Тёмный

"Donzela Guerreira" - Portuguese Medieval War ballad (LYRICS + Translation) 

Moura Encantada
Подписаться 2,4 тыс.
Просмотров 8 тыс.
50% 1

Origin: Aljezur, Faro, Algarve (Portugal) / Castile (Spain)
Artist: Amélia Muge
Album: "Novas vos trago" (1998)
This novel from the oral tradition of the "Warrior Maiden", of which numerous versions are known, including "The Maiden who goes to war", "The Male heir", "The war has been announced" or "The Boy of the Earl Daros", refers to a medieval romance of Castilian influence, dating from the 11th to the 17th century. The setting shows the traditional medieval hues of the war dynamics between kingdoms, sometimes refered as the Aragonese-French wars, the Marvão fields, the coast of Maranhão and the Marzagão war (where Antónia Rodrigues fought). There, the fearless maiden conveys the notion of family honour and the need to fight to defend one's home. But there's also the other side of the medieval tales, which portrays the dynamic of the courtly love, in this case suggested by the captain's endeavours to discover whether or not the Count Daros, here as the Marquis (maiden's disguise), might be a woman, given that he was falling in love with her.
The story follows a structure that repeats itself, like a chorus, only with the change of an element. These elements, all in pairs, follow a trajectory, that goes from the maiden's head to her feet. As for the last three elements, they already allude to the disguise using battle gear (the armour 1:38; the iron gloves 2:06; the boots 2:30). In the case of the eyes, they are still visible, even if they are turned away, despite the fact that they are also the ultimate symbol of the whole song. At one point, they must have crossed paths with the captain's, triggering the second moment of the story (2:56).
Within the portuguese literature, stands out the tales "Saint Anthony's goddaughter), "The Girl Dressed as a Man Deceives the King" and "White-Flower", which are close to the theme of women who dress up as men to go to war. Lastly, it's important to emphasise the resolute and heroic power of various women throughout Iberia's history, such as Isabella of Aragon ("Isabel de Aragom"), Antónia Rodrigues (mentioned in some versions of the portuguese "Warrior Maiden", also known as the portuguese Jeanne d'Arc), Juana García ("La Dama de Arintero") and Maria Pérez ("Varona"), who, like the heroine of this novel, took on a masculine image through disguise, which was essential for war.
°.•*𒆜☬༒꧂
Origem: Aljezur, Faro (Algarve)
Artista: Amélia Muge
Álbum: "Novas vos trago" (1998)
O romance de tradição oral da «Donzela Guerreira» do qual se conhecem numerosas versões, também denominadas de «Donzela que vai à guerra», «D. Varão», «As guerras se apregoaram» ou «O Rapaz do Conde Daros», trata-se de um romance de género medieval por influência castelhana, datado entre os séculos XI e XVII. O cenário mostra-se com as tradicionais rotinas medievais das guerras entre reinos, por vezes referidas como as guerras franco-aragonesas, os campos de Marvão, a costa do Maranhão e a guerra de Marzagão (onde lutou Antónia Rodrigues). Lá, a donzela destemida transmite a noção de honra familiar e necessidade de combater para defender a casa. Mas, há o outro lado das narrativas medievais que é a dinâmica do amor cortês, aqui muito mais sugerido nas investidas do capitão para descobrir se o Conde Daros, aqui como Marquês (disfarce da donzela), seria mulher ou não, uma vez que lhe despertava uma paixão.
A história obedece uma estrutura que se vai repetindo, como um refrão, apenas com a troca de algum elemento. Esses elementos, todos aos pares, seguem uma trajetória descendente, indo da cabeça aos pés da moça. Por sua vez, os três últimos elementos já aludem ao disfarce, a a partir de instrumento de batalha (a armadura, 1:38; as luvas de ferro, 2:06; as botas, 2:30). No caso dos olhos, eles ainda permanecem à mostra, mesmo que se desviem, apesar de eles também serem o símbolo máximo de todo o poema. Num determinado momento, devem-se ter se cruzado com os do capitão, fazendo com que se deflagrasse o segundo momento da história (2:56).
Entre a literatura portuguesa, destaca-se os contos “Afilhada de Santo António”, “A Rapariga Vestida de Homem Engana o Rei” e “Brancaflor”, que se aproximam do tema da mulher que se veste de homem para ir à guerra. Por último, é importante salientar o poder resoluto e heroico de várias mulheres na história da Península Ibérica, como Isabel de Aragão ("Isabel de Aragom"), Antónia Rodrigues (mencionada nalgumas versões da "Donzela Guerreira", também conhecida como a portuguesa Joana D'Arc), Juana García (“La Dama de Arintero”) e Maria Pérez (“Varona”), que tal como a heroína do romance em questão, assumiram através do disfarce, uma identidade masculina necessária às lides da guerra.
Song Source (Música): • Donzela Guerreira
Other versions (Outros): • Romance da Donzela Gue... (Donzela Guerreira) / • D. Varão (D. Varão)
Artwork (Arte): «Jeanne d'Arc» by William Blake Richmond (c. 1900)

Видеоклипы

Опубликовано:

 

10 сен 2023

Поделиться:

Ссылка:

Скачать:

Готовим ссылку...

Добавить в:

Мой плейлист
Посмотреть позже
Комментарии : 18   
@SylvaHodracyrda
@SylvaHodracyrda 10 месяцев назад
Mulheres portuguesas que envergonhariam Rambos, Schwarzeneggers & Lagerthas: - Isabel de Avelar, mãe que perdeu cinco filhos nas guerras de Portugal no norte de África e na Índia. Quando a Rainha Regente, Dona Catarina, lhe encaminhou um representante oferecendo condolências pelo último, nominado Jorge Nunes de Leão, respondeu Isabel de Avelar: «Já perdi quatro filhos em Benefício da Coroa nas guerras da Índia, assim ainda muito mais senti a perda deste agora aqui em Mazagão [Marrocos]. Porém, ainda tenho outro & estou a educá-lo para que também possa honradamente acabar neste cerco!» - Dona Filipa de Vilhena, mãe que entregou uma espada a cada um de seus filhos, «dizendo-lhes que não voltassem senão honrados com os louros da vitória.» - Ana Fernandes, na ocasião de pessoalmente defender um baluarte em Diu, vendo cair morto o seu filho ela continuou pelejando, só após a vitória lhe ofertando lágrimas e sepultura. - Catarina Moreira, inobstante de atingida por uma bala de mosquete à queima-roupa, entrando pelo ombro e saindo pelas costas, nem assim virou o flanco, afirmando que «ainda estava boa para matar um par de turcos.» - Dona Izabel da Veiga, defronte as companheiras enjoadas de não mais que tão unicamente tratar dos feridos, pediu aos homens armaduras com que vestidas baterem o inimigo. - Dona Inês Pessoa de Almeida Castelo Branco, sozinha liderou um exército privado com cerca de seis mil escravos guerreiros. - Dona Maria Úrsula, que serviu como soldado nas conquistas de Amboíno, de Corjuém e de Panelém. - Dona Beatriz de Albuquerque, Governadora da América Portuguesa pelo «dobro do tempo que por costume se dava para a ocupação deste posto»; «assumiu a chefia de zonas tão vastas & de difícil acesso que ainda hoje nos deslumbram.» - Dona Mariana de Lencastre, de como em quando «os espanhóis atacavam Monção na ausência do seu governador & da maioria da sua guarnição, resolveu Dona Mariana, mulher do governador, [...] por ter visto das muralhas de Monção que a peleja estava desfavorável aos portugueses, entrar pessoalmente em combate. [...], baixou ao rio, fazendo-se acompanhar por duas peças de artilharia que causaram tanto destroço aos invasores que estes fugiram espavoridos.» - Helena Peres, cabeça dum grupo de trinta mulheres armadas com «espadas velhas, chuços, dardos, partasanas & alfaias agrícolas, transformadas em armas de combate. [...], espetando castelhanos [...], animando com palavras & exemplos os soldados, retirando os feridos & os mortos, sem que a chuva de balas & metralha fosse capaz de lhes extinguir os brios. Algumas delas carregavam à cabeça enormes pedregulhos, que precipitavam do alto das muralhas, fazendo no inimigo terrível destroço. Entre estas amazonas portuguesas, se distinguia, pela sua bravura, uma alcunhada a Turca. Uma bala de artilharia lhe despedaçou o ventre; mas ela, com as tripas na mão, pediu que a levassem à igreja, & que lhe mandassem dizer missa, com o dinheiro que levava na algibeira; & até ao seu último momento conservou uma estóica serenidade, & um perfeito juízo.» - Também as «muitas [...] que morreram em combate, outras que se suicidaram antes da moirama lhes cair em cima.» - A longa lista de ‘enfiteutas’ (foreiras empregadoras) que se aventuraram no interior do hostil Reino de Monomotapa em África, dentre algumas encontramos: - Antónia Rodrigues Ângela. - Dona Catarina Gomes Nobre. - Catarina Rodrigues de Azevedo. - Catarina Rosa Caldeira. - Constância Rodrigues Ângela. - Francisca Lopes Nisa. - Isabel Pereira. - Isabel Pires Castelo Branco. - Jacinta de Matos. - Joana da Fonseca França. - Joana de Matos. - Joana Machado. - Luísa de Sousa. - Marcelina Rodrigues da Costa. - Maria Cardosa. - Maria da Silva. - Maria Pinheira. - Natária da Costa. - Rosa Pinheira. - Sebastiana Rodrigues Areilla. - Victória Francisca. - Vivência Pereira. & continua. Florbela Espanca em tempos escreveu “Dum português bendito, sem igual Eu sigo o mesmo trilho: Por cada pedra deste Portugal Eu arriscava um filho!” Assim o condensou a escritora anglo-francesa Elaine Sanceau, “se o português fez figura de epopeia, a portuguesa nunca lhe ficou atrás”.
@fernandobarreira8268
@fernandobarreira8268 7 месяцев назад
OBRIGADO por nos recordar todos esses nomes de mulheres que contribuíram para que passados todos estes séculos este País exita. aqui vai um poema dedicado a mulher LUSITANA
@fernandobarreira8268
@fernandobarreira8268 7 месяцев назад
DEIXASTE QUE AS TUAS SEMENTES FOSSEM LEVADAS PELO VENTO ESPALHARAM-SE PELOS CONTINENTES AÍ GERMINBARAM E CRESCERAM MAS NEM O PASSAR DO TEMPO AS FEX ESQUECER DE ONDE VIERAM FORM LETRADOS E OPERÁRIOS, SE DISTINGUIRAM COMO NINGUÉM MAS SEMPRE E EM TODA A PARTE HONRARAM A SUA TÃO NOBRE MÃE
@1977aninhas
@1977aninhas 6 месяцев назад
Falta aí a incontornável Brites de Almeida, a padeira de Aljubarrota! Alguma vez, nós, as lusitanas, viramos a cara à guerra? Venha quem vier! ❤
@SylvaHodracyrda
@SylvaHodracyrda 6 месяцев назад
@@1977aninhas Na realidade, faltam muitas mais, ou o comentário tornar-se-ia num livro, como este: 'Mulheres de Armas & Coragem'. (recomendo a compra) Não mencionei a padeira por ser demasiado óbvia, praticamente um cliché.
@ocaramuru
@ocaramuru 6 месяцев назад
Sou herdeiro de Portugal com orgulho
@danielsevero32
@danielsevero32 10 месяцев назад
A raça lusitana é guerreira!
@uptown_rider8078
@uptown_rider8078 10 месяцев назад
Bem dito irmão. Nosso povo sempre foi guerreiro
@ronaldofabiano2353
@ronaldofabiano2353 3 месяца назад
Que sabedoria portuguesa ! " Povo armado - homens, mulheres e crianças - é povo livre". Fascinante.
@btxteppei7327
@btxteppei7327 10 месяцев назад
Legal
@richardbitencourt2325
@richardbitencourt2325 10 месяцев назад
Mulan lusitana
@larissa2688
@larissa2688 3 месяца назад
Amo essa canção
@domingoscav
@domingoscav 9 месяцев назад
Ariano Suassuna - A donzela que foi à guerra. ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-8iOcjbsyT_o.htmlsi=bntRU8RBj_WQPeao
@tiokauan4793
@tiokauan4793 5 месяцев назад
Lendária declamação! Juntamente com O romance da bela Infanta
@Gubromana
@Gubromana 3 месяца назад
É uma cantiga de amigo ou amor?
@mouraencantada
@mouraencantada 3 месяца назад
Não é uma cantiga trovadoresca, portanto não é classificada como tal. É apenas uma canção/balada popular, cujos versos têm origem medieval ✨
@TheRamile
@TheRamile 20 дней назад
Mulan versão portuguesa
Далее
Аминка ❤️
00:16
Просмотров 1,4 млн
Austria-Ottoman Wars | Osmanlı-Avusturya Savaşları
41:15
Similarities Between Arabic and Sicilian
14:11
Просмотров 1,2 млн
GODZILLA
2:09
Просмотров 425 тыс.
지민 (Jimin) 'Who' Official MV
3:28
Просмотров 29 млн