A metáfora criada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu busca explicar como a escola, ao não levar em conta o capital cultural de alunos vindos de diferentes meios sociais, ajuda a manter essas diferenças e estratificar a sociedade.
Meu Deus! Será que Bourdieu realizou toda esta pesquisa de campo "visionariamente" no Brasil! Tudo ainda se encaixa nos moldes de nossa sociedade e escola pública, de hoje em dia, infelizmente...
De certa forma eu fiz parte da classe menos favorecida, porém meus filhos tem um desenvolvimento mais completo que o meu, acho de extrema importância e necessário acompanhar o desenvolvimento pedagógico junto a escola.
A metáfora criada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu busca explicar como a escola, ao não levar em conta o capital cultural de alunos vindos de diferentes meios sociais, ajuda a manter essas diferenças e estratificar a sociedade.
Ambos possuem dinheiro ( e muito! ). Me mostre alguem com alto conhecimento e sem dinheiro... não há! as pessoas que nao possuem dinheiro para se impor no mundo capitalista são esmagadas diariamente.
Até os mais burros ganham dinheiro e estao no poder! olha o bolsonaro e lula ganhando nosso dinheiro e governando um pais... nota? o conhecimento não move mais o mundo a muito tempo, entre nas escolas publicas e veja por si mesmo a situação que esta... professores movidos a dinheiro e somente isso. É uma realidade triste e cruel pois o dinheiro é nada mais que um pedaço de papel enquanto o conhecimento algo impalpavel e duradouro que ultrapassa geraçoes.
Interessante essa democratização das diferenças relacionando as pessoas entre a cultura dominante sobre a cultura dominada... quase imperceptível!!! Agradecido pela disposição de vídeos e cursos on-line como esse... Com certeza, além de ajudar na minha formação, democratiza o conhecimento e proporciona meios para uma transformação mais consciente. Estamos necessitando de conhecimentos compartilhados como esses!
Também concordo a teoria do filósofo. Mas ainda acho que o caminho para resolver esta desigualdade não para por este hábito que temos de culpar "as elites". Ésta é a fórmula do fracasso, por que a temos adotamos desde a antiguidade ("Os probres murmuram contra os ricos e Jeremias repreende os mesmo", Jeremias cap.5). Acho que precisamos entender o princípio econômico que gera desigualdade e eu sugiro que foi sempre a multiplicação desordenada e não planeja dos necessitados. Necessitados sempre se multiplicaram, fazendo o valor de seu trabalho minguar e o lucro aumentar. Começa por aí.
Vídeo maravilhoso Traz muitas verdades em relação. Cultura Vista e entendida nos dias sempre a classe popular sem acesso as mais diversas formas de cultura.
A internet, na atualidade, muda totalmente este referencial de apropriação de conhecimentos - o citado Capital Cultural . É preciso particularizar - individualizar - a transmissão de conteúdos - e ensinar o aluno a aprender, e estimulá-lo.
Até hoje existe a cultura dominante é a cultura dominada, quando os profissionais não querem fazer parte do "sistema" acabam perdendo seus empregos e posições então as vezes o PODER ainda domina e cabe, somente, obedecer. Essa situação é mais presente do que possamos imaginar, sempre tem um que o professor ama ou ensina mais, um empregado que o patrão valoriza mais e muitas vezes tudo isso está ligado ao capitalismo, a maioria das " sistematização" é maquiada porém, ainda, se faz presente no mundo contemporâneo!
oi, se puder dar um conselho, sugiro que vc observe bem ao seu redor. há pessoas que aparentam não ter as mesmas dificuldades que vc tem? se não têm mesmo, por que não têm? pode parecer esquisito, mas não custa perguntar. "está fácil pra você? por quê? o que faz ser fácil pra vc?" procure criar pontes. e, claro, a única pessoa responsável por nivelar esse capital "perdido": é vc. os livros estão escritos. hoje na era da internet, vc encontra muuuita coisa no youtube, no google. corre atrás que vem, Ikaro. boa sorte! e qual curso vc faz?
Graças a era da informação a distância de acesso as diversas formas de culturas diminuiu bastante. Funk ostentação ou música clássica, Mc fulano ou Cartola, Dancinha no Tik Tok ou livro ... tudo na palma da mão.
As classes media e alta sempre riem, de forma sarcástica ,dos menos favorecidos.Normalmente fazem piadas estúpidas ou dizem "eu conseguiu porque ele não ?"
Um dos motivos pelo qual não devemos nos culpar tanto, toda nossa história recebe influência de nossos pais, nossos avós... Já me senti muito mal por dominar fundamentos teóricos e práticos da Música, e me sentir totalmente ignorante e um concurso público, onde outras áreas de conhecimento expôs e me fez sentir um completo ignorante. obs: me tornei um professor de música sem nenhuma influência ou referência por parte da minha família, um concurso por exemplo, não cobra apenas especificas, é aí que o contexto social e cultural faz sim diferença. O pior disso tudo é ouvir: "O estudo não te serviu pra nada, só vive na merd4..." a disputa seja concurso, vestibular... acentua as diferenças, assim como a escola segundo Bordieu.
Será que a escola teria esta capacidade política de transparência e diálogo com a sua comunidade ? O que vemos na prática, é o oposto : no Paraná, por exemplo, o governador reeleito, Beto Richa, vai na contramão da Gestão Democrática, ao abolir as eleições para diretores escolares no estado . Em Maringá, uma cidade-polo do mesmo estado, o município , também, há um bom tempo, indica política e não tecnicamente, seus diretores, supervisores e orientadores , assim como muitos municípios do Paraná, que, se ao menos têm eleições para diretores, na hora da distribuição de aulas, "escolhem ' para os "mais iguais", os cargos de gestão.
Refletir um pouco sobre as diferenças que se acentuam ainda mais com o isolamento social, visto que nas escolas privadas o professor têm se disponibilizado quase 24 horas para atender a elite, que possui os meios e o capital cultural para o ensino à distância, enquanto que nas escolas públicas da rede Estadual de Educação de São Paulo só agora vai se utilizar uma adequada ferramenta de aula. E, claro, temos alunos e alunas que sequer tem internet ou aparelho para acessar. Sem hipocrisia, sigo na defesa do ensino público. Antes era para o ensino público de qualidade, agora é para ele sobreviver.
+Natália de Oliveira Ramos 'Embarque nessa carrossel. todo mundo faz de conta que a terra é quase o céu'....Lembramos da menina Maria Joaquina e do Cirilo. Ele sempre sentia-se inadequado. Pena que a novela não levou o tema a sério e não aprofundou a questão.
Por isso se faz necessário também a regulamentação da profissão dos turismólogos. As pessoas precisam saber que estão sendo exploradas no mercado amador de massa e pagando muito mais caro por isso.
Com o advento da internet e a facilidade para conseguir o acesso que temos hoje em dia, o capital cultural já se mostra livre para todos, não mais diferenciando alunos, palmas para a tecnologia!
Congruência. É que você deve analisar o contexto. Ainda que não era extrema, a sociedade da época em que Bourdieu fez a análise era um pouco diferente da nossa atual.
Parafraseando Bernard Charlot: o problema na concepção de Bordieu é criar um certo determinismo no qual atribui às classes populares a incapacidade de aprender o que é exigido nas escolas. Óbvio que pertencer a uma classe abastada favorece o aprendizado, tendo em conta que posso possuir mais tempo para estudar. Diferentemente, um sujeito pertencente a uma classe com poucos recursos, terá de se dedicar ao trabalho precocemente e isso influenciará no seu aprendizado.
Acho muito problemático absorvermos a teoria de escritores com realidades tão díspares, datadas e distantes das nossas. Como se não tivéssemos a capacidade de pensar nosso país. Nosso problema é justamente a massificação da cultura nas escolas, a escolha por uma cultura enlatada, e isto perpassa as políticas públicas, gestão e formação. E nosso povo precisa, sim, se apropriar do capital cultural roubado pela elite. Até quando vamos dançar na boquinha da garrafa ou corroborar o que os alunos já conhecem? Bordieu talvez seja conveniente para os franceses, não para um país excludente em que viceja a miséria.
O problema é que ao tentar igualar a sala de aula , os alunos são nivelados por baixo, perdendo assim, o potencial dos alunos com capital cultural elevado. Diferença sempre existirá , mas cabe ao educador a habilidade de manejamento. Agora, com o MEC engessando os professores fica difícil!! Nivela tudo por baixo e mata uma classe em detrimento da outra.
Tudo bem que existe a dualidade velada. Mas, precisamos ter em mente que o processo educacional tem que seguir em curso, por mais que privilegie alguns em detrimento de outros. Assim como o curso natural de nossa existência tem que continuar existindo.Como também não se pode querer agradar ao mesmo tempo a gregos e a troianos. Mas, que ao menos haja bom senso por parte do educador.
Mostrou um possível problema, mas não ofereceu uma solução. "A solução seria botar o funk nas escolas? " Bom certos professores já fazem isso, com o objetivo de facilitar o ensino na qual o aluno possa assimilar o conteúdo melhor. Sinceramente, não concordo com a visão do sociólogo francês, pois não importando a classe, todos possuem uma carga cultural sendo ela formada e por fim influenciada. Como o nosso país tem uma influência tanto Européia, Africana e Indígena, existe um esforço de que esse tripé cultural seja exposta em salas de aulas, oficinas culturais, apresentação, gincanas e debates. Se existe uma dominação cultural, é devido ao mal professor ou a falta de orientação dos superiores ao funcionário da educação. O negócio é mais do que isso, pois não é uma questão de dominação, está mais para a formação do pedagogo e como este precisa evitar o seus próprio possíveis preconceitos em expor um certo conteúdo cultural.
6 лет назад
MrOverdriverr se me permite, o Bourdieu está correto este capital cutural não inicia com o contato do Pedagogo ou professor como vc mencionou é anterior a essa fase. Observe que o bebe ja começa a ouvir aos 6 meses dentro da barriga da mamãe assim vc pode iniciar o trabalho musical e começar o capital cultural. Proximo dos 5 anos vc apresenta o instrumento musical e inicia o trabalho musical ativo. Fiz e faço esse trabalho com a perspectiva de Bourdieu e os resultados são fantaticos, vc percebe uma capacidade cognitiva totalmente voltada para o seu desenvolvimento. Quando a criança chega na escola, ela esta totalmente carregada de capital cultural esse trabalho está fora do pedagogo. Na contrapartida um aluno de musica na fase adolescente sem ter contato com musicas de riqueza melódicas não consegue entender as melodias apresntadas e tendem a deixar o curso achando que não tem talento. Fiz essa pesquisa em campo por anos e tudo funciona exatamente como Bourdieu escreveu. Já o problema do professor é outro assunto, por exemplo veja que todas as escolas brasileiras estão se alinhando para o vestibular, hj escola boa é a que te aprova no vestibular a educação não está alinhada para a vida e sim para o dia do vestibular.
O capital cultural vem denunciar a minoria como mostra o vídeo. De 1 para 3 alunos tem um que não conhece . Isso nao é ruim. Não se pode igualar em vista da minoria. Sempre haverá esses opostos a natureza humana , vegetal e etc sempre nos mostram isso.
O aluno não está na escola justamente para ser ensinado e ser apresentado a ele outras culturas, conhecimentos não acessados ainda? Ou devemos perpetuar o aluno somente naquilo que aprende na bolha dele? É errado ensinar mais sobre uma cultura dominante? A solução pra isso é ensinar todas? Haja professores globalizados pra isso eim, uau
Vamos por parte. A escola ensina justamente a questão de outras culturas, outros conhecimentos e afins, porém por se tratar de uma realidade distante do aluno há uma dificuldade em aprender, mas não pq ele é burro e sim pq ele não viu aquilo antes, diferente de quem tem um capital social maior, exemplo, se um aluno que nunca teve acesso a livros e tiver que ler um Machado de Assis, ele vai ter mais dificuldade de quem já teve acesso a livros, mas não que ele não vai saber lê, só vai ter mais barreiras dificultando o seu desenvolvimento. Os alunos tem que aprender o diferente da bolha dele, porém é preciso mts vezes trazer para realidade dele. Exemplo: pessoal pede para incluir educação financeira nas escolas, mas educação financeira nada mais é doq matemática básica oq falta talvez nas escolas é trabalhar melhor a matemática com questões mais "praticas"/com interpretação de texto (igual no vestibular + adicionando a educação financeira) e não só 2+2 ou 20*10%. Enfim, não é errado ensinar a cultura dominante desde que explique que ela é dominante e o pq ela domina (Bourdieu que é justamente a proposta do Bourdieu). E não n tem com ensinar todas as culturas, no máximo as escolas devem tentar apresentar o máximo que der.
Complicado mas, hoje mesmo sem dinheiro todos tem acesso a informação mas gastam seu tempo com bobagens ao invés de ensinar ou passar aos filhos conhecimento.
Racismo estrutural é tão enraizado, que nem tiveram o cuidado de fugir do óbvio e mudar a textura do cabelo do bonequinho representado como sem cultura.
Mostrou um possível problema, mas não ofereceu uma solução. "A solução seria botar o funk nas escolas? " Bom certos professores já fazem isso, com o objetivo de facilitar o ensino na qual o aluno possa assimilar o conteúdo melhor. Sinceramente, não concordo com a visão do sociólogo francês, pois não importando a classe, todos possuem uma carga cultural sendo ela formada e por fim influenciada. Como o nosso país tem uma influência tanto Européia, Africana e Indígena, existe um esforço de que esse tripé cultural seja exposta em salas de aulas, oficinas culturais, apresentação, gincanas e debates. Se existe uma dominação cultural, é devido ao mal professor ou a falta de orientação dos superiores ao funcionário da educação. O negócio é mais do que isso, pois não é uma questão de dominação, está mais para a formação do pedagogo e como este precisa evitar o seus próprio possíveis preconceitos em expor um certo conteúdo cultural.