Neste vídeo explicamos o conceito do transformador de aterramento, e sua necessidade em sistemas de transmissão sem referência para a terra (ligação delta).
Professor vc e um gênio, desde o primeiro vídeo que assisti já gostei, vc fala bem explica muito bem, adoro seus vídeos, só enriquecimento pra nos eletricista
Top! Fiz uma manutenção no dia 04/04/24, onde me deparei com 2 trafos destes. Até entender o tipo de ligação, bati um pouco a cabeça para realizar o teste de resistência de isolação. Ambos tinham também as resistências de aterramento. Com seu vídeo, agora ficou claro o funcionamento do equipamento.
Que bom que ajudou. Abração! Sugestões: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-d7AlpEGlzR0.html ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-Bp2UPc8C9d4.html
Já trabalhei em uma subestação que tem um trafo terra conectado a barra de 88 kV. Esse trafo tinha também uma chave rele que se operada fazia as mesmas funções da proteção de barras que eram operadas por reles diferencias de barra. 3 reles para barra 1 de 88 kV e 3 reles para barra 2 de 88 kV.
Provavelmente é a proteção 3V0, que diante da falta de terra num curto monofásico, "chama" a proteção diferencial de barras para desligar todo o barramento. Abração Livio 👍
Parabéns pelo vídeo! Surgiu só uma dúvida, praticamente só vi ligação zig-zag sendo usada em transformador de aterramento, mas é verdade que a ligação zig-zag permite uma melhor atenuação de harmônicos e melhor balanceamento da rede? Porque se for assim os transformadores deveriam ter o secundário em zig-zag e não em Y 😅
Olá, Matheus, o resistor de terra, no fechamento em estrela do gerador, tem por objetivo limitar a corrente de curto-circuito da fase pra terra. Abração ⚡
Obrigado Professor pelas informações. Mas veio uma dúvida. Então, qualquer linha de transmissão que acidentalmente eu tiver um contato direto em uma das fases para terra, só serei eletrocutado se essa linha tiver um transformador de aterramento? Ao contrário, não sofreria danos algum, se não tivesse esse transformador? Muito obrigado!!
Interessante... Eu não conhecia o trafo terra... Mas fiquei aqui pensando, não seria mais fácil utilizar um transformador Y - Y nas subestações? Assim as fases já ficariam referenciadas com a terra, e não seria necessária toda essa engenharia para corrigir esse problema da Icc = 0.
Olá Leonardo, sua indagação é muito pertinente. De fato, se essa transmissão utiliza-se transformadores Y-Y, não haveria a necessidade do trafo terra. Mas aqui no Nordeste a distribuição em 69 kV é Y-Delta, não sei se por concepção histórica de projeto ou para que o delta filtre o 3° harmônico. Vou ficar lhe devendo essa resposta com exatidão. Abração!
O trafo em Delta trabalha com tensões maiores para uma bobina do mesmo tamanho OU para um mesmo nível de tensão o Delta requer bobinas menores. É puramente uma decisão baseada em custo do equipamento. Aí vc pode perguntar, pq não é Delta no lado de 230kV também já que é menor custo? Pq em 230kV, montar um trafo de aterramento que seja robusto e eficaz para curtos em linhas de transmissão longas (e linhas 230kV são muito mais longas que de 69kV) o custo da bobina menor não compensa.
Parabéns pelo conteúdo professor. Na empresa em que trabalho tem um transformador ligado em delta no primário 13800V e estrela no secundária 220V. Ele é exclusivo para uma bomba de incêndio. Não sei por qual motivo não aterraram o neutro, se ocorrer uma falta fase e terra eu terei tbm o deslocamento de neutro com a elevação de tensão nas fases sãs?
Olá Rafael, o curto-circuito é um evento tão extremo, que a maior preocupação é eliminà-lo rapidamente, para garantir a integridade do equipamento e instalação. Abração!
Muito obrigado professor, porém, no minuto 3:00, quando você está explicando o funcionamento da ligação zig-zag no transformador de aterramento para a operação normal, onde ele possui uma alta impedância, eu não consegui entender o fato das correntes estarem no mesmo sentido. No mais, muito obrigado pelas vídeos. Abraço !!!
Professor...porque não usar então só ligações em estrela aterrada com ou sem resistência de aterramento? Qual a vantagem da ligação em delta a final? Poderia esclarecer essa dúvida?! Obrigado e parabéns
Olá Lucas, excelente pergunta. Com a transformação Y-Y não haveria a necessidade do trafo de aterramento. Mas aqui na Região Nordeste a decisão pelo Y-Delta é histórica e por razões de segurança, pois as LTs de 69 kV passam em áreas urbanas, e não possuem estruturas interligadas por cabo de aterramento . E a corrente de curto circuito para a terra pode ultrapassar 10 kA, o que é um valor arriscado para a população (tensão de passo). Espero ter ajudado. Abração! Usando o trafo de aterramento temos referência para a terra, e com isso a garantia que o relé de sobrecorrente atuará, impedindo os valores de corrente de curto-circuito que põe em risco a vida das pessoas.
Professor, o que quer dizer com "corrente de curto circuito sendo suprida por outra fonte conectada a terra"? Na prática, qual seria essa fonte que entraria pelo terra do trafo de aterramento?
Pode sim, mas lembre-se que irar perder a seletividade, desligando todos os equipamentos no caso de um curto-circuito fase-terra. No sistema elétrico com a transmissão em delta, só ativamos a proteção 3V0 quando o trafo terra está indisponível. Forte abraço 👍
Isso mesmo, resistor de aterramento, quando necessário 👍 Sugestao: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-ugky0tnx_BA.html ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-Bp2UPc8C9d4.html
@@eletrica-sem-limites Amigo uma vez eu ví uma peça presa em um cabo de uma linha de transmissão já na torre antes de ligar na subestação, ela parecia um fusível de cartucho, só que de vidro e ela ficava meia avermelhada como se estivesse acesa, ela estava ligada no mesmo cabo perto do isolador da torre. Sabe o que é e para quê serve?
Olá Mateus, excelente pergunta. Com a transformação Y-Y não haveria a necessidade do trafo de aterramento. Mas aqui na Região Nordeste a decisão pelo Y-Delta é histórica e por razões de segurança, pois as LTs de 69 kV passam em áreas urbanas, e não possuem estruturas interligadas por cabo de aterramento . E a corrente de curto circuito para a terra pode ultrapassar 10 kA, o que é um valor arriscado para a população (tensão de passo). Espero ter ajudado. Abração! Usando o trafo de aterramento temos referência para a terra, e com isso a garantia que o relé de sobrecorrente atuará, impedindo os valores de corrente de curto-circuito que põe em risco a vida das pessoas.
@@eletrica-sem-limites Obrigado pela respota. Ah, isso vem bem a calhar na situação de invasão de terras abaixo das linhas de transmissão aqui na região metropolitana do recife. Muitas casas foram construídas sob as linhas de 69kv. Apesar q deve ter linhas de 230kv q chegam na subestação do Bongi em Recife. Ai não tem jeito no caso de um cabo dessea cair sobre as casas. Vai ser um Deus nos acuda. Seu conteúdo é excelente. Não manjo muito do assunto mas estou aprendendo bastante, ao menos por curiosidade. Vou indicar seu canal para meus colegas q trabalham no painel de controle da elétrica da empresa.
@@eletrica-sem-limites por um acaso essa inteligação de terra das linhas de 230kv não seriam aqueles cabos mais finos q ficam no alto das torres metálicas de trasmissão não, né? Acho q parecem bem finos para servirem de terra em caso de circulação de correntes elevadas de curto-circuito. Alguém me disse q aqueles cabos fazem parte da rede de para-raios das linhas/torres de transmissão.