a esforço eu entendo como amor.
no fim das contas acaba sendo com a convivência, eu só sei o que tem outro, que eu quero, a partir da convivência, posteriormente a construção de algo maior!
Amo essa moça linda, de uma alma incrível; cabeça, nem pensar: magnífica! / e se eu quiser mandar-lhr um beijo / que, quem, me restringe? / pois que o mando um beijo sim / porque meu coração sensível não me reprime !
Olá, Maria Homen! Minha ignorância crê que o amor se revela na luz da consciência, pois o amor é o que é, o que sempre foi e sempre será, como uma força existente em toda manifestação!? Grato pelo conteúdo, forte abraço!
Muitas vezes acontece né? Daí acredito que só o processo de análise individual para entender nossos gatilhos, medos, desejos de forma a nos curar continuamente.. nada simples rs, afinal o Amor não é, mas por isso nos transforma! ☺
Maria, adorei o vídeo mas me surgiu uma dúvida sincera: o que seria o amor que você comenta no vídeo? Eu noto que nossa sociedade qualifica a paixão como um start que nasce do inconsciente, que deseja o outro e que o amor sim seria o amadurecimento, digamos assim, desse sentimento ou mesmo, como se fala, o nascimento desse sentimento a partir da convivência e que pode coexistir com a paixão ou não. Muitos inclusive questionam se a relação de personagens que você cita - Romeu e Julieta, por exemplo - de fato foi amor ou uma paixão adolescente intensa. Por isso ficou essa confusão para mim ao assistir. Deixo como sugestão discorrer mais sobre o assunto. Adoro você e seu canal. Grande abraço!
Este amor ė eros. Ao lado dele, como aponta Bourdieu, o que pesa no discurso "amoroso ė o habitus, predisposições que nos constituem como seres sociais que somos.
