Cara, como é bom ouvir quem conhece ser tão aberto a compreender o sentido de qualquer fala que seja, de qualquer expressão e não condenar a pessoa por falar de uma forma que a maioria acredita ser errada.
@@eu7iago616 Vc não saber quem eu sou não significa que sou anônimo. E em vez de se apoiar na opinião de um "poeta linguista" (grande b*sta) tente usar seu próprio cérebro (vc tem um?) e argumentar por si próprio.
@@TiranoGatoRex a gente não saber quem você é justamente o que te faz um anônimo. Aliás, achei muito válido seu contra argumento, dizer "grande b*sta" anula mesmo todos os anos de estudo de um linguista.
Eu também gostei muito, não me lembro agora, mas em português tem coisas que se observarmos a palavra original se escreve de um jeito, o radical, no entanto seus derivados se escrevem com variações "inventadas" pelos gramáticos. Eu acho que a fala tem o "cheiro do povão" e a gramática exala o "cheiro do dicionário. Obs: tenho todo o respeito pelos gramáticos, o que escrevi é só uma humilde opinião.
O melhor e mais acessível vídeo de Linguística que já vi até hoje! Que jóia rara! Por mais conteúdos de Linguística com linguistas carismáticos como o Ataliba!
Um dos melhores vídeos referentes à língua portuguesa nesta plataforma. O professor Ataliba é extraordinariamente inteligente, humilde e lúcido. Queria eu ter tido aulas com ele quando fui estudante de Letras.
Para que um texto escrito possa ser bem compreendido, a gramática é fundamental. O ideal é que as pessoas saibam a norma culta e, ao mesmo tempo, saibam reconhecer o valor das mudanças, que, afinal, são evidências da personalidade de um povo.
Isso já é ensinado, o que ele desejou salientar que NADA É ERRADO QUANDO SE FALA, pois é a fala da pessoa, algo que jamais deve ser discriminado e colocado pra baixo. Devemos ensinar que a LÍNGUA É VIDA e está se distanciando do português europeu, em alguns séculos poderemos ser uma língua distinta!
@@MrWilliamgatao logico que é errado. Véio tonto com discursinho ideológico a la Paulo Freire. Em vez de ensinar a norma culta que levou séculos para se aperfeiçoar, fala que tá tudo certo e o cara que não estudou nem até quinto ano do primário tem direito de fazer a própria gramática dele mesmo e tá tudo certo. Só um trouxa pra cair nesse papo.
@@TiranoGatoRex não, cara... não fala bost@. A língua é viva, do contrário falaríamos igual Pedro Álvares Cabral... e se voltássemos mais tempo, falaríamos o galego-português, e voltando mais chegaríamos ao Latim vulgar, a língua falada na periferia de Roma... ser conservador é a coisa mais idiota que existe. Norma culta é a norma socialmente aceita , é a de prestígio, que aceita vários desvios da língua padrão, aquela dos dicionários e das gramáticas, normativas e prescritivas, menos professor pasqualhe e mais Paulo Freire pra derrubar essa barreira da ignorância que tem medo do novo, o chamado conservadorismo, conservar o quê? A burrice, só pode.
@@joaod.andradecosme5869 O português irá mudar, quer queira você ou não. A língua é viva, muda ao longo do tempo. Você não fala o mesmo português de 500 anos atrás, vc fala um português impuro, resultado de trocas culturais e linguísticas q duraram séculos. Se as línguas não mudassem, vc n falaria português. Justificar preguiçosos?? Por acaso preguiçosos são os trabalhadores rurais, que trabalham p krl o dia td e nunca tiveram acesso a educação? Por acaso preguiçosos são as trabalhadoras e trabalhadores da zona urbana que ralaram a vida inteira e ainda assim tentam acessar a educação pelo eja? Por acaso preguiçosos são as crianças que ficam até meia noite trabalhando na rua p poder ajudar sua familia e acordam 6h da manhã para ir à escola? Todos esse grupos formam e desenvolvem a lingua brasileira, com todas suas variações e riquezas. Oq temos q preservar é A MUDANÇA NA LINGUA. Preservar a língua como ela está é uma das maiores utopias q alguém pode pensar.
Certamente, eu considero o Ataliba o maior linguista brasileiro vivo. E concordo sobre a abordagem do ensino de língua portuguesa no Brasil: Temos que desprender do ensino gramático de língua. Muitos alunos, isso inclui a mim mesmo, perguntam: Em que eu vou usar a "Oração Subordinada" ou "Oração Coordenada", "Complemento Nominal" e enfim. Sendo que os vestibulares, incluindo o ENEM, estão pedindo mais a *interpretação de texto* do que a em si regência.
Eu moro no interior de MG, onde a maioria das pessoas ao meu redor tem no máximo o ensino fundamental. A lingua que eu cresci ouvindo é totalmente diferente da escrita. E o pior é que convivo mais com a pronuncia "errada". Então é muito difícil me corrigir e sempre falo mais lento quando sou obrigada a falar a linguagem "correta", porque tenho que pensar hahaha.
Eu concordo com o fato de que as línguas não são estáticas, as línguas mudam, e como disse um ditado que alguma vez escutei: "É a língua que faz a gramática, não a gramática que faz a língua" Em conclusão a língua a faz o POVO, mas, o porém disso tudo, é: Se a língua tá mudando tanto que pode ser considerada por alguns como um erro, é porquê existe uma brecha enorme entre pobres e ricos, o jeito de se comunicar de um povo fala por se mesmo de sua educação. Olha, eu acho positivo isso de aceitar as mudanças da língua, por que isso é natural, mas disfarçar as falhas e o défice que tem a língua por a falta de educação do povo Brasileiro e de fato de muitos países mais na América latina, é tentar cobrir o sol com um dedo. Nós somos um exemplo disso, o português, o espanhol e todas as línguas derivadas do latim, se tornaram diferentes por afastamento e influências de otras linguas, mas principalmente porque o povo era ANALFABETA e o acesso á educação era só para uns poucos afortunados! Hoje a realidade não é tão diferente, mas também hoje em dia o mesmo povo nem tem vontade, e a prova disso é sua fala. Então, EU CONCORDO, MAS DISCORDO!
Esta relação e comparação falada x língua escrita é importantíssima na tradução de livros e quadrinhos. Existe um momento posterior a tradução direta que é adequá-la a linguagem oral dos personagens para não soar estranho ao leitor. Soar engessada, formal demais, artificial. Interessante notar também como a simplificação do sujeito na linguagem falada, excluindo "s" do plural ou trocando "tu" por você e promovendo o uso do verbo que vem a seguir na mesma forma (no exemplo o verbo "falar" para tudo) se aproxima das línguas de origem saxônicas, como o inglês, e se afasta das latinas. São línguas que já foram tidas como mais "pobres" ou "bárbaras" no passado. Bacana. Quero mais entrevistas com este senhor! Muito bom.
Estou 100% de acordo com o professor e linguista Ataliba de Castilho. Mas como sou professora de português e francês as pessoas de espantam quando expresso esta minha opinião. Obrigada pelo vídeo.
Agora como aluna da Univesp tive o prazer de conhecer esse incrível autor. Sensacional essa entrevista. Coisas óbvias descritas em uma didática incrível. A disciplina Leitura e Produção de Texto trouxe muitas contribuições sobre a não definição da Gramática como uma regra universal . A contribuição cultural para o ensino da gramática é algo primordial e muito didático.
Que vídeo maravilhoso, faço faculdade de programação e fui indicado pelo meu professor a ver o vídeo, a matéria não é algo que vou utilizar muito na minha vida profissional(de forma direta), mas esse vídeo foi algo maravilhoso, esse professor é um bom profissional e uma boa pessoa.
Gostei do vídeo, muito legal o professor: Ataliba Teixeira de Castilho. O professor aparenta ser bem simpático. Pelo menos sábio e sorridente ele é. 😉😄
Linguística é linguística. Professor de português é outra. Não confundamos. O linguista estuda a língua a partir de outra perspectiva, a qual difere-se da do professor de português em sala de aula. Que fique bastante elucidado, certo?
Nós, enquanto sociedade, temos uma visão sobre pessoas idosas, de que todos são conservadores e cheios de preconceitos, no entanto, seu Ataliba, se mostra mais progressista que muitos alunos meus de 15 anos 😅.
O cara é gramático, pesquisou sobre o assunto e disse (com propriedade) que a língua é maior que a própria gramática e chamar de "errado" o que a criança é acostumada a falar em casa cria não só uma barreira, como também um distanciamento em relação à escola. Mas, claro que o Rafael Garcia que não entendeu nem metade da explicação sintática sabe mais, não é mesmo?
@@isabelalemos2855 Oh meu Deus, o cara é o gramático e pesquisou sobre o assunto, portanto ninguém pode criticá-lo!! Como ousam?? Esse véio contribui para a idiotização do país, sem dúvida nenhuma. "Educação" fajuta a la Paulo Freire, cuja filosofia didática é que todo mundo ta certo de sua própria maneira, e se corrigir o sujeito é porque tá discriminando e outras asneiras do tipo. Não é a toa que o Brasil é do jeito que é. As pessoas não vão pra escola, e quando vão dão de cara com esse tipo de professor que não ensina nada. Lamentável.
O que foge do padrão linguístico é ocasionado pelo desinteresse de muitos em preservar o idioma ensinado nas boas instituições de ensino e, outrossim, pelo hábito da leitura, que muitos não se dão ao luxo. Então, não se deve padronizar o resultado de um descuido linguístico enquanto, por outro lado, há aqueles que valorizam o método correto seguido e implementado no ensino do idioma no mundo lusófono, obedecendo uma harmonização linguística tanto para fins sociais como para fins comerciais.
Não acho que deva ter um padrão cada região tem que preservar continuar com o seu jeito de falar não querer copiar outro só pra se sente incluído, nada aver se não gosta do meu geito de falar vai continuar não gostando porque não mudo
Algum professor pode me ajudar?! Depois de uma pelada de futebol, estava numa conversa descontraída(resenha-futebolês) e disse: o fulano deu de calcanhar para trás,referindo-me à jogada que achei errada do colega,pois tinha que jogar(ele) para frente, e ele voltou a bola para a nossa defesa(p trás). Nesse contexto,falei besteira? Obg.
eu dei uma olhada aqui, e n achei as redes sociais (tipo o twitter) de vcs pelo youtube, seria bom se colocassem ae na descrição e na parte "sobre" do canal :3
Gosto em partes das colocações do Prof. Ataliba. É louvável que tenha essa harmonia “ bilíngue “ entre às instituições mas independente do aspecto linguístico de sua diversidade, gírias, novos vocabulários, estudos a partes de pesquisa, se entrarmos nesse liberalismo linguístico “ da qual sugere o professor Ataliba melhor esquecer que falamos português de vez! A língua faz parte de nossas raizes, gostemos ou não, oque vemos além da destruição linguística com o passar dos tempos nem o aspecto básico fundamental o nosso saudoso Brasil sabe mais! Um coisa é ser um português abrasileirado outra coisa é ver a língua se tornado uma estupidez coletiva linguística!
Concorco com você, Petrus. Estou cursando Letras há três meses e já estou com raiva desse tratamento que os linguistas dão a língua, desconstruindo o certo e valorizando os erros.
De fato a língua evolui -- mais exato seria dizer "degenera", como o grego, que modernamente perdeu as complexas declinações que tinha, e as crianças as aprendiam por imitação, não necessitavam de gramáticas. Mas esses linguístas querem normatizar cada erro que o Seu Zé da Esquina comete. Na verdade o que eles querem é impedir o acesso dos pobres à alta cultura. Se não é isto que expressamente querem, é este o resultado de suas ações concretas.
@@josuecavalcante244 Acho que a dimensão "bilíngue" que o professor fala já contempla essas preocupações. Aquilo que é tido como erro muitas vezes carrega muita identidade (regional, de gênero, de classe, geracional...). Eu sou cearense, moro em Pernambuco, já vivi seis anos no Rio e um ano em Lisboa. Amo a minha língua, a sua diversidade e as formas "erradas" em que ela é expressa oralmente. Querer que um pernambucano deixe de falar "visse", "tu fosse", é querer assassinar uma cultura. Aqui exercemos esse fator "bilíngue" com maestria. Claro que sabemos a norma culta e a escrevemos no nosso trabalho, mas entre os amigos e familiares utilizamos a versão informal que conjuga os verbos em segunda pessoa com o "s" no lugar do "t". Que coisa mais bonita e engraçada é o "Eu, tu, fazia isso não..." em que o pernambucana economiza as palavras do "Se eu fosse tu, fazia isso não". Foi desta rica cultura que saiu um Ariano Suassuna e sua obra que conquistou o Brasil. É devido a isso que temos poetas como Patativa do Assaré e o contemporâneo Jessier Quirino. De resto, vão tomar banho e viva a cultura brasileira!
Josué Cavalcante Altas culturas? No momento que você chama uma única cultura de "alta", consequentemente você inferioriza as outras.O objetivo não é deixar de ensinar a norma considerada culta, o aluno chega com uma gramática internalizada na escola, o objetivo da escola é expandir os conhecimentos linguísticos deste aluno, capacitar este indivíduo para poder compreender e trocar de gramática, se ele assim quiser ou, em nossa sociedade, precisar, dependendo do contexto. Porém, o que acontece hoje é que as pessoas querem dar um prestígio para uma determinada gramática, inferiorizando as outras.
Acredito que o falar errado é dizer "para mim comer". O "tá" virou mais um vício de linguagem, uma interjeição... É o "tipo". Se a pessoa sabe o correto, e mesmo assim decide falar "para mim comer", isso é liberdade, todavia, se somente fala "para mim comer" porque é a única forma de falar que conhece (e aprendeu com os pais, que aprenderam com os pais), isso é prisão!
A pessoa precisa aprender que existe a forma correta, e então pode ter a liberdade de falar como a prendeu, para só assim ser livre na fala? Se não lhes foi apresentado a prisão da língua correta, eles já estavam livras no início
Esse negócio de que não tem certo nem errado destrói a língua portuguesa culta, é por isso que a língua portuguesa parece ser tão difícil porque as pessoas falam errado todo tempo sem ter ninguém que há corrija aí as pessoas transferem os erros da fala para a escrita e ainda tem pessoas que dizem que é a riqueza da língua falada ou que é "a língua que está evoluindo" me poupe algumas pessoas dizem que eu sou um preconceituoso linguístico mas não é justo a gente estudar bastante a lingua portuguesa para a gramática mudar o tempo inteiro se adaptanto língua errada que o povo fala. Dizer " nois vai ou nois vamo, nois foi ou nois fumo nois samo nois", tu vai tu foi agente vamos eu vevo, comendo os R e os S do final das palavras e os D dos verbos no gerúndio ex falan(d)o dizen(d)o in(d)o pon(d)o, erros de prosódia e ortoépia com por ex. Eu fécho, a résma de papel, gratuíto, rúim, récorde rúbrica erros no plural das palavras como por ex cidadões, cristões e etc. E as pessoas que eu já vi falarem assim não foi gente analfabeta forem advogados, professores e políticos . Tudo isso é errado e ainda tem pessoas que insistem em dizer a língua é que está evoluindo isso me dá uma raiva tão grande porque estudo demais para fazer as provas de língua portuguesa e depois vem essas pessoas esses linguistas sei lá o que o que sao vocês e dizem ninguém tá errado que todo mundo fala português, só se for o portugues do quinto dos infernos. Quer saber se escriver assim e certo ou errado, escreva isso na prova do enem, eu acho que é por isso que a língua portuguesa brasileira é tão desvalorizada, os portugueses dizem que a gente sempre dá pontapés na gramática e eu dou razão a eles de fato isso é verdade
Mateus Elias Cruz Antunes, isso mesmo. Para quem acha que existe o certo e o errado na língua, um bom começo seria, por exemplo, ele saber distinguir "a gente" de "agente".
Pedro Sérgio vc nao sabe nem entender o que se quer dizer com um título jornalístico relativo a uma ideia sobre a linguagem, e vem aq passar pito? ah vá!
Por trás das ideias do Pedro há algo verdadeiro, mesmo que ele não consiga expressá-lo adequadamente. Meus amigos, não nos enganemos... as pessoas que rapidamente aderem a essas teorias de linguístas bocós são preguiçosos que não dominam a norma culta. Aperte-as e verá... A verdade é que se deixássemos a língua à deriva, seria como o devir de Heráclito, e seria impossível falar duas vezes a mesma língua (isto não é literal, cambada, é uma figura de linguagem, sabem o que é?). A partir do momento mesmo que dizemos ao favelado que não há maneiras superiores de se usar a língua portuguesa, fechamos para sempre o contato dele com os clássicos de nossa literatura e o melhor que nossos homens já produziram. Ao invés de darmos a ele educação verdadeira, fechamo-lo no mundinho dele, onde a incultura e a angústia que não se consegue expressar reinam. Parem já com essa pouca vergonha, e vão estudar a norma culta. Você não precisa ir a uma gramática, basta ir ao velho Machadão e imitá-lo -- é que se você "medir" o texto dele com uma gramática, caberá perfeitamente.