A famosa Gelateria Giumin de Nervi (arredores de Génova) afirma que o Pinguino foi inventado por eles. Em qualquer caso, o produzido pela Gelateria Giumin contém sorvete de avelã
Genova - Sono in molti, in giro per il mondo, a rivendicare l’invenzione del Pinguino: il gelato “da passeggio”, alla crema e ricoperto con il cioccolato. Una bontà “ancorata” sul più classico dei bastoncini di legno. C’è chi dice di averlo creato a Torino. Chi giura di averlo disegnato per la prima volta in Canada e persino chi è pronto a scommettere che il primo gelato-stecco sia stato assaggiato negli Stati Uniti. Ma in realtà i natali di questa freschezza rivoluzionaria che vanta anni di storia e quasi un secolo di età, si possono trovare senza andare troppo lontano dalla Superba. E proprio a Nervi, per l’esattezza in viale Franchini, nel laboratorio artigianale della storica gelateria Giumin. «Tutto è nato quasi per gioco, per caso - sottolinea Gerolamo Boero, 91 anni, titolare del locale e per tutti “Giumin” - Ero poco più di un ragazzo e passeggiando per il centro di Genova mi sono imbattuto in un ferramenta. Sono entrato e dopo essere stato incuriosito da tre forme di acciaio le ho comprate. Arrivato nella latteria di mia nonna ho montato la panna per fare la crema e l’ho unita al cioccolato croccante. Da quel giorno è nato il Pinguino, che all’inizio però si chiamava Macallè». In principio il gelato prese il nome da una storica vittoria italiana nel conflitto in Etiopia, a Macallè appunto. «Ma quando perdemmo la guerra - spiega il titolare - non poteva più portare quel nome, così lo chiamai Pinguino»». Il marchio, adesso in possesso e registrato dalla Motta, vanta l’esclusiva. «Ma in realtà - sottolinea Giumin - è opera mia, l’ho inventato io. Il signor Motta era nostro cliente e veniva in vacanza a Nervi. Curiosava nel mio laboratorio, fino a quando un giorno mi chiese la ricetta. Io gli spiegai il procedimento senza problemi, anche perchè l’imprenditore si occupava di panettoni. Finita la guerra la sua azienda cominciò a fare anche il gelato ed ecco che la mia invenzione fu conosciuta nel mondo come Mottarello».
Gênova - São muitos os que ao redor do mundo reivindicam a invenção do Pinguim: o sorvete “ambulante”, feito com creme e coberto com chocolate. Uma bondade “ancorada” nas mais clássicas varas de madeira. Há quem diga que o criou em Turim. Quem jura que o desenhou pela primeira vez no Canadá e até quem está disposto a apostar que o primeiro palito de sorvete foi provado nos Estados Unidos. Mas na realidade o berço desta frescura revolucionária que conta com anos de história e quase um século de idade pode ser encontrado sem nos afastarmos muito do Superba. E bem em Nervi, para ser mais preciso na Viale Franchini, no laboratório artesanal da histórica sorveteria Giumin. «Tudo começou quase como uma brincadeira, por acaso - sublinha Gerolamo Boero, 91 anos, dono do restaurante e conhecido por todos como "Giumin" - eu era pouco mais que um menino e andando pelo centro de Gênova me deparei uma loja de ferragens. Entrei e depois de ficar intrigado com três formas de aço comprei. Quando cheguei na leiteria da minha avó, bati o creme para fazer o creme e acrescentei ao chocolate crocante. A partir desse dia nasceu o Pinguim, mas no início se chamava Macallè." No início, o sorvete recebeu o nome de uma histórica vitória italiana no conflito na Etiópia, precisamente em Macallè. «Mas quando perdemos a guerra - explica o proprietário - ele já não aguentava mais esse nome, por isso chamei-lhe Pinguim»». A marca, agora propriedade e registrada por Motta, possui exclusividade. «Mas na realidade - sublinha Giumin - é o meu trabalho, eu o inventei. O Sr. Motta era nosso cliente e veio de férias para Nervi. Ele ficou curioso no meu laboratório, até que um dia me pediu a receita. Expliquei-lhe o processo sem problemas, até porque o empresário tratava de panetone. Terminada a guerra, sua empresa também começou a fabricar sorvetes e minha invenção ficou conhecida mundialmente como Mottarello."
