Quem trabalha CLT com certeza tem mais segurança, mas justamente por saber como o mercado de trabalho no BR é extremamente escasso nos sentimos sempre aprisionados à um emprego que pode nos adoecer por sabermos que se largarmos, não encontraremos outro tão fácil. A cobrança por resultados é sempre absurda e os ponteiros precisam estar girando sempre imediatamente. Hora extra, banco de horas, trabalhar das 9h às 18h tudo isso são lendas urbanas...
Que conteúdo essencial. Li sociedade do cansaço por conta deste vídeo e foi impressionante a minha identificação. Pena que esta informação não está ao alcance da maioria da população e, mesmo cientes do caminho que estamos trilhando, é bem difícil não imaginar uma solução ou alternativa em curto prazo.
Nossa, é isso. Eu tbm tive pai funcionário público e familiares, e eu fiz concursos e estudava pra alguns mais difíceis assim que terminei o ensino médio, e hj com 33 anos me arrependo de não ter continuado e ter dado mais ouvido a minha família. Fiz publicidade, trabalhei com um monte de coisa na área de comunicação, pq essa é minha paixão, só por contratos, nunca tive um chão pra pisar e fui levando a vida assim. Hj trabalho prestando serviços de comunicação pra empresas e tbm tenho uma loja com produtos artesanais que faço, e me viro nos 30 correndo em feiras, exposições em shoppings, eventos, além de dar conta de conteúdo em 2 instagrans e linkedin, fora arrumar casa, fazer comida, cuidar do meu gato(ainda bem que não tenho filhos). E mesmo assim estou endividada, apertada, ainda mais nesse Brasil do jeito que está, não tenho segurança se no próximo mês vou conseguir pagar tudo e cheguei num nível que não aguento mais. Tenho ansiedade e síndrome do pânico, tenho episódios de cansaço extremo, e cheguei num ponto que decidi voltar a fazer concursos. Tomei essa decisão semana passada e vou retomar os estudos. Vou deixar algumas coisas de lado pra administrar os horários, mas quero estabilidade, não quero saber mais desse negócio de amar o que faz. A vida não é esse arco íris colorido, infelizmente, e se eu soubesse disso quando tinha 20 anos, já deveria estar em algum cargo público e não teria passado os perrengues que passei e ainda passo. Provavelmente vou continuar com meus trabalhos artesanais, mas farei isso de uma forma mais leve e não com esse peso que carrego hj. Quero direitos, vale alimentação, salário bom na mesma data todo mês e paz de espírito.
Tomara que ainda chegue a tempo de conseguir prestar algum concurso. Sou professora no Paraná e aqui não há concurso público há anos. Pelo contrário, uma precarização total do trabalho dos educadores.
Meu lindoooo, cheguei de paraquedas em seu canal por conta dos vídeos do Japão, vc é demais! Parabéns e Sucesso e Coragem é tudo isto que nós precisamos!
Muito forte ouvir o que a gente finge não sentir e o cansaço assola todo um planeta! Bem esclarecedor seu depoimento e processando tudo para buscar algo melhor na minha cabeça. Beijão
Caíto, arrasou muito. Tava com saudade de te ver pelo RU-vid. Não te seguia mais, justamente por ter 3 contas no RU-vid, diga aí que coisa mais Burnout. Conteúdo excelente. 🌞
Como eu me sinto ?representada por vc Caio ,eu comecei muito cedo ,a trabalhar ,e depois fui pra cozinha e me especializei em confeitaria francesa ,vivi desde que comecei como no mundo da moda ,gente apaixonada eu muito apaixonada ,mal ia em casa trabalhando de graça pra grandes chefs muitas vezes sem carteira assinada ,e em 2016 depois de trabalhar com tanta gente "apaixonada como eu ,que sempre levei puxadas de tapete ,tive o diagnóstico de bournaut ,sai com minha alma sofrida e um corpo atrasado e meu futuro ?...não sei penso em mudar de profissão apesar de ser apaixonada ,não aceito mais ficar num restaurante com baixas condições de trabalho e com tanta pressão estou agora ,sem trabalho e pensando o que fazer da vida ...vou me inscrever a vc agora !parabéns !
A maternidade nesse sistema é o burnout em sua essência. Porém ninguém nem lembra que mãe existe e que cuidar de filhos é um trabalho não remunerado 24h e extremamente exaustivo. Quase sempre estamos sozinhas, sem rede de apoio e tendo que cuidar da criança e trabalhar. A conta não fecha nunca, jamais. E a gente que se vire pra dar conta do insustentável.
amei o seu video... é muito bom ver um criador de conteúdo fazendo um aponte com a academia, enriquecendo tanto esse espaço acadêmico que descredibiliza a internet e as redes sociais, quanto para o universo dos criadores de conteúdo que (na minha opinião) não tem botado fé na busca por aprofundamento teórico e na própria formação, pois como a internet ta ai, a visão de que vc não precisa fazer um curso, uma faculdade, é só ir fazendo, acaba por deixar mais superficial muitas coisas... o estudo é importante para sustentar o local que você quer ocupar na sociedade e compreender o que ta por traz de toda essa estrutura que o tempo todo que você produza... Enfim, adoro seu trabalho que você possa continuar trazendo reflexões importantes como essas, e tendo condições de fazer seu trabalho...
Que bom foi ver um um video recente de você. Fazia tanto tempo que eu pensei que algo poderia ter acontecido com você. O tema do video foi um tema muito interessante.
Vi um influencer chamar a CLT de CLTreta ao colocar o empreendedorismo como algo lindo e que tem que ter coração e coisa e tal. É muito arriscado pregar isso!
Caio, sobre sua fala de milleniuns terem que se esforçar muito mais, isso é o que sempre mais pega pra mim pessoalmente. Tenho 25 e estou no mercado corporativo há 5. Eu sempre de certa forma me conformei que trabalhar muito (em escala de tempo mesmo) seria necessário pro meu crescimento. Mas a minha performance, apesar de sempre muito bem avaliada, não é e nunca vai ser o que o mercado espera. A barra é muito alta! O grau de comparação com quem veio uma ou duas gerações antes da minha, que entrou no mercado antes que eu mas que hoje dividimos o mesmo espaço, é pra mim absurda. E a minha geração ainda veio com o desenvolvimento tecnológico, que tá lá pra ajudar mas as vezes ninguém sabe como e o que fazer com tantas opções e possibilidades - tecnologia técnica, não tô falando de redes sociais.
Me identifiquei bastante com o tema, não conhecia ele mas após ver o vídeo entendi oque está ocorrendo na minha vida, minha exaustão mental em relação ao trabalho, e sentir que tenho que agarrar tudo ao mesmo tempo se não vou ficar para trás. É difícil sentir que você está sendo engolido pelo mundo e a vida está passando bem diante dos teus olhos.
Que vídeo incrível! Eu andava muito indignada ao ver pessoas com atuações bem aleatórias (ex: de psicólogos, advogados, massagistas...) tendo de fazer dancinha em tiktok para serem reconhecidos profissionalmente e agora entendi o por quê.
Traga mais sobre o assunto! Estou gostando muito do canal. Temas bem relevantes. Me sinto bem péssima mesmo com tudo isso e é bom saber que alguém me entende.
Poxa Caio, apesar de não ser Milenial (pois tenho 44anos), super me identifico com a tua fala. Parece que o único assunto que permeia nos meus pensamentos é a preocupação com o futuro. Sou fotógrafa freelancer e mãe solo. Quando aparece alguma oportunidade de um trabalho fixo, a vaga é negada por conta da maternidade. Muitas vezes levo meu filho p os Jobs e estou assim, sempre cansada! Obrigada pelo conteúdo 🙏🏽
Caio, esse vídeo traduz tanta coisa que tenho pensado faz um tempo. Em primeiro lugar: trabalho é trabalho. Eu sempre fui a pessoa que vai lá e faz oq precisa ser feito pq é isso e pronto. Segundo ponto: tô num misto de compreender as mídias sociais pq elas sugam a gente. É muita informação e ali ngm é de fato 100% a realidade. Eu compreendo que na internet estamos para brincar um pouco e ser oq quisermos, mas me preocupa esse fingimento infinito pq vivemos cada vez mais dentro da rede do que fora. Terceiro: tive algumas experiências que me teem feito refletir sobre o que as empresas esperam da gente sabe. A carreira CLT tá confusa e puxada.
Existe no Brasil uma lei aprovada pelo congresso da tal renda mínima para todos o brasileiros. Não está em vigor, óbvio! Esse, para pagar todos os trabalhadores involuntários que estão desempregados. O senador Suplicy é um batalhador da implementação dessa renda universal para o povo. Está mexendo no assunto de novo. Tenho esperança.
Esse assunto diz muito sobre minha realidade…me enquadro nesse contexto quase que na totalidade!!! Autônoma sem férias desde 2008!!! Excesso de funções e pouco retorno financeiro!!!
" Com a ilusão de que fazer tudo não é só possível, mas obrigatório". Isso para mim resume TUDO... Parece que somos solapados e obrigados a viver uma realidade que não é nossa. Obrigados a ser: Gratos por tudo, felizes apesar de tudo, sentir prazer em tudo, posicionar sobre tudo. Nossas experiências? Trazem completude apenas se forem bem avaliadas socialmente (Likes, curtidas, comentários). E após esse espetáculo que somos obrigados a planejar, montar, atuar, assistenciar e ainda arrumar a bagunça só sobra nós, a exaustão, nossas incertezas, inseguranças e medos ..... Mas não pode parar pq o amanhã é um novo palco para o meu Eu.
Primeiro de tudo, voltar a assistir seus vídeos é uma grande alegria, vc sempre trazendo questionamentos inteligentes e interessantes. Eu acabo de me demitir pois “não aguento mais”. Preciso de um descanso do estar eternamente disponível nessa vida onde tudo é urgente e pra agora. Se no fim das contas, eu sou apenas um rato correndo numa roda, decidi tirar um tempo pra me priorizar e descansar, mas sei que em breve terei que começar tudo de novo..afinal os boletos estão aí
Excelente reflexão, acredito que um ponto importante é que nossa geração fala de alta performance, prazer, estar por dentro de todos os temas para pertencer a diversos silos, mas esquecemos de trazer a tona as competências socio emocionais. Nossa origem social que nos construiu e constrói emocionalmente fala, e muito, de como iremos nos relacionar com a velocidade dinâmica do mundo do trabalho. Darwinismo nunca esteve tão presente, se adaptar para sobreviver se tornou regra nessas relações de trabalho que tendem a adoecer. O burnout é a solidão num mar de emoções, sentimentos, demandas sociais e necessidade de sobrevivência num mundo capitalista, alicerçado no ter e não no ser. Parabéns pelo TCC e pelo conteúdo.
Importante pensar que a pessoa de culpa por ter chegado à situação de Burnout. O " como deixei isso acontecer?", ou " como não fui mais forte e capaz, igual aos outros que têm a carga de trabalho igual ou até maior que a minha"? É a culpa individual, mas que deveria ser pensada como dor coletiva, devido à forma como se estrutura e funciona hoje o trabalho.
"O Brasil por si so é uma panela de pressao prestes a estourar" adorei essa fala. No momento estou morando em Gothenburg na Suecia e percebi vivendo aqui que nao sinto a ansiedade e stress que tinha vivendo no Brasil, so fui entender quando estive fora. Parabens pelo conteudo. Abs.
Há quanto tempo! Saudades desse sotaque e temas pertinentes. Sobre culpar a internet e suas ferramentas, especialmente as redes sociais, acho válido questionar o quanto estamos nos entregando a tudo isso só porque são coisas que estão na nossa frente, à nossa disposição. Muito disso foi desenvolvido para prender totalmente nossa atenção, né... não é porque inventaram o cigarro devemos fumar. É sobre parar e pensar o porquê de estarmos fazendo aquilo, e não deixar que nosso tempo e nossa atenção sejam todos roubados por algoritmos e timelines enquanto o psicológico vai sendo distorcido e ficando esgotado.
@@tonfernandes1781 Eu acho que não temos essa defesa. Já se sabe que as redes sociais são formatadas para mexerem com nosso inconsciente, e sistemas de recompensa cerebrais, como o que acontece quando ganhamos um like ou recebemos uma notificação de atualização. Sendo assim, a gente tem que fazer um esforço para controlar a maneira como usamos a internet. Se só aceitarmos tudo sem esse cuidado, a gente é dominado por essa força maior... Eu vejo assim.
Caio do Céu! Esse vídeo caiu como luva pra mim. Eu sou millenial tmb, tenho 35 anos, estudei história me especializei em patrimônio e trabalho como conservadora de documentos num cartório super antigo daqui do Centro de São Paulo, mas estou em crise existencial pq apesar de CLT e todos os benefícios que vc cita no vídeo eu não ganho tão bem e tenho a doce ilusão de que se eu empreender vou ganhar mais. O tricô e o crochê são os meus passa tempos e meu xodózinho terapêutico e penso em ganhar dinheiro com eles mas acho que eu posso pirar. Ai que situação. Obrigada pelo vídeo, estava com saudade dos seus conteúdos.
Penso que tornar nossas paixões, nossas atividades refúgio em trabalho é uma grande furada. No momento em que vc transforma aquilo que te relaxa e te faz bem , em obrigação, pronto....já não tem mais o mesmo encanto.
Caio, muito bom ver um “milenial” falando dessa questão que pra mim é questão de saude pública. Mas gostaria deixar um ponto de reflexão: a burnout do lado de quem consome esse volume desproporcional de informação e vou além, a total falta de qualidade destas informações…enfim. Acredito que isso tudo acontece é vai além pq estamos na era da Pós Verdade.
Nossa, sim, falou algo mt sério. A gnt não só tem muita informação (que é totalmente diferente de conhecimento), como tem que filtrar as infos, criar nossos próprios filtros - pq tem mts pontos de referência por aí e até isso precisa ser analisado -, mastigar e digerir tudo. Não tem mente que aguente. E, honestamente, o que acho pior de tudo, é vc sempre se sentir um inútil incapaz. Eu me sinto um lixo ambulante.
E ainda essa comparação constante causada pelas redes sociais, em que todo mundo é lindo, harmonizado, rico e amado… então também preciso ser, e preciso ter, coloco filtro aqui e ali, me vejo no espelho, nao me reconheço, quero ser igual a minha foto com filtro… difícil! Por essas e outras, só tenho WhatsApp e RU-vid 🤣
Mas essa é a graça da rede social. Você pode ser o que quiser. Viver a realidade que você sonha, mas que sabe que é impossível. Porém tem pessoas que levam a sério demais e ficam doentes com a mente bitolada. Não leve tão a serio! Rede social é pra brincar. Sua vida é maravilhosa do jeito que é por conta dos defeitos. Eles te tornam única! Irão existir trilhões de pessoas, porém lia corcker só você. Você é única ❤️
Não sabia o quanto precisava desse vídeo! Como designer gráfico tenho muito medo do futuro, fico pensando "quem vai contratar um designer de 55 anos pra cima?", sendo que sei que NUNCA vou me aposentar com o sistema atual. Estou só começando a minha jornada profissional, realmente me encontrei e sou feliz trabalhando a qualquer momento, mas eu não sou uma máquina, sou uma pessoa, trabalho com criatividade, se não produzo não ganho, mas e a saúde mental fica aonde? Sim, precisamos rever nosso sistema de trabalho urgente.
Pra mim o pior é a situação atual do Brasil, a gente simplesmente nao vê esperança no esforço e energia que empenhamos pq simplesmente o resultado nao vale a pena, o salário sempre vale menos mes a mes...
Caio eu compreendi sua linha de raciocínio, trazendo como contribuição trabalhei 18 anos em empresa e no Mundo Corporativo e a situação dos empregados CLT não está diferente. Tanto eu quanto muitos de.maus amigos e conhecidos fomos diagnosticados com Bournout, desde biomédico, administradores, as empresas estão levando seus funcionários ao esgotamento absoluto.
Por isso acredito que o melhor trabalho é aquele que te remunera bem. Acho uma ilusão dizer querer trabalhar com o que ama porque o próprio nome já diz: trabalho. Se fosse paixão seria hobby, e aí as pessoas caem nessa armadilha de querer transformar o hobby em profissão, mais pra satisfazer o próprio ego. Só que no momento que se tenta profissionalizar um hobby ele deixa de ser lazer e vira rotina, obrigação, responsabilidade, pressão e tudo mais que o sistema financeiro impõe mas ao mesmo tempo sem as garantias que um contrato de trabalho formal oferece, como você citou. Muito boa reflexão principalmente pra geração que quer ser influencer a qualquer custo.
Adorei o vídeo!! mas as outras gerações também não sofriam de Burnout e não tinha nome pra isso? ou é algo mais presente na nossa geração? pq não vejo que no passado as condições de trabalho eram tão melhores assim como foi dito por você
Que vídeo!!!! Sim, eu identifico totalmente com tudo o que você falou - ainda mais sendo uma artista tentando me achar nesse mundo profissional. É pesado. Inclusive vim parar no seu vídeo depois de me sentir exausta pensando em tudo isso. Ótimo vídeo! Obrigada por trazer luz a essas questões. Vou ler a sua monografia!
Mermaaaaaooo n sei como eu caí nesse vídeo; mas sei q fez todo sentido p mim. OBRIGADA por não me fazer sentir ser a pessoa mais maluca do mundo qnd eu digo q “tem algo muito errado nesse novo normal ‘moderninho’” … ri de nervoso até o final pq sou a personificação de quase tudo q vc falou! Semmmmm oooorrr!!! Hahahahhahahaha Já tou inscrita no canal! Fala mais vaaaaai
Me sinto assim a tanto tempo e nunca tinha escutado falar em burnout ou ao menos não dessa forma tão clara. Sem sombra de dúvidas que precisamos refletir e modificar muita coisa.
Maravilhosa análise, Caio! Muitas perspectivas importantes para se pensar como a PJtização e a falta dos direitos trabalhistas tem nos levado a exaustão! Obrigada pelo vídeo! Bjs
Eu sou streamer e trabalho em telemarketing. Nunca reparei que essa culpa não era minha. Ter que produzir conteúdo para mais de 5 plataformas, pra mim e para os outros. E ainda trabalhar em um lugar fixo por necessidade. Exige muito é um trabalho que podia ser feito por uma equipe de pessoas. Esse vídeo é um divisor de águas pra minha saúde mental. Muito obrigado.
Caio!!! Nossa, fez muito sentido ouvir isso nesse momento. É importante esse exercício de tentar se descolar e analisar no grande aspecto as forças outras que agem sobre que estamos sentindo, senão a gente entra numa onda louca de culpabilização e insatisfação. Obrigado!
Cadê os milhões de visualizações que esse vídeo merece, hein? O melhor dele é vc se sentir abraçado. É ouvir que alguém entende o que vc está sentindo, que dá nomes e que está do seu lado. Fiz questão de jogar no meu grupo da faculdd de psico. Eles têm que ouvir sobre isso. Fico pensando o que pode ser a "solução" pra uma coisa dessas, pq a vontade que dá é jogar tudo pro alto e tacar o fds. 13:51 eu bati na mesa tbm kkkk aiai, Senhor. Geração que qse não é religiosa ou mística, mas se agarra nessas coisas por garantia kkk
Acabei de te conhecer com esse vídeo e decidi ouvir agora as 19:49 trabalhando mesmo não sendo meu horário de trabalho. E final de semana passado passei o domingo só trabalhando e me culpo por não ter tempo pra mim, me culpo por não conseguir entregar minhas demandas e faço psicoterapia, faço academia, tento ter minha rotina, já faz um tempo que não converso com meu melhor amigo porque tô tão cheia de trabalho porquê simplismente preciso, sou freelancer e me identifiquei com muitas coisas que você disse, eu tento não colocar meu trabalho em horários que não fazem parte do meu trabalho mas toda semana fico lotada de coisa... Edit: e não pensei que ouvir isso trabalhando fosse um plot twist daqueles...
Conteúdo fantástico, Caio! Consegui me ver em tudo o que você falou. O desafio agora é: encontrar um meio pra poder escapar do Burnout e ainda driblar o “plus” do que estamos vivendo com o Brasil de hoje.
Caio, que vídeo importante!!! Parabéns pela dissertação, usei Han na minha tese de doutorado que fala sobre capitalismo de vigilância e construção da subjetividade por meio da programação algorítmica . Acho que você vai gostar dos trabalhos desenvolvidos pelo professor Sérgio Amadeu e pela professora Fernanda Bruno. O Sérgio tem um podcast maravilhoso chamado tecnopolitica. Um grande abraço
Meu Deus, sem palavras. Que necessária essa discussão! Quanta lucidez em sua análise. Quanta empatia também (e por esta razão até me emocionei nalguns momentos do vídeo). Muito obrigado por tanto, Caio. Deus te ilumine e te guarde, pra que vc possa continuar sendo importante pra tanta gente. 💐💐💐💐💐💐
Muito bom, me identifiquei muito. Existe uma grande romantização na ideia de trabalhar de forma “autônoma” ou “de casa”, “ser dono dos próprios horários”, etc. Na área criativa existem profissões que nem existem mais vagas efetivo, apenas PJ. Isso sem falar em toda a socialidade e laços que vínculos empregatícios proporcionam, que são mt diferentes em trabalhos de freela.
Chorei vendo este vídeo, estou nessa onda, extremamente exausto e preciso continuar... Férias vencidas no trabalho e não posso pegar porque tem muito trabalho e a empresa não pode se dispor por enquanto da minha ausência. Estou numa crise de 'eu preciso parar, ou vou ser parado por mim mesmo'...
Obrigado Obrigado Obrigado. Profundo. Adorei demais ouvir sobre um processo que tenho tentado administrar em mim há algum tempo…. E que não tem muita gente pra falar e entender o que está rolando. Mesmo que várias pessoas estejam passando tbm.
O assunto discutido foi super pertinente e eu que já tive Burnout sei bem como as pessoas são cegas ara estás questões. Eu vejo assim: comecei a amar o trabalho e a acumular tarefas quando vi q tbm amava consumir. O cerne da questão de como o capitalismo age é exatamente nisso, em nós transformar numa sociedade do consumo. Hoje eu já busco consumir menos, logo, trabalho menos e vi q o q eu realmente gosto é estudar, cuidar da minha casa e filhos e viajar. Pra isso tudo eu preciso muito mais de tempo do q dinheiro, tchau Burnout!
Eita a saudade que eu tava dos seus vídeos. Eu me sinto o tempo todo em contradição, ao mesmo tempo penso que preciso cuidar do meu futuro, também penso que não posso me esgotar no presente, é uma loucura constante dentro da minha cabeça
Caio, muito pertinente e me vejo muito nas suas reflexões!!!! Inclusive estou nessa busca da solidez e ancoragem também. Voltando a sair da bolha burguesa “faça só o que gosta” pra que eu me permita trazer um bem estar a longo prazo e não só mais momentâneo. Mas que caminho árduo, pqp!!! Valeu demais pelo conteúdo e trampo! Eu topo um sindicato
Acho que a infância de um baby boomer foi difícil e sua fase adulta mais ajustada, já nossa infância como millennials foi incrível e ficamos prejudicados na fase adulta pela ilusão de podemos ser o que quisermos se quisermos!!! Doce ilusão.
Infelizmente estamos caminhando para um cenário cada vez mais esmagador. Seja para o profissional liberal ou CLT. Imagino que deva ser ainda mais angustiando para quem não trabalha em um regime com seundireito assegurado. Chorar no horário do expediente já virou rotina.
Oi, Caio. Fiquei contente de te ver falando sobre como a pós revirou tua cabeça. Para nós, curiosos e com olhos atentos, essas reviravoltas ligadas ao conhecimento são muito estimulantes. Sobre a mitigação do burnout, penso que um governo mais conectado com as questões da atualidade e com visão de médio e longo prazo, poderia dar esse suporte que a economia tech, criativa e a de hoje em dia como um todo, precisam. Veja, a CLT atendia o contexto da época e agora é urgente mudar. A palavra sindicato é problemática porque infelizmente em muitos casos, se disvirtuou do propósito da proteção de uma classe. Penso que isso aconteceu por pessoas com pouco preparo terem o poder nas mãos, ou simplesmente porque poucos humanos sabem lidar com o poder mesmo. Por exemplo, um país pode deixar 'techs' como um uber da vida funcionar, mas diante do dever de cuidar das suas pessoas, deveria estabelecer regras para que os trabalhadores não sejam massacrados nessa balança que, ao que parece, sempre será desigual. Isso nao necessariamente precisa passar por um sindicato, que além de má fama, sempre terá um que se organiza melhor que outro e as maçãs podres acabam por prejudicar todo o rolê. Tu tendo estudado semiótica, o que achas dessa ideia de fuga de sindicato para uma mudança do apoio do governo ao trabalhador?
Que massa seu comentário! Acho que você resumiu bem o problema - mais do que o nome, acho que uma grande luta que a gente precisa fazer como geração é a de regulação: estabelecer leis, proteções e limites para as techs e todo mundo que faz parte dessa nova economia
Meus pais, minha mãe mais exatamente veio do interior do Maranhão para a cidade. Estudou em escola privada...a situação do meu pai era, de família com posses, estudou na melhor escola da cidade e ambos não fizeram nada! Isso. Minha situação era de pobreza extrema! Ambos não ganhavam um salário, e meu pai vivia na informalidade.. sofremos muito na época, muito mesmo por não termos dinheiro. Mas essa pequena história é apenas parece um pouco com a história dos meus pais, eles só não souberam aproveita as oportunidades que os pais deles deram. Hoje somos todos bem encaminhados na vida, graças a nós mesmo.
nossa, ótimas reflexões...e tem um ponto crucial que ao ver um espaço seguro para âncora somente na gente mesmo, na nossa intelectualidade a gente tem que lidar com o próprio sistema que nos coloca para baixo, que instaura uma síndrome do impostor generalizada uó.
Só uma observação. A classe média não é burguesa. A classe média é majoritariamente trabalhadora também. Burguesia são os donos dos grandes meios de produção.
Nossa eu descobri o que tenho agora. Sou de 1979. Mãe solo de um adolescente, professora em 2 escolas e por ter um salário de merda ( sim o governo de Minas odeia professor e paga 30% abaixo do piso nacional), tenho um brechó. E todos os dias tenho vontade de chutar o balde da profissão que formei. Montei o brechó na pandemia e tenho muito prazer em trabalhar com ele. Mas as aulas pagam meu aluguel.
O ser-humano sempre trabalhou e trabalhou MUITO mais mais do que se trabalha hoje . Nao sim isso que gera o burnout hoje em dia , e sim a constante ansiedade de ser aprovado por outros em mídias sociais , aplicativos , etc . A ostentação emocional que gera o burnout e não o trabalho árduo .
muito bom o video caio. olha uma coisa curiosa, você começa o video mais calminho e pacifico e a medida que o discurso avança você começa a falar mais rapido e aparentar mais cansaço. até falar sobre esse tema cansa