É um problema muito sério criticar pensadores em sua totalidade (ou admirá-los) por mera posição política e me deixa muito preocupado ser algo tão comum, mas fico feliz que superou.
A admirar o negacionismo olavista? Tipo aquele flertando c/ o terraplanismo? E aquele dos supostos fetos abortados como adoçante da Pepsi?? E a negação dele sobre casos NOTÓRIOS de C0v1d??? Ou sobre os efeitos negativos do tabac0/cigarr0 p/ a saúde????? Kkkkkkkkkkkkk Olavo de fato era inteligente, o que torna ainda PIOR o fato dele usar MUITA da sua inteligência p/ falar e defender bobagens INFINDÁVEIS sobre física, história da física, até história da ciência, sobre SAÚDE e tantas outras áreas. Até em política ele resolveu apoiar CEGAMENTE o INEPTO B4ND1D0 B0lsonaro, um CAN4LHA DA PIOR ESPÉCIE, responsável direta ou indiretamente por M1LH4RES de m0rtes seja pela sua conduta absolutamente irresponsável em saúde pública, seja por sua atuação política C0RRUPT4 e sua gestão econômica ABSOLUTAMENTE DESASTROSA. Olavo de Carvalho é o exemplo perfeito de gritante e profunda desonestidade intelectual e prepotência por parte de um indivíduo inteligente (ou aparentemente inteligente sofrendo de efeito dunning krueger).
Professor, excelente explanação ! Percebo como o cientificismo procura substituir a realidade percebida pela diagnostico técnico, no intuito de limitar o valor da experiência levando o homem para um desiquilíbrio ontológico, além do mais, beneficiando o lado animal invés de equacionar com o racional. Desta forma, a verdadeira sabedoria é deixada de lado para valorizar o materialismo, com crenças imanentes sem qualificações apodíticas , ignorando a perfeição da percepção que é base para entender a realidade !
Muito bom! Gosto muito desse tipo de vídeo, pois aumenta o percentual de entendimento. Alguns vídeos preciso assistir 3 ou 4 vezes para ir complementando o entendimento gradativamente, mas quando tem alguém capacitado comentando, entendo mais rapidamente, assim preciso assistir apenas umas 2 ou 3 vezes, rsrs. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Interessante, acredito que sei o que Ovalo quer dizer com "percepção direta da realidade", tive uma experiência quando estava voltando de ônibus a noite da faculdade, e estava ouvindo um audiobook das palestras de Krishnamurti que tbm abordava o mesmo tema. A minha mente ficou vazia, fiquei com a atenção plena, sem pensamentos, a percepção era direta e completa, é indescritível. Acredito que esse deveria ser o estado correto do ser humano, mas seria pedir demais uma vez que eu mesmo não consigo mais voltar a ele por intermedio da vontade, e digo mais esse deve ser o estado de bem aventurança ou iluminação.
Ótima percepção das idéias do Olavo, ótima aula, a percepção depende principalmente do objeto e não do percebedor. Se houver uma alteração, há outra coisa deturpando a percepção igualmente por presença.
@@marioagrassar355 o link eu não tenho.tirei do volume VII da história das ideias políticas que o Eric Voegelin escreveu antes de sua obra Ordem e História volume,I,II ,III,IV e V.
@@marioagrassar355 Se você procurar no zlibrary (pelo link do wikipédia) ou no genesy library, vai achar a série Histórias das Ideias Políticas e o Ordem e História, também.
Victor, nos dois pontos finais do vídeo, você acabou errando nisso aqui: Primeiro, pelo que o Olavo dizia objeto que passava a existir na mente. Mas isso não foi colocado no vídeo. E segundo, a necessidade de que o objeto exista na mente para que ele se projeta é falsa, uma vez que a percepção pode não ser de algo real. Isso não implica na existência mesma do objeto, mas de uma causa para a percepção das pessoas. São justamente esse dois pontos o motivo do Olavo não gostar de Kant.
Muito bom esse vídeo! E incrível como vários cientistas estão negando a metafísica para propagar o cientificismo. Recentemente comentei no canal de exegese bíblica a Tenda do Necromante o meu ponto com relação a filosofia utilizada por ele que eu discordo, embora ele tenha uma boa base histórica, ele me contra-argumentou utilizando a frase do Stephen Hawking dizendo que a filosofia está quase morta kkkk. Seria interessante ver um filósofo fazer uma análise das abordagens filosóficas utilizadas por esse canal .
Vitor, já fez o curso Simbolismo e Ordem Cósmica? Me parece ser um dos mais importantes dos cursos avulsos do Olavo. É nele q o Olavo expôe o conceito dele de Círculo de Latências, e em seguida define o símbolo como "o nome que se dá a um círculo de latência" -- partindo da constatação da Susanne Langer de que o símbolo é "uma matriz de inteleções" (ou de 'intenções' no sentido Husserliano, não me recordo ao certo).
Também acredito q tem um problema fundamental na argumentação do Olavo q é a crença de q o conjunto de todo o conhecimento científico cognicivel possivel de ser descoberto é discreto em suas relações e incapaz de formar um corpo coeso de abstrações congruente a realidade objetiva e complexa. Quando afirmo isso não falo do estado presente do corpo do conhecimento científico, mas sim do seu estado último. No mais, não consigo argumentar contra o pensamento do Olavo sobre o cietificismo em seu estado presente😊 Tanto é q não sei nem se meu comentário é compreensível à outros já q a forma q expressei é a de um completo leigo em filosofia😂
Victor, não é um salto lógico ao dizer que uma pessoa crê na ciência de tal forma então ela passa a ela não ter a experiência? Por quê, primeir a pessoa precisaria crê, daí entender o que é necessário para se fazer, fazer e então isso com o tempo afetaria a sua capacidade de ter experiência? No caso isso entra no conceito que ele falava de "sufocar a experiência"?
Olavo está aprontando que a Ciência não é a única e exclusiva forma de chegar ao conhecimento da Verdade,sim a Ciência é uma das formas de conhecimento da Verdade, porém não é a única. Com relação a percepção do objeto, Olavo aponta que intuitivamente, nós somos capazes de sintetizar a Realidade e expressá-la, porém sempre de forma parcial ou limitada devido a deficiência da linguagem em transmitir a experiência individual. A postura epistemológica do Cientificismo é falsa pois reduz os aspectos constituintes do objeto à uma abstração geral e universal própria do escopo de estudo e investigação de cada ciência em particular,sem levar em consideração a concretude do objeto enquanto fato,ou seja, o objeto da realidade é constituído por diferentes aspectos presentes neste objeto, sendo a Ciência incapaz de fornecer uma explicação verdadeira do objeto em si, podendo apenas fornecer uma explicação sob o aspecto estudado nunca à integralidade do objeto.
44:00 achei interessantissimo a ideia de q a percepção nunca pode ser falsa, mas não entendo como pode ser possivel afirmar q a percepção de um esquizofrênico sobre uma pessoa q não existe é verdadeira. Pra tal afirmação se verdadeira teria q ser definida a visão individual como ponto de analise da realidade e, acredito eu, q implicaria em circularidade dos conceitos. Não sei se esses são os termos correto, a ideia é q existiria uma sequência de argumentos q seriam recursivos infinitamente
Simples, o objeto que um esquizofrênico vê ainda existe, porem esta em um contexto irreal, não foi a percepção do esquizofrênico que o enganou e sim, a forma de olhar para o objeto... Em suma todo objeto que o esquizofrênico vê é existente
Bão 👍. Não tinha visto até o fim, então me corrijo: muito bão 👍*. Respondendo ao rapaz do último vídeo, a ideia aristotélica de que "a percepção é sempre verdadeira" tem total relação com o "penso, logo existo". Essa ideia aristotélica está expressa na primeira formulação do "penso, logo existo" que é de Santo Agostinho no "Contra Acadêmicos". No livro, Agostinho tenta rebater os argumentos céticos (aqueles que pensam que o conhecimento ou a certeza é inalcançável a nós) e nesse argumento ele inclui que existem algumas verdades certamente verdadeiras: a nossa percepção (eu penso que X é azul é verdadeiro independente se X for azul ou não); ou que mesmo se eu me engano, isso implica que existe um sujeito que se engana. Portanto, o "penso, logo existo" é uma conclusão de Agostinho de que a experiência subjetiva da percepção (ou seja, a ideis aristotélica que foi mencionada no video) é sempre certa, mesmo que os juízos construídos nela sejam falsos. Mas uma pergunta: como a percepção pode ser verdadeira? Ou interpretei errado? Pq sempre achei que só juízos poderiam ser verdadeiros ou falsos. Ou simplesmente está dizendo que o juízo "percebo X de forma Y" é verdadeiro?
o jeito que eu tentaria responder a essa sua pergunta do final é o seguinte: são duas ideias diferentes da palavra verdade: - a verdade enquanto um valor de juizos só se aplica a proposições, e reflete a adequação da proposição ao seu referente real. - a verdade no sentido que você se refere, de 'percepção verdadeira', não é um valor, mas uma espécie de propriedade da percepção (talvez propriedade não seja o melhor termo no sentido técnico da coisa, mas é o que me veio). ela é a adequação da sua percepção ao "centro de foco" dela mesma -- o que é dado no próprio ato de perceber. ou seja, quando um sujeito percebe um objeto, sua percepção do objeto é verdadeira. se não fosse, não se poderia dizer que ele o percebeu. faz sentido? não sei se consegui explicar muito bem o que eu estava pensando.
Se os caipiras não tem a ciência metodológica, então, deveriam ter a experiência que ele fala, já que a ciência é criada posteriormente. Ou seja, ou ninguém tem essa experiência ou são os cientistas que tem ou o Olavo está fazendo um metonímia e não se refere a todos os caipiras. Entretanto, só aqui já se vê um erro: Se a experiência é mais eficiente que a ciência e a ciência é posterior, por que as pessoas usariam a ciência ao invés da experiência?
Pelo mesmo motivo que existe abstração matemática. Há aspectos do real que necessitam primeiro serem sujeitados a filtros para que a análise silogistica, a replicação e a expressão por meio do discurso sejam viaveis. A sua pergunta é analoga a alguem perguntar "por que um sensor de uma camera digital tem em si um filtro para três faixas específicas do espectro de cor em vez de captar todas as cores?". Resposta: É uma ferramenta de abstração, que replica aspectos da visão humana, e que possibilita a analise e representação matemátizadas.
@@LNVACVAC Resposta, você não entendeu. Foi uma pergunta retórica, justamente para mostrar que o Olavo estava errado. Mas eu realmente me expressei mal, vendo melhor agora. De todo jeito, a sua resposta foi muita boa para quem não soubesse. Muito boa mesmo. É justamente por isso que o Olavo estava errado.
@@matheuspereiradasilvaolive3682 O Olavo não está errado. Ele está apresentando um paradigma entre epistemiologia e metafisica. Há outros paradigmas? Há dentro da metafisica e dentro da epistemiologia das humanas. Em se tratando de ciências naturais ele expos o status quaestionis.
@@LNVACVAC Sim, ele está. Não, ele não está. Sim, há! Como o próprio Racionalismo que não é o que ele apresenta e sim oposição entre Fé e Razão e não entre ciência, como ato abstracional e Experiência. Ele só usa de espantalhos. E não! Ele não expôs o status questione, primeiro, por que isso já está resolvido e segundo, por que ele não pôs nenhuma pergunta. Ele apenas afirmou coisa e se fez um ou duas perguntas durante o artigo, foram retóricas. Ele apenas quis induzir as pessoas a acreditarem nele. De que a experiência é importante, sendo que não! A Experiência não é importante.
Primícia 1 - A ciência não entende a realidade. Primícia 2 - A Experiência real transmite a realidade. Logo, para entender a realidade os cientistas tem que ter a experiência do real. Ou seja, implicitamente o Olavo estava sugerindo que os cientistas não são ninguém e ele sabe de tudo por ter um experiência e os outros devem segui-lo. Isso fica subentendido, tendo por primícia que o Olavo por conhecer essa experiência, já a teve e pode mostra-la. Ou seja, era só uma técnica de persuasão. Não digo isso pelo Victor ter dito. Ele não elaborou isso no vídeo. Falo só para as pessoas ficarem espertas.
Conhecimento antecede a ciência moderna. A ciência é um metodo especializado de investigação filosófica e de discurso. Para ter ciência tem de primeiro existir o método filosofico, e o metodo filosofico só se compreende como real ou estavel se houver a possibilidade de experiência do real e do conhecimento inerente ao ser. O olavo não está falando nada sobre si, e sim apresentando um dos pressupostos tidos como evidentes apresentados na parte um de Peri Psyche. Você quer criticar o velho, mas a posição dele é aristotélica. A critica do Olavo é ao fato que as pessoas confundem a ciência como especialização da analise material (uma limitação a análise) com uma propriedade de hegemonia sobre real, como se não houvessem aspectos imateriais, não evidentes, não quantizaveis ou mesmo intangiveis ao real. A posição do Olavo é exatamente de quem acredita e defende a possibilidade de ciência, mas que reafirma o fato de que a ciência não só é uma limitação (complexa) intencional a investigação como que essa limitação é contraditória e destrutiva a alegação de autoridade pelo agende que se denomina cientista. A posição do Olavo é que a ciência é um mapa, confeccionado por principios especificos, e que não só há outros mapas de maior profundidade e resolução que antecedem o mapa da ciência, como que os instrumentos naturais que possibilitam todo e qualquer mapa são inerentes mesmo ao ser humano alheio a sociedade, a lingua normatizada ou em seu estado primitivo. Isso é um fundamento da diferenciação entre epistemiologia e ontologia. Os problemas ontologicos quase em sua totalidade fogem a descrição científica.
@@podkelvin2599 Foi o corretor ortográfico, que colocou "Primícia"! Eu inclusive tentei digitar Permissa! Mas ele não entendeu. e eu deixei do jeito que estava. E depois, no artigo, o Olavo coloca um vírgula onde não é necessário e a conjunção entretanto que indica oposição de ideias, em duas ideias que não se opõe, logo no primeiro parágrafo. Isso é uma passo que trabalhou em Jornal, para você? Talvez ele devesse ter terminado o primário ao invés de fazer artigos dizendo como se sente. Nisso, ele se parece muito com os esquerdistas falando de si mesmos e como são vítimas do preconceito.
@@matheuspereiradasilvaolive3682 Na maior parte dos casos, "entretanto" é sinônimo de "no entanto", "todavia", "contudo", entre outros, indicando contraste ou oposição. Mas é possível encontrar contextos onde "entretanto" tem um sentido mais próximo de "por outro lado" ou "além disso", que pode ou não indicar uma oposição direta. Isso não é necessariamente incorreção gramatical. "Entretanto" frequentemente indica oposição, não se pode afirmar que ele sempre indica oposição sem exceção. Colocar vírgula em lugares opcionais também não é errado, é opcional.
@@podkelvin2599 "Um dos costumes temíveis que a cultura norte-americana transmitiu ao mundo é a crença em certas metáforas que," este "que", é um pronome relativo, para o qual a vírgula deve vir antes, no caso de uma oração que se destaca por que restritiva e, não, no caso não ser. Por ser um pronome, neste caso, está fazendo o papel de retomar o sujeito, a próxima parte da oração é o predicado e predicado e sujeito não se separam por vírgula. Esse é simplesmente o erro mais bobo que se pode cometer depois de começar frase com letra minúscula e separar demais a vírgula da palavra. O "entretanto", até mesmo, poderia vir aqui com vírgula se fosse o caso de ser uma oração subordinada adverbial, ou mesmo um advérbio sendo destacado, ENTRETANTO, não é isso que acontece. (inclusive essa última frase serve de exemplo no qual o entretanto poderia ser corretamente usado) Na parte que se segue: "na língua correte", é uma oração subordina adverbial de lugar, indicando que não é uma oposição de ideias, mas um adverbio da mesma frase, a não que com o que se segue, o sentido da frase fosse terminado, a na situação adverbial de lugar, indicasse o momento ou posição em que há a oposição. Não é o caso. "Acabam por deformar a percepção da realidade e perverter todas as relações humanas". A junção desta última parte com o resto do parágrafo não faz sentido. Se o costume é temível, ele deveria perverter, uma vez que ambos tem o sentido de "mal". Aí que está o mau uso da palavra "entretanto". Não há oposição entre bom costume, para que houvesse uma exceção na qual ele fosse mal, que seria a situação na qual se justificaria o uso do adverbio. A frase só teria sentido se ou o "Temíveis", fosse substituído por "elegíveis, bons, interessantes, salutares e etc", ou se não houvesse a "vírgula" seguida conjuntamente da palavra entretanto, ou seja, se não houvesse nem a vírgula e nem o entretanto o sentido da frase se manteria, por que se o costume é temível, o destino dele é mesmo deformar a percepção da realidade. Para que o entretanto se justificasse, precisaria que temível não fosse uma coisa que deforma ou ainda que agrega sustentação do dito objeto, no caso aqui, a palavra costume. E mesmo se fosse o caso do entretanto ser ser cabível, não teria havido a necessidade do uso da vírgula, não por ela ser opcional, mas põe que ela era indevida mesmo! Ele simplesmente cometeu o terceiro pior erro de português que pode ser cometido, segundo o meu julgamento. Isso foi um jornalista? Já que é um advérbio vou coloca-lo em seu devido lugar no final da frase. Veja como fica: "Um dos costumes temíveis que a cultura norte-americana transmitiu ao mundo é por que a crença literal em certas metáforas científicas que acabam por deformar a percepção da realidade e perverter todas as relação humanas entretanto na língua corrente.". Onde está o final da frase? Esse entretanto na língua corrente deveria ter ao menos uma outra oração que indicasse o evento em que há oposição ao anterior. Ou isso, ou a deformação é algo de um bom costume. Você acha que é bom ter a percepção da realidade deformada? Por que você teve. Você entende agora?
@carlinha0007 Colega você ao menos conhece o Antigo testamento? Vai lá pega a sua Bíblia e leia Êxodo 19 e 20 E outra no Novo testamento Luc 9:35 e João 12:28 e 29 O fato dos Judeus não crerem em Jesus não invalida o meu argumento sobre aquilo que afirmei, pois está escrito. Então sim Olavo fez afirmações falsas, do contrário ele terá que defender que as afirmações da Bíblia de que Deus falou ao coletivo e uma mentira, invalidando assim a própria crença da sola scritura.
Não foi Moisés o intermediário entre Deus e o povo hebreu? Ou Deus se comunicou diretamente com todo o povo judeu simultaneamente. Pelo que me consta nas escrituras é que Moisés estava exilado quando recebeu de Deus a missão de ir libertar o povo judeu. No Monte Sinai ele subiu sozinho para receber as tábuas da lei. A qual revelação coletiva você se refere?
@@contraadesidia As três revelaçoes conforme está escrito foram Públicas. Só ler! Coloquei as referências aí pra isso. Um dos motivos pelos quais os Judeus não acreditam em Jesus como Messias e exatamente está manifestação Pública da voz de Deus a todo Israel no deserto que foi para mais de 2 milhões de pessoas, enquanto no novo foram para poucas. E mesmo que Deus não falasse nada no deserto, os milagres realizados por Moisés contam como uma revelação coletiva de Deus de maneira pública. Esse argumento aí do Olavo e completamente nova e fere a Sola scritura.
Você confunde suplência coletiva com suplência universal. Revelar-se a cada uma das consciências individuais dos membros de uma multidão é diferente de revelar-se à consciência coletiva da multidão. Dá para ter antipatia por alguém sem ter má-vontade em compreendê-lo
Você não compreendeu o ponto do Olavo. Aqui nãos e discute se houve uma revelação pública, antes que a revelação, por mais que dirigida a todos, só pode ser entendida pelo indivíduo. Supondo que Deus falasse diretamente aos hebreus no Sinai, o que não é o caso, cada pessoa ali entenderia de maneira diferente a revelação divina, poderiam captar o essencial, mas a maneira de expressão e compreensão da revelação seriam diferentes. Além disso, quando fala-se do Sinai se deve lembrar que o mediador entre Deus e o povo era Moisés, de tal forma que a revelação era intermediada, não direta.
Ele cria um texto, enrolado de elogios aos aspectos externos da conversa, para dizer o que é ciência, chegar a um ponto em que a ciência não diz a realidade e diz que percebeu isso numa conversa com um amigo, como se o cientificismo estivesse fazendo aquele homem atentar contra a experiência do Olavo, quando na verdade tudo o que o cara disse é que o Olavo estava bebendo café demais! O Olavo era um enrolão! Isso sim! E em nenhum momento ficou provado o que é o cientificismo, aspectos, quem influencia e etc. (Eu sei que Victor disse que as primícias não iam ser analisadas quanto a serem verdadeiras ou falsas, não é este o caso) Ele não deu uma referência. Ele só disse que percebeu isso numa conversa e enrolou dizendo que os EUA disseminaram isso no mundo! Ele provavelmente enrolou o cara, e passou a usar isso de exemplo contra o cientificismo. Além do mais, o cientificismo é a oposição entre Fé e Razão, tendo a Razão como aquela à ser defendida, sendo esta, na maioria das vezes, não a razão em si, mas um aspecto espatalhado, e não a oposição entre experiência real e ciência como um ato de abstração. Ou seja, ele só usou de espantalho! E ainda disse no início do texto que isso tinha se espalhado pelo mundo! Como ele também disse que isso é coisa de caipira, então a "coisa de caipira", se espalhou pelo mundo e, por tanto, ele xingou o mundo todo de caipira! Isso deve ter acontecido por que durante o texto, o Olavo se deleitando com o que estava escrevendo, simplesmente esqueceu o que tinha inscrito no início e perdeu a linha de raciocínio! Que grande filósofo! Meu Deus! Ele ao menos leu algo sobre o assunto, além de um Gnóstico, como fonte secundário, como o Suon (se é que é assim que se escreve o nome do Gnóstico em questão)!
Conhecimento antecede a ciência moderna. A ciência é um metodo especializado de investigação filosófica e de discurso. Para ter ciência tem de primeiro existir o método filosofico, e o metodo filosofico só se compreende como real ou estavel se houver a possibilidade de experiência do real e do conhecimento inerente ao ser. O olavo não está falando nada sobre si, e sim apresentando um dos pressupostos tidos como evidentes apresentados na parte um de Peri Psyche. Você quer criticar o velho, mas a posição dele é aristotélica. A critica do Olavo é ao fato que as pessoas confundem a ciência como especialização da analise material (uma limitação a análise) com uma propriedade de hegemonia sobre real, como se não houvessem aspectos imateriais, não evidentes, não quantizaveis ou mesmo intangiveis ao real. A posição do Olavo é exatamente de quem acredita e defende a possibilidade de ciência, mas que reafirma o fato de que a ciência não só é uma limitação (complexa) intencional a investigação como que essa limitação é contraditória e destrutiva a alegação de autoridade pelo agende que se denomina cientista. A posição do Olavo é que a ciência é um mapa, confeccionado por principios especificos, e que não só há outros mapas de maior profundidade e resolução que antecedem o mapa da ciência, como que os instrumentos naturais que possibilitam todo e qualquer mapa são inerentes mesmo ao ser humano alheio a sociedade, a lingua normatizada ou em seu estado primitivo. Isso é um fundamento da diferenciação entre epistemiologia e ontologia. Os problemas ontologicos quase em sua totalidade fogem a descrição científica.
?? Amigo, você não entendeu nada. Ele tomou como exemplo a ideia do americano como mentalidade cientificista - de fato o é, na medida em que ignora todos os outros aspectos da coisa e se restringe apenas ao científico, no caso, o bioquímico - e explicou o erro, quanto a isso se espalhar pelo mundo, me parece bem razoável, percebi que eu mesmo sem saber já realizei isto e pensei deste modo, e existem conhecidos meus que também pensam assim.
@@michelb1894 Primeiro, não chame pessoas na internet de amigos, você não os conhece. Quem avisa, amigo é. E não! Ele não tomou como exemplo, por que, primeiro, o exemplo precisaria ser verdadeiro, no sentido de expor a questão. Ele não expôs a questão, ele apenas queria tomar o café e ficou enrolando um cara que disse que aquele tanto de café fazia mau. Você quem não entendeu a malícia do sujeito. Não deve saber que porco do jeito que era, glutão, mau educado e grosso, morreu de nódulo no pulmão, por que não ligava para o que os outros diziam. Chegou a fazer 3 cirurgias no pulmão e morreu disso com complicações da COVID. E o Laudo foi feito pelo médico pessoal dele, que era um mulçumano, provavelmente outro tariqueiro como ele. Ele não explicou erro nenhum. Ele apenas apresentou um Fenômeno, deu este fenômeno como uma oposição, que não existe, e se existir é feita por idiotas e usou como espantalho para um questão mais complexa e ainda colocou isso como exemplo para sugerir uma afetação causada pela cultura americana, como argumento do por que todas as pessoas estariam assim. O cara só falou que café demais faz mau e ele não queria aceitar e deu uma enrolada, se aproveitou disso para colocar o rapaz como um cientificista e usar isso de exemplo para uma questão que não existe. O que mais quer que eu diga? E quanto a você e seus conhecidos terem cometido este erro, não é por que todo mundo acredita na ciência, por uma indução da cultura americana, apenas. Isso é muito mais complexo. Envolve o fenômeno de massas (não tem nada a ver com Kral Marx) em relação a uma autoridade e se inicia com Guilherme de Ockan. Ele apenas era bom em enrolar as pessoas. E você foi enrolado!
Olavo nesta exposição nada mais está fazendo do que Kant já fez de forma maiis sofisticada, ou seja: de que só podemos conhecer cientificamente o que nos aparece e nunca a coisa em si. Esta só nos é acessível pelo pensamento, conhecível no máximo por meio da razão prática, que está longe de comunicar ou estabelecer um conhecimento tão preciso e bem delimitado quanto o saber científico que obtemos do fenômeno, o saber da coisa em si tende a ser algo bem mais vago e suscetível a equívocos por razões óbvias, como o fato de não podermos apoiá-lo na experiência concreta/evidente, delimitada seja por leis mais gerais (como as da física), ou mais particulares (como as da biologia). E o mesmo exato saber sobre tais leis é acessível a todo humano capaz de raciocinar, o que já parece contestar bastante da tese do Olavo de que nenhum saber científico pode ser o mesmo p/ cada consciência, pois TODAS as consciências humanas (até onde sabemos) podem ter o exato mesmo conhecimento de como a gravidade funciona. Existem formas de comunicar o saber de forma tão precisa de que o fato de se usar palavras ou símbolos p/ comunicá-lo não perverte o cerne, a essência do que aquele saber comunica. A própria Lógica é uma forma de linguagem que evita ambiguidades da linguagem natural p/ comunicar saberes precisos sobre a validade de argumentos, por exemplo. Nesse aspecto, o argumento do Olavo parece bem frágil. Ele só se salva na perspectiva ou no ponto que identifica um certo âmbito subjetivo que é inacessível à ciência. Nesse ponto, ele remete ao básico do que em Filosofia da Mente já se discute há um bom tempo. Sobre o café: os motivos bioquímicos TAMBÉM são motivos pelos quais quem gosta de café o toma, mesmo que não saiba deles. Podem não ser os únicos, mas incontestavelmente são parte deles, pois o café só tem o sabor que tem por razôes bioquímicas por exemplo. Os efeitos que ele gera no corpo é por conta de sua bioquímica também. A experiência subjetiva, de alguma fase da vida c/ o café, está recheada de bioquímica cerebral por exemplo, da relação c/ serotonina, dopamina e etc. nessas experiências. A questão é bem mais complexa do que nos parece. O cientificismo chega a um extremo reducionista lógica e epistemicamente inválido, enquanto o negacionismo científico chega a outro extremo tão inválido quanto, equivalente neste aspecto.
Curioso como tá latente no seu texto a tentativa de mostrar que o que o Olavo tá dizendo não é original. Mas ele não disse que é… E não me parece de forma alguma que o que ele está dizendo se reduza ao projeto de Kant (de quem ele inclusive discordava). Ele não está dizendo que a ciência não alcança o númeno, mas que alcança apenas aspectos dele - enquanto a percepção direta alcançaria ele em sua integridade. “Todas as mentes humanas podem ter conhecimento da lei da gravidade”. Sim, o objeto conhecido é o mesmo, mas a vivência do conhecimento é diferente. De novo, a distinção entre o domínio cognitivo e domínio psicológico.
@@Victorelius Huuumm interessante! Certamente existem diferenças das duas teses, apesar das semelhanças me parecerem mais marcantes. Sobre a discordância do Olavo c/ Kant, sugiro o vídeo do Matheus Fugita (canal de Filosofia crítico de alas da esquerda e da direita), identificando vários equívocos do Olavo sobre Kant. Tem outro do Gustavo Machado (talvez o único marxista desse RU-vid brasileiro que REALMENTE entende de lógica e que já foi elogiado pelo próprio Olavo kkkkkkkk), refutando vários pontos do Olavo sobre história da ciência E assim, mais latente do que em qualquer texto meu era a arrogância sem limites em diveeeeeersas colocações do Olavo, nas quais ele se colocava quase que como arauto do conhecimento, por exemplo: no antigo debate c/ o Yago Martins, numa desavença c/ o band1d0 B0lsonaro e até em algumas falas dele sobre Aristóteles ou é São Tomás. Não é de se estranhar então que eu faça afirmações contestando latentemente esse pedestal sobre o qual Olavo sempre se colocou, falando até as maiores barbaridades c/ tom professoral sobre áreas que ele não tem o menor domínio, como Física. Já cansei de ver o cara sendo refutado por físicos sérios aos quais ele nunca respondeu até onde sei. Ao meu ver a maior qualidade do Olavo como intelectual (e uma das poucas) eram as recomendações de outros intelectuais que ele dava. Já o restante me soa quase tudo ou bastante conspirador/negacionista, ou trivial, ou raso e exageradamente simplificado, ou só equivocado mesmo. Depois do apoio negacionista, anticonservador e até anticristão que 0lavo deu ao band1d0 B0lsonaro, ele só provou ainda mais que nunca passou de um SOFISTA ao extremo, ao invés de um filósofo legítimo, de fato preocupado c/ o saber e a Filosofia.
@@Victorelius E mesmo sua defesa de que a vivência do conhecimento é diferente, não refuta a crítica que fiz ao apelo que o Olavo faz ao suposto fato de ao comunicarmos o conhecimento pela linguagem, isso comprometer significativamente sua integridade. Ao meu ver isso não se sustenta sequer um pouco diante de qualquer saber exato, dada a linguagem matemática universal a todas as consciências humanas racionais.
@@lorz2385 Com certeza sofisticado mermo é o lorz2385. Esse aí é o mestre da sofisticação, esse sim revolucionou a Filosofia, Kant não, Kant sabia era nada, importância 0 pra história do pensamento filosófico. Outro também que devia ser ultra sofisticado era o Olavo, que dizia que cigarro não fazia mal e que não havia sequer um caso de Covid. Nossa, sofisticadíssimo.
Dizem que o número de fumantes aumentou drasticamente a partir do dia 29 de abril de 1947. De fato, o Brasil não havia conhecido o tabagismo até então. É até uma inferência segura, por isso, apostar que quando alguém fuma, fuma para mimetizar Olavo de Carvalho.
@@vincephotos4328, pois o curso de lógica ensina justamente a repetir, seu burro! Eu estudo lógica desde Aristóteles até a lógica simbólica, seu gado do professor que mal tinha feito o ensino primário e se intitulava de filósofo! Um velhote que só espalhava absurdos lógicos, dizia um monte de besteiras sem precedentes, não acreditava na teoria da relatividade e nem na teoria da evolução, mas era tomista e criacionista, é de fazer rir! Um pseudo-filósofo que acreditava nas palhaçadas metafísicas de Tomás de Aquino é de arrancar risos estomacais! Acreditar na Divina Comédia de Dante... Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
"Qualquer opinião referente ao conteúdo do material analisado é irrelevante" kkkkkkkkkk ta com medo de opinião contrária? vou nem dar play nesse videozinho de debimeloide