Um homem que foi responsável pelos primeiros manuais escolares em Portugal, e não há uma escola que ensine quem foi esta senhor. Em 2023 o discurso continua actual, porque estava muito a frente do seu tempo, mas ainda havia, e ainda há quem diga que era maluco! Santa ignorância, fado futebol e Fátima
Obrigado for adding the english subtitles to such a video. I would like to see subtitles added to all the Vagrant Talks episodes, I'm sure the whole world would benefit to have access to the ideas he discussed back in 1990
" Intróito “Meu caro amigo: Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse;nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todosos erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos osacertos se eles foram meus, não seus. Se o criador o tivesse querido juntar muito amim não teríamos talvez dois corpos distintos ou duas cabeças também distintas. (...) -Agostinho da Silva
Este homem está no rol dos grandes Portugueses que passaram por essa terra, uma inspiração do mesmo nível de Dostoyevsky, Bulgakov, Socrates e Yeshua etc...
“Um turista foi ao México e elogiou os pescadores locais pela qualidade do seu peixe e depois perguntou-lhes: Quanto tempo precisam para apanharem os peixes? E os pescadores responderam-lhe numa só voz: Não muito! Ele perguntou-lhes: Por que não gastam mais tempo e pescam mais? Os pescadores deixaram claro que a sua pequena captura bastava para as suas necessidades e as necessidades das suas famílias! Ele perguntou-lhes: Mas o que fazem no resto do vosso tempo? Eles responderam: Nós dormimos até tarde, depois voltamos a pescar um pouco. Nós brincamos com nossos filhos. Nós comemos com nossas mulheres. E à noite visitamos nossos amigos, nós nos divertimos, rimos e cantamos algumas músicas. O turista interrompeu: Eu tenho um diploma pela Universidade de Harvard e posso ajudar-vos! Vocês têm que começar a pescar por longos períodos todos os dias, e depois venderem o peixe extra para um retorno maior, e podes comprarem um barco de pesca maior. Eles perguntaram-lhe: E depois? Ele respondeu: Com o barco grande e o dinheiro extra podem comprar um segundo e terceiro barco, e assim por diante até terem uma frota integrada de navios de pesca, em vez de vender o seu pescado a um intermediário, vocês vão negociar diretamente com as fábricas, e talvez também abram a sua própria fábrica, e vão poder deixar esta aldeia e mudarem-se para a cidade do México, ou Los Angeles ou até Nova Iorque. A partir daí vocês vão poder começar seus projectos grandes. Os pescadores perguntaram ao turista: De quanto tempo vamos precisar para conseguir isto? Ele respondeu: Cerca de 20 ou talvez 25 anos. Eles perguntaram-lhe: O que se segue? Ele respondeu com um sorriso: Quando vosso negócio crescer, vocês vão crescer em ações e ganharem milhões. Eles perguntaram-lhe com espanto: Milhões? Ah, sério?! E o que vamos fazer depois disso? O turista espondeu: Aí vocês podem se aposentar e viverem tranquilamente numa aldeia na costa, dormir até tarde, brincar com seus filhos. E comerão com as vossas mulheres. E passarão as noites curtindo com amigos. Os pescadores responderam com todo respeito e apreço: Mas é exatamente isso que estamos a fazer agora. Então, qual é a lógica pela qual desperdiçaremos 25 anos lutando para conseguir dinheiro para vivermos o que estamos vivendo agora?” ~ Haja voz que ativa -------
Mais um génio português, que infelizmente só conheci agora. A apresentadora é o retrato perfeito da atual sociedade , - com uma mente restrita, alimentada a tédio militar- que deverá ser aniquilada, para que sejamos pessoas felizes. A vida não deveria ser uma obrigação. Deveria ser livre e isenta de stress, de patéticas competições e de injustas hierarquias. Porém, a ganância dos obesos de chapas metálicas; de conforto; de conhecimento limitadamente hermético; da curiosidade paisagística na latitude/altitude estrangeira e de trapos novos que fazem peruas cintilar faz com que haja um desequilíbrio social desnecessário e que só seja feliz quem for malicioso o suficiente para diminuir os "inferiores", retirando-lhes a liberdade, enaltecendo as coroas, habitualmente herdadas de descendentes genéticos.
Duas observações. Não é mais um génio, é o Génio. A Maria Elisa é uma pessoa como a grande maioria de nós, preocupada com o sustento e dos seus. Todos nós precisamos do Mestre para nos guiar.
Olegàrio pelos vistos conheces pouco de nòs , estàs deslumbrado em descobrir coisas e pessoas de Portugal como que antes tivesses uma opinião negativa sobre nòs . Agora a pouco e pouco vais absorvendo um pouco da nossa vivencia , està muito bem . Sò não està bem é vires comentar de uma forma infeliz e pouco inteligente , para jà a Maria Elisa que tu nem sabes o enquadramento social que se vivia em Portugal , nem a época em que foi feita esta entrevista. Depois classificas a nossa sociedade com mente restrita ? Ò rapazinho és tu que tens uma mentalidade estreitinha porque quando não tens conhecimento de causa para falar assim , conheces pouco da alma portuguesa , mesmo que leias e vejas artigos e o que tu quiseres , que vais saber quem somos nòs na nossa maneira de ser, de pensar , de estar , isto é saber a nossa portugalidade . Portanto põe-te calmo e sobe um pouco o nivel das tuas intervenções , não sejas tão restrito , Ok?
Tenho dificuldade em perceber a necessidade de criticar e atacar a Maria Elisa nos comentários, atitude que acredito que mereceria a reprovação do Prof Agostinho da Silva. Eu gostei das suas perguntas, porque parte de todos nós as formula. É pelo contraste entre as crenças do quotidiano e a visão superior de Agostinho da Silva que podemos chegar mais além. Pelo menos, é o que acho.
A crítica é um reflexo da arrogância de uma jovem que se pensa adulta quando na verdade não é... é um enxovalho tão, mas tão sublime... que da arte à beleza não se vê distância alguma. Tão bom 😅
Ainda me lembro de algumas intervenções deste Senhor na televisão quando era criança. Hoje parece delirante que tais conversas pudessem ter acontecido. De vez em quando lembro-me delas nostalgicamente. Não porque as entendesse, mas porque queria tê-las entendido. Porque é que as coisas boas é que acabam.
mesmo antes de comecar era previsivel...so nao sabia que seria logo na primeira questao...lol...Sao claras as diferencas de logica...Um jornalista dificilmente esta preparado para uma personagem destas...Formulam as perguntas como se de um jogador da bola se tratasse...Enfim...o jornalismo foi domado e formatado e dificilmente acompanha intelectualmente um individuo deste gabarito...Grande Agostinho...
Prof. Agostinho da Silva: "...cria-se muito emprego, com o desemprego de muita gente!" Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha! BOOOOAAAAAAAA!!!!! E olhem, que isso parece não se aplicar sómente à escolaridade e às academias! O melhor ainda, desta entrevista, foi a reacção da Maria Elisa, que se riu daquilo, como quem se estava a rir duma anedota cheia de palavrões... E depois aquela afirmação, que, porventura, chateará pais, professores e ministros: "...já prevenindo-se, para o caso de nunca mais ter emprego, saber pintar, saber fotografar, saber dançar, saber, se preciso for, ser vadio! Porque só vale a pena ser vadio, quando se contempla o mundo, quando se percebe o mundo"..."não se trata de profissão, trata-se de arte, de criação. O homem não nasce para trabalhar, o homem nasce para criar, para ser o tal "poeta à solta"!" "...e por isso, o objectivo da nossa vida no mundo é haver essa reforma (...do ensino, da formação...) para toda a gente, mas evitando o que acontece a grande parte dos reformados, que, porque só aprenderam a trabalhar enquanto se (...??? não percebi o dito) educá-los, depois ficam muito tristes, porque não têm trabalho e morrem!"... E mais: relativamente às Europas todas juntas o Prof. Agostinho da Silva também proferiu umas boas chapadas na cara! "ESCANDALOSO", sim senhor! ;-)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Gostei! As respostas dadas com c/ graça e ironia, há quase 14 anos, foram profundas em sabedoria. Exemplo: fazer/ajudar, naturalmente, porque é necessário - somos uns para os outros sem ter em mente recompensas. Pureza de espirito, simplesmente, amor verdadeiro.
Esta primeira entrevista, das "Conversas vadias" das 13 gravadas pela RTP a este grande vulto da cultura portuguesa foram realizadas em 1990 (30 anos).
“A vida não é para ser útil. Isso é uma besteira. A vida é tão maravilhosa que a nossa mente tenta dar uma utilidade para ela. A vida é fruição. A vida é uma dança. Só que ela é uma dança cósmica e a gente quer reduzi-la a uma coreografia ridícula e utilitária, a uma biografia:. alguém nasceu, fez isso, fez aquilo, fundou uma cidade, inventou o fordismo, fez a revolução, fez um foguete, foi para o espaço… Tudo isso, gente, é uma historinha tão ridícula! A vida é mais do que tudo isso. […] Nós temos de ter coragem de ser radicalmente vivos. E não negociar sobrevivência.” ~ 🌹 Ailton Krenak -------
5:40 Maria Elisa - "Ainda falta umas centenas de anos para o Mundo mudar?" Agostinho - "Talvez não, o Mundo agora caminha tão rapidamente" Agostinho foi o nosso último visionário. Que falta faz!! Obrigado pela partilha deste video, gostava de saber o ano desta emissão. Obrigado *
É incrível como o Prof Agostinho da Silva já era visionário ao ponto de falar no futuro rendimento básico incondicional, que vai inevitavelmente surgir nas sociedades ao redor do mundo, permitindo ao indivíduo ser o tal "poeta à solta".
mas qual RBI ? isso é totalmente incomprtavel ! entao vais dar dinheiro a quem ja é rico ? isso nem é materiavelmente possivel , nem q fossem 200 euros por mes q nao da pa nada ja rebentava com o orçamento de uma vez :p
@@SuperMohjo Observe as moedas digitais, cripto-moedas, renda básica universal, auxílios assistenciais e note que sim será possível viver sem trabalhar. Agora infelizmente muitos não vão saber lidar com isso, porque querem ser utéis ou produtivos de alguma forma quer seja trabalhando( quando nâo é mais necessário seu trabalho), ou fazendo coisas ilícitas(para se notado pelos outros). E uma coisa que a maioria da sociedade não consegue, porque não foram devidamente educados para amar sua própria língua e finalmente ser um poeta.
Porque é que a filosofia não faz parte da vida dos jovens e, do Povo em particular? Porque o capitalismo é opressor, não está interessado, por outro lado, os governos ditos democráticos tb não estão para ai virados, porque muitos dos protagonistas, nem se quer eram eleitos...
O senhor George estava bem no seu tempo, o país é que estava atrasado e assim continua por interesse de algumas entidades. De louvar o facto de que hoje em dia temos fácil acesso a informação que nos esteve censurada durante décadas, podemos assim agora ter a maior e melhor liberdade de todas, a liberdade de escolha de podermos pensar por nós próprios.
Disse tudo, infelizmente a desinformação continua a ser o foco e como já provado pela experiência de Solomon Asch, a conformidade criada pela pressão social faz com essa liberdade seja vista com maus olhos e escondida, gerando o pior crime deles todos, a alienação do nosso próprio ser. Quando ensinar a pensar pela nossa própria cabeça é literalmente o único dever que temos perante a nova geração. Eu acho que democracia é sem dúvida o melhor sistema de regimento implantado até aos dias de hoje, infelizmente está minada até à sua raiz pela corrupção. Por gente que não aceita mudar porque perderia o seu estatuto e privilégio. Falta amor e empatia neste mundo.
Ainda me lembro destas entrevistas. O Homem nasceu para ser poeta à solta, melhor seria dizer, alguns, poucos nasceram para serem poetas. Outros, muitos alguns nasceram para os alimentar lavar os trapos limpad
eu penso que 99,999 % das pessoas estão a muitos anos de luz de Agostinho da Silva, e julgo tmb que não será tanto uma questão de inteligencia mas só de imaginação :D
Youtubas Accountas claramente escapou-te o objetivo deste programa. A entrevistadora de forma autónoma demonstra as suas dúvidas e antiteses em relação às ideias do professor para no fundo esclarecer dúvidas e/ou perceber o motivo da sua forma de pensar. Maria Elisa no fundo representa o espectador e as suas dúvidas pertinentes, acho que devias ignorar aspetos físicos e focar no conteúdo das perguntas
Lembrai-vos Ò Povo De Por Tu Graal Que È Hora Lembrai-vos Que Sois O Povo Portador Do Gene Real (O Gene Do Imortal) Lembrai-vos Que Vos Falta Realizar Aquilo Que Vos Vai Completar Um Novo Mundo No Velho Criar Sois Vós O Pincel E A Mestria Do Olhar Que O Universo Há Já Muito Decidiu Utilizar Para Que Numa Nova Tela Possa Em Breve O Velho Mudo De Novo Pintar (Recriar) Tu Serás O Pincel A Mão E A Visão Que Irá Inspirar E O Mundo Inflamar Mas Antes Tereis Que Vos Purgar De Tudo O Que Vos Anda A Envenenar Só Do Vosso Centro Mais Profundo Vos Deveis Alimentar Lembrai-vos Sempre De Rejeitar E Denunciar Tudo O Que A Vossa Própria Consciência Não Vos Queira Aceitar Lembrai-vos ò Povo Que Só Desta Forma È Possível Experienciar O Real Em Vós A Acordar Lembrai-vos ò Povo Que Só A Vós Devereis Responsabilizar Pelo Facto De Que Desde Há Muito Vos Andam A Enganar De Tanto Pactuar Acabas-te Por Te Desligar Do Centro Onde O Tempo Não Têm Lugar Onde A Existência Ao Vibrar Gera O Movimento Do Pulsar Num Contínuo Recriar Acordai Agora Ò Povo Porque È Hora Acordai Por Tu Graal È No Meio De Vós Que Se Encobre O Tal
Não foi o criador do canal que legendou, fui eu, um comentador como você, que contribuiu com as legendas. Infelizmente suspeito que o RU-vid tenha alterado as definições de contribuição comunitária, limitando a capacidade de adicionar legendas ao criador do canal, pois eu não vejo opção para contribuir mais nem editar o que já fiz, por isso eu duvido que isso aconteça. Uma pena, pois queria corrigir algumas gafes e não posso. Talvez se o dono deste canal ler esta mensagem possa investigar.
bom ouvir este homem...faz me pensar que afinal nao sou louco...lol...Portugal é na generalidade das materias e atitudes tao conservador,mesquinho, mediocre e analfabruto que nao tem capacidades para entender um homem desta "casta"...sorry...quem diz a verdade nao merece castigo...
Desculpe Miguel Magalhães, mas parece-me que não entendeu bem a mensagem do Prof. Agostinho neste diálogo, principalmente no que respeita ao povo português, que já está, sim, a liderar o mundo...mas não de forma pseudo-intelectual de génios disto ou daquilo. Na sua "burrice" encontra-se toda a sua sabedoria, a tal que não se aprende nas matérias ou lvrros das universidades... reflita e verá, em qualquer parte do mundo onde está um português, mesmo analfabeto, está a sabedoria de Portugal. Os nossos netos, junto com o povo brasileiro, serão os lideres do mundo... Porugal estará para a Europa como o Brasil estará para a América Latina se nós eu e o senhor vivermos para ver, acredite!!!! O sábio é todo aquele que aprende a ler no livro da Natureza...nela está tudo gravado...na Biblioteca VIVA. Que Aquele que criou estes povos, simples e "ignorantes" continue a nos abençoar.
Diana Petkovics - Official I would love to have subtitles, but I dont know how to do that. It you know someone that is willing to do it, let me know :)
Respondendo a vocês, DarkBanishing e João Miguel Simões, o pedagogo citado por Agostinho é Jan Amos Komenský, ou, Comenius, o criador da Didática Moderna. 👍
Não pretendo questionar este grande pensador, mas faz-me sempre confusão a forma um tanto leve como ele encara o nosso passado colonialista e o nosso papel fundamental na globalização e na criação das hierarquias de poder que se estabeleceram até hoje. Como é possível falar como se Portugal tivesse sido um benfeitor colonial digno do respeito - e do tributo! - da Europa? Como é possível que a Maria Elisa concorde e abane a cauda tão facilmente? Se houvesse uma factura a ser apresentada seria a todas as grandes potências mundiais - por parte de todos os países de "segundo" e "terceiro" mundo que ainda hoje são mantidos em escravidão enquanto os seus recursos são roubados com guerras e maroscas políticas. Tenho seguramente de ler mais obras de Agostinho da Silva, para diluir as minhas questões. Mas também é provável que a riquíssima nau do pensar deste homem tenha os seus furos e meta a sua água - como acontece com qualquer embarcação.
@@filipecorreia7429 que livros deveria ler para afrouxar a minha perspectiva tão fixa? Que colónias não foram iguais? A colónia das Ilhas Pitcairn? Talvez tenha razão, mas a vida não corre só em livros. Viajei bastante em sete ex-colónias africanas e uma sul-americana, falei com as pessoas, sobre o seu passado e a sua história. Também já li qualquer coisa sobre colónias e sobre o Atlântico: The many-headed hydra; Narrative of a five year expedition against the revolted negroes of Suriname; Las Venas Abiertas de América Latina; Guns, Germs and Steel; Colapse; Peregrinação; Os sermões do Vieira; A Carta de Pêro Vaz de Caminha e outros documentos sobre o "descobrimento" do Brasil; etc. Sobretudo, conheço a natureza humana. Claro que houveram excepções - mas não passam disso mesmo.
@Gehn Saavedro compreendo isso. O que questiono são os critérios que o Agostinho apresenta para Portugal não se inferiorizar diante de outras potências europeias. Ninguém tem de se sentir inferior diante de outrém - seja em seu próprio nome seja como membro de entidades conceptuais (países, credos, associações). O que me faz confusão é alguém manifestar orgulho por ter um passado colonial. Sim, é preciso um colossal par de tomates para alguém se enfiar voluntariamente numa barcaça e partir para incógnitas imensidões aquáticas ou terrestres e enfrentar a morte dia sim, dia sim. Até é preciso um grande par de tomates quando é El-rei a enfiar-nos à força na barcaça. Admiro muitíssimas das proezas dos navegadores portugueses. Admirar é um acto são. Agora, sentir orgulho por algo que alguém fez há quinhentos anos atrás? Isso já não faz qualquer sentido. O patriotismo é um reflexo tribal cavernícola, demente, pouco sábio. Deveria sentir orgulho por falar na mesma língua com que Pessoa escrevia? Claro que não. Posso sentir-me muito feliz e grato por poder ler Pessoa na nossa língua materna, mas não me cabe a mim sentir orgulho por algo que não escrevi - nem sequer por algo que eu próprio escrevi. Autoria, posse, pátria, credo, bando, clube, raça, género - tudo merdas irrelevantes que nos dividem.
@@bartolomeugusmao4445 Há muita desinformação contra a colonização portuguesa e espanhola por aí. Aqui no Brasil o que se ensina nas escolas beira a difamação. Dever-se-ia ver onde nós estavámos cá (nossos índios na costa brasileira estavam entre os mais bárbaros e incivilizados) e aonde chegamos hoje graças à colonização. Certamente Portugal se beneficiou de alguma maneira, mas não foi algo unilateral. Gosto de ver as coisas de uma maneira mais positiva, essa visão negativa sobre a colonização tem trazido o Brasil a um estado de eterna adolescência. Por isso gosto da visão desse prof.Agostinho. Abraços de além mar.
@@VieiraFi Obrigado por partilhar a sua perspectiva e o seu positivismo. Lamento discordar, mas a postura de uma civilização enraízada em bons princípios, ponderando o contacto com uma outra qualquer cultura estrangeira, deve ser a de partilhar o seu conhecimento, a sua experiência e a sua cultura, ao mesmo tempo que tem a humildade de aprender com a cultura que conhece. Ensinar pela força é castrar, conquistar, rebaixar. Não podemos esperar que navegadores do século XVI tivessem as noções de liberdade e decência que vigoram hoje na maioria das civilizações, mas podemos contudo identificar o maior agente que contribuiu para o extermínio e subjugação dos povos nativos: a Igreja Católica Apostólica Romana, cujo Sumo Pontífice passou um édito que declarava que os índios não tinham alma e eram, portanto, passíveis de serem escravizados. É aqui que reside a monstruosidade da colonização. Não foi uma partilha: foi um roubo, um estupro, e a imposição forçada de valores e doutrinas completamente decadentes. Se uma das consequências desse estupro foi a "civilização" dos índios, resta saber se o rumo do civilizadíssimo "primeiro mundo" é algo a louvar. O Ocidente vive em sociedades apáticas e tristes, em ciclos de consumo desenfreado que estão a arruinar por completo todos os ecossistemas. Há muita coisa boa no Ocidente (em termos de liberdade, educação, cultura e valores) e muita coisa boa entre as sociedades primitivas (património cultural e social riquíssimo, e posturas ecológicas sãs e sustentáveis). O ideal seria que o diálogo ainda fosse possível e que pudessemos chegar a um equilíbrio, a um acordo entre povos - temos capacidade de sobra para isso, só falta vontade. Sem planeta, nenhuma civilização ou povo indígena vai muito longe.
Amigo Bartolomeu, para compreender O professor Agostinho, é necessário nos auto-conhecermos espiritualmente primeiro, como ele o fez e muito bem, de outra forma, tal como Fernando Pessoa e Camões, nunca será totalmente compreendido. Auto conhecimento profundo, é o segredo, para entendermos os sábios da história da humanidade e nenhuma Universidade ensina isso ainda...comece por se perguntar QUEM SOU EU??? DE ONDE VIM??? PORQUE ESTOU AQUI E NÃO ALI??? PARA ONDE VOU??? Procure a LUZ dentro de si ... e compreenderá. Todo o SER humano carrega dentro de si todas as respostas.
é inutil agostinho...a senhora nao teve um unico professor digno desse nome na faculdade...lol...é incrivel como ela nao percebe e insiste no "discursozinho" basico e na logica generalista com a profundidade de um lavatorio...
@@yamugoprince9777 esse cérebro esteve muito tempo no interior do Brasil e muitas vezes a conviver com os índios que alguns desvalorizam as pessoas não sabendo que esta personagem é um grande filósofo e continua mesmo depois do desaparecimento há alguns anos com valores acima de de qualquer homem comum agora resta saber se a capacidade de muitos para acompanhar a interpretar e ouvir o que este senhor fala para muitos vai ser difícil perceber o significado de cada palavra ..
É difícil ter saúde quando não se sabe. Saber é essencial. Ele não fala em saúde casual e probabilística, a que aparece porque sim, fala da saúde que temos de cuidar e perpetuar até à morte. Para isso é preciso saber comer bem, saber que se deve fazer exercício e como, saber que vacinas não são uma coisa má, etc. Não conhecia este senhor. Fiquei maravilhado com a tanta sabedoria deste senhor, que tinha há mais de 30 anos!
