Centenário de Paulo Freire.
Em tempos de tantos ataques à direitos, especialmente no campo da educação, a trajetória de Paulo Freire merece destaque: pensou e trabalhou para combater o analfabetismo e por isso foi perseguido pelo golpe de 1964 e pela ditadura. Advinha só? Foi chamado de comunista. Como já disse Dom Helder Câmara: "se dou pão aos pobres, todos me chamam de santo. Se mostro por que os pobres não têm pão, me chamam de comunista e subversivo”.
Paulo Freire pensou uma educação que pudesse auxiliar os indivíduos na construção de sua autonomia: uma educação que compreendesse não só as palavras, mas a realidade, e que transformasse essa realidade.
Seu método de alfabetização, por meio do diálogo e da troca, buscava desvendar em palavras, a realidade vivida e trabalhada pelos trabalhadores.
Em tempos de neoliberalismo e fascismo (seriam lá tão opostos?), é importante compreender o legado de Paulo Freire. Não é um cânone a ser seguido e pode (e deve!) ser criticado, mas antes de tudo, deve ser LIDO. Leia!
E para além das ideias, pise no chão da realidade da educação no Brasil. No conforto do ar condicionado de gabinetes e bolsas, nem sempre a realidade da classe trabalhadora se faz presente.
VIVA PAULO FREIRE, VIVA A EDUCAÇÃO PÚBLICA E POPULAR!
19 авг 2024
