Também pode ser porque tem uma Mestre em Literatura chamada Bruna Martiolli e ela faz oficinas de vários escritores, e aí o pessoal geralmente vai comprar o livro para participar das aulas, para ler. Ela também faz muitos vídeos falando sobre a Clarice, citando a autora, muita gente fica curiosa sobre a leitura e vai atrás.
Eu, sinceramente, fico feliz de ver brasileiro lendo alguma coisa. Ainda que seja lixo. Eu fiz intercâmbio na Inglaterra em 2007 qdo eu tinha 18 anos. Fiquei lá por uns 2 meses. Uma coisa que me chamou atenção foi ver pessoas comuns lendo no metrô ou escutando audiobooks. Tudo bem que aquele tempo horrível é mais convidativo a leitura que o tempo bom do Brasil. Mas a gente poderia assistir menos BBB ou ficar menos tempo vendo fofocas em redes sociais e mais tempo lendo um livro. Mesmo que ruim. Obs: Acho que mesmo em países nos quais há mais hábito de leitura, se lê mta coisa de baixa qualidade. Faz parte da cultura de massa. Como dizia Umberto Eco, nem apocalíptico e nem integrado. A democratização da leitura produz livros para consumo. Fast Food literário. É um fato.
@@julianaveiga8759 . Eu AMOOOO esse livro! Queria muito uma série sobre ele. Vai ter de tudo é Rio que TB é maravilhoso, mas véspera me prendeu de um jeito inexplicável. Perfeito demais. Vc lê numa sentada, pode confiar. Tomara que façam a adaptação da história TB. Daria pra fazer uma série em 8/10 cap.
Nos anos 80 eu costumava acompanhar a lista de livros mais vendidos da revista Veja (ficção e não-ficção). Era comum a lista ser encabeçada por nomes como Umberto Eco, Milan Kundera, Marguerite Duras, Ignacio de Loyola Brandão, Rubem Fonseca, Gore Vidal, Graham Greene, Susan Sontag... Havia também os best-sellers na linha do Sidney Sheldon, do Morris West, etc. Mas mesmo esses caras, lá de vez em quando, escreviam alguma coisa que prestava. Claro que naquele momento já havia comédias românticas sentimentalóides e livros de terror que pareciam escritos por crianças de 10 anos de idade. Mas eram casos isolados. As listas de livros mais vendidos eram, em geral, compostas por livros mais densos. Não havia muito espaço pra banalidade. Um dos últimos grandes livros lançados por um autor novo naquela época - e que liderou as listas por semanas - foi O Perfume, do Patrick Süskind. Não era uma obra prima, mas era um livro criativo e muito bem escrito. Por aí se percebe que o patamar do mercado era muito diferente. Essa situação se reverteu a partir dos anos 90, quando essas listas foram tomadas de assalto por um monte de livros mentalmente raquíticos, pra não dizer outra coisa. Parei de acompanhar a revista Veja ali por 2000 e lembro que a última lista que li não tinha rigorosamente nada que se salvasse. Só modismos, livros de ocasião e porcarias diversas. Sem mencionar o tanto de papel e tinta gasto na impressão daquelas montanhas de livros de auto-ajuda que hoje são vendidos a 50 centavos nos sebos. Esclareço que não acredito que todos deveriam se dedicar diariamente a leituras difíceis e desafiadoras. Uma leitura light sempre é bem vinda, mas convém que essa leitura light tenha seus atrativos, não seja a mera reprodução de uma fórmula. Convém que a história não seja somente um monte de parágrafos anódinos compostos por palavras que foram empilhadas de qualquer jeito ali pra fechar o número de páginas previstas em algum contrato.
Faço minhas, com sua permissão, as suas palavras. Eu tambêm seguia a lista nos anos 80 e muitas vezes lia aquelas obras. A partir do início do século, houve uma mudança substancial na qualidade do que mais se vende no país e eu abandonei a prática de acompanhá-la. Recentemente, ganhei como presente de aniversário a obra que encabeça a lista atual: A Biblioteca da Meia Noite. Em respeito à amiga que, sabedora de que sou leitor, e na melhor das boas intenções, me presenteou, decidi-me por iniciar a leitura. Depois de um esforço imenso, cheguei à trigésima página e, chateado por não estar suportando tanta banalidade, abandonei o projeto. Já seria impressionante se o livro fizesse parte dos 500 mais vendidos, como último lugar … ser o primeiro da lista é absolutamente espantoso!
oi, então... acompanhava a lista da Veja, peguei a época na qual no topo ficavam Paulo Coelho, Martha Medeiros, Augusto Cury, daí veio Dan Brown e por aí vai. Fui atrás de obras acessíveis como Incidente em Antares, do Veríssimo, me surpreendeu você mencionar Morris West, não saí incólume ao ler, Judith Guest no Gente como a gente tmbm. Enfim, de Poe até Drácula passando por Robinson Crusoé pelos ''obrigatórios'' de literatura do ensino médio, Dom Casmurro, A Moreninha, Senhora, pedem uma releitura, nos faltava um senso de propósito para além das avaliações. Só pra dizer q livros rota de fuga e saída de emergência cumprem uma função, creio eu. Super obrigada pelo teu comentário!
@@lrf12 Pois é, as tendências do público foram mudando gradualmente e o mercado se adaptou, como sempre faz. Naturalmente, bons livros sempre serão publicados e é do interesse de algumas editoras manter em seus catálogos obras de autores como os que eu citei (e mesmo autores clássicos como Cervantes, Dostoievski, Turguêniev, Maupassant, etc). Mas mesmo os livros desses caras são publicados atualmente com capas que lembram livros escolares de 5ª série. Naturalmente seria um erro generalizar essa situação e dizer que "todo mundo hoje em dia só lê lixo". Mas considerando essas listas de livros mais vendidos (que, por bem ou por mal, são um indicativo da média de leitura de uma população), é óbvio que houve uma degradação e o mesmo fenômeno aconteceu com a música, com o cinema, com os quadrinhos. Todas as modalidades de arte foram niveladas por baixo com fundamento em critérios mercadológicos, fato que propiciou o surgimento de uma avalanche de obras irrelevantes. Ao mesmo tempo, assistimos hoje a morte da crítica. Voltando ao final do século passado, o que se via eram críticos que expunham de modo claro as razões pelas quais consideraram de forma positiva ou negativa um livro. Quando saía, por exemplo, um livro do Gabriel Garcia Márquez, todo mundo ficava na expectativa pra saber como seria a crítica da Veja, do caderno Mais (Folha), da revista Cult... E os caras se esmeravam. Você podia até não concordar com os argumentos do crítico, mas tinha de reconhecer que o texto do cara era escrito de forma lógica e coesa, com base em seus conhecimentos sobre teoria literária e suas impressões pessoais. Hoje, esse tipo de crítica ainda sobrevive nos vídeos da Izabella, por exemplo, que não se furta em deixar evidente seu espanto quando livros insossos ganham tanta projeção junto ao público. Mas ela é uma exceção, porque 90% das pessoas que produzem videos falando sobre literatura são deslumbrados que falam mais a respeito de si mesmos do que sobre as obras. Por outro lado, ela sabe que se chegar aqui e disser que o livro X da autora fulaninha da silva não serve nem de apoio pra nivelar o pé da mesa da cozinha, metade do seu público abandona o barco na hora.
@@Amelie_booktheory sim, infelizmente a maioria das pessoas conhece livros clássicos de forma obrigatória, mas é aí que entra o professor. Cabe a ele instigar o desejo pela leitura de textos mais densos. Ele precisa mostrar ao jovem porque é importante conhecer determinadas obras. Mas isso não anula a importância dos livros que foram feitos apenas pra entreter. As pessoas continuam descobrindo o prazer de ler Agatha Christie até hoje. Ela tinha lá seus maneirismos, mas um livro dela como "O assassinato de Roger Ackroyd", por exemplo, coloca no bolso tranquilamente qualquer best seller atual. Livros como "O buraco da agulha", do Ken Follett, "O Chefão" (Mario Puzo), "Um mundo transparente" (Morris West), pra ficar apenas em alguns exemplos, são livros bem escritos e que propõem boas histórias. Não são mera encheção de lingüiça. E eu ainda citaria os livros eróticos do Harold Robbins, que apesar de em alguns momentos resvalarem na vulgaridade, ostentavam o mérito de terem sido traduzidos pelo Nelson Rodrigues.
@@joaocandidomartins Rapaz, suas observações traduzem o que sinto e penso. Saudades demais daqueles cadernos de crítica literário da FSP, do Estadão, do JB! Eram de nível equivalente àquelas do New York Times Review of Books! Felizmente, eu tive a perspicácia (ou sorte) de ter guardadoas páginas dos jornais contendo os textos de que mais gostei. Assim como tenho alguns livros que foram editados pela Publifolha contendo as melhores crônicas, os melhores contos e as melhores críticas literárias do Caderno Mais. Vez ou outra eu pego para ler.
"A Hora da Estrela" deve estar na lista, pq o filme de 1985 volta pro cinema este mês de maio, então, deve ter surgido a curiosidade do p q um filme tão antigo está no cinema novamente.
Minha filha de 14 anos começou a ler os livros da Hoover e adora...todas as amigas da escola tb gostam e compram todos os livros. Ela nunca tinha se interessado por nada, dei de presente Harry Potter e ela odiou. Hj em dia minha filha lê outros autores, então fico feliz por estar no caminho da leitura. Fico chateada com os mesmos nomes na lista...que tédio. Ainda bem que temos canais como o seu, mostrando outras possibilidades, outros caminhos mais interessantes❤❤❤
Isso que importa!! Que sua filha entrou de vez no universo da leitura! Com o passar do tempo ela vai se interessando por outros gêneros, outros autores, etc. O que importa é que ela está lendo. 🎉🎉
Que legal que sua filha tomou gosto pela leitura, depois dos romances da Hoover!! Hoover é bom, um livro, dois, depois que você entende a "fórmula", todos os demais são iguais. É legal como porta de entrada mesmo. As histórias da Collen, apesar de jovem adulto, são classificados para maiores de 18 (apesar das editoras não fazerem a devida classificação nas capas), as cenas sexuais são detalhadas e pesadíssimas.
@@queilaalves1347me parece que nem todos são 18 anos...o Verity ela não leu pq falaram que era pesado. O certo era eu ler, mas meu tempo é muito curto, infelizmente
Parece que só adolescente e mulheres maduras compram livros. Eu tenho 28 anos e confesso que comprava bastante livros novos, hoje em dia só em sebos. Eu sempre gostei que o livro impresso não é um objeto descartável, não é uma performace de teatro ou uma seção de cinema é uma coisa que dura. Desde quando tinha 11 anos e lia a coleção vagalume super velha da minha mãe eu tinha isso em mente. Hoje os livros que compro são todos edições mais antigas e eu tenho até um certo prazer nisso. Saber que comigo esses livro estão tendo algum propósito, eu gosto de olhar para minhas estantes e ver todos os livros mais antigos e nada estéticos. Por isso eu sou meio desligado nessas questões de mercado. Esse comentário se tornou quase um desabafo kkkkk
Nao vou criticar Coleen Hoover até pq nunca li. E falar sem conhecer não dá. Mas temos que entender que a maioria dos leitores preferem livros mais acessíveis, simples, uma trama ok e que distraia. Desafios literários não são para todos. Por isso que apps de leitura não deram certo p mim, pois gosto de clássicos e livros mais densos. Não encontrei esse tipo de coisa lá. 😢
@@palemobe eu tentei skoob e não gostei, por ex. Fiquei meio frustrada. Os livros que interessavam à maioria não eram nem um pouco do meu estilo. Digo quanto à compartilhar experiências, e tals. Mas vou testar estes que vc mencionou. Muito obrigada!
Isa, eu também não era super fã da Collen Hoover, mas depois que li "Verity", eu surtei. Eu amo suspense e thrillers e amei esse livro. Depois li "É assim que acaba", e essa história tem um tom autobiográfico, já que a autora se inspirou na história de vida da mãe dela. Concordo que são livros mais simples quando comparados à literatura clássica, mas é uma boa leitura. Recomendo esses dois, que foram os que li da autora.
Acho que voce poderia dar uma chance para Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e É Assim que Acaba pra ver se você vai gostar ou não da escrita das autoras, se não gostar desses mais vendidos, provavelmente não gostará dos outros hahaha
"As meninas" é porque ta no Clube do Livro do Karnal e Prioli. E "A hora da estrela" provavelmente em função do filme estrelado pela Maria Fernanda Cândido
Eu vi que dizem que estão remasterizando o filme "A hora da estrela" em 4k e relançarão no cinema. O filme que a Maria Fernanda Cândido protagonizará será "A Paixão Segundo G.H", que se não me engano, a Isa já comentou sobre aqui no canal.
Eu leio quase todo tipo de livro, a depender do meu estado de espírito, meu tempo disponível ou até mesmo o puro acaso. Seja literatura complexa, sufocante, hilária, épica, besteirol, etc. Acho que cada tipo pode ter seu propósito. A questão é que as pessoas preferem se dividir em nichos.. às vezes até mesmo agindo como se ler outro tipo de livro fosse "trair o clã" ou assassinar os neurônios. rsrs
Acho que seria muito legal ler os livros dessa lista pra fazer alguma análise. Eu acredito que nenhuma leitura é um tempo perdido, seja pra descobrir algo novo e bom ou pra ter certeza de algo que não gosta.
Olá Isa, tem um livro que eu gostei bastante, mas ninguém fala dele, o nome é "Como o soldado conserta o gramofone" do Sasa Stanisic, retrata a guerra na Bósnia através do olhar de uma criança, vale a pena conferir 😊
Estamos vivendo uma era digital, de redes sociais que são muito dominadas e consumidas pelo público mais jovem, e isso explica os livros da Collen e outros parecidos estarem em alta. Com a influência dos booksgrans, booktoks. A Collen hj está para a Paula pimenta na minha época de adolescente, uma febre no publico adolescente. E era o tipo de livro que eu comecei a consumir quando quis iniciar no mundo da leitura. E hoje meu gosto de leitura é totalmente diferente, não curto tanto romance assim. Nao acho legal se referir com arrogância e senso de superioridade a livros como esses, todo leitor precisa comecar ler de algum lugar, e geralmente é por leitura mais leves, por entretenimento e nao pra refletir, se informar ou se educar. E o gosto é lapidado na trajetória como leitor.
Foi um gosto encontrar este seu espaço de literatura, eu que já publiquei dois livros em Portugal, um ficou bem e outro mal, e tenho outro pronto... para guardar na gaveta. Mas o que me traz aqui agora é informar que o livro "A Empregada" a que se refere, está à venda em Portugal, pelo menos na Fnac. Continuação de lindo trabalho! (António/Porto/Portugal)
Li, A biblioteca da meia-noite, Tudo é rio, Véspera e A Paciente Silenciosa. Gostei de todos, mas Tudo é Rio foi meu preferido, e tem outro livro sensacional da Carla que chama A Natureza Mordida.
Eu li a Paciente Silenciosa e Tudo é Rio e amei. O primeiro é um suspense e o segundo é um drama. Tudo é Rio eu li muito rápido (muito gostoso de ler).
Eu tenho a seguinte opinião. Há muita coisa boa escrita na história da humanidade e meu tempo de vida é curto (no meu caso, com 54 anos, é bem curto). Então, não há tempo a perder com essas coisas da indústria cultural dos Estados Unidos, feitas para serem consumidas rapidamente.
Mas quanto a exatamente isso preciso fazer uma leve crítica à própria Isa, a quem amo apaixonadamente, mas preciso criticar. Olho para a minha estante e vejo, ENTRE OS JÁ LIDOS, "O Mahabharata", livro maravilhoso que é a Bíblia do Hinduísmo, que nunca vai ser lido por ela porque é da área da Religião e ela não vai até aí. Vejo "Que bobagem!", da Natália Pasternak e do Carlos Orsi, livro bem mais atual que gerou polêmica acirrada no ano passado pela forma como faz a demarcação entre Ciência e Pseudociência, que ela também não vai ler porque também não vai até aí. E estou lendo agora o terceiro volume do "Teatro Completo", do Eurípides, um tragediógrafo da Grécia Antiga, em maravilhosa edição bilíngue da Editora 34, esse sim da área de Literatura, mas que também não tenho esperança de ver no canal porque ela também não vai até aí. Ela é maravilhosa, simplesmente sublime, mas acaba não chegando em muita coisa boa.
Minha mãe diz quase isso, "tem mais livro bom que ainda quero ler do que anos de vida que ainda me resta, fora os que quero reler. Não posso perder tempo lendo bobajada.
O filme "A hora da estrela" (1985), baseado em obra homônima de Clarice Lispector, retornou as salas de cinema no em abril ou maio, deste ano. Por isto o livro deve ter sido rão procurado.
Eu acho que vc deveria ler Evelyn Hugo! Trata de temas bem interessantes, bastidores de Hollywood. Colleen, leia o Assim que Acaba, a gente poderia discutir o tema de violência doméstica.
Desse 2020 que eu imploro pra Isa ler os sete maridos de Evelyn Hugo. Ela disse numa live que n tem vontade, quem sabe no futuro. E eu tb amo "é assim que acaba" da Collen Hoover. Mas entendo que n faz parte do nicho que a Isa curte. Acho muito difícil ela ceder e aceitar ler esses livros bests sellers.
@@polly9429 ela tem lido alguns livros mais contemporâneos, tanto que ela disse que não vai mais seguir os 1001 livros. Vou me juntar à vc na petição pela leitura de Evelyn Hugo... kkkkkk
Evelyn Hugo é um livro q realmente vale muito a pena ler, porque se trata de um romance de época q se passa nos anos 50 protagonizado por uma atriz latina e bissexual
Clarice Lispector deve ser por causa de Bruna Martiolli, professora de literatura maravilhosa que fala bastante sobre A Hora da Estrela e tem um podcast com nome em homenagem a obra.
Isabella, parabéns pelo canal como sempre! Poderia fazer um vídeo sobre o seu livro que está escrevendo? Abordar os desafios, o processo criativo, o atual estágio da escrita, sobre o que é o romance, etc.? Procurei sobre isto no seu canal mas não encontrei nada. Agradeço por considerar o pedido. Sucesso!
A escrita de colleen é maravilhosa, mas eu comecei lendo o "TARDE DEMAIS" dela foi um soco bem grande no estômago, mas não foi uma leitura ruim igual muitos falam não! Mas leia ao menos um dela e traga sua opinião pra gente!
Oi, tudo bem? Talvez você possa fazer um vídeo toda vez que houver alguma mudança na lista. Assim você comenta só os livros que entraram e os que saíram da lista. Continue o excelente trabalho. Parabéns! Edson Goes
Mulher, vc viu que uma influencer americana leu memórias póstumas de Brás Cubas e reagiu super bem, super emocionada? Aí vc vê, lá viralizou Machado de Assis e aqui a gente continua consumindo Coleen Hoover 😅😅
Nunca me senti tão compreendido por um livro como com 'O Anormal'. Marcos Pernambuco consegue capturar a essência da inadequação social e transformá-la em algo poderoso e inspirador. Recomendo fortemente! encontrei na Amazon
Oi Isa, gostei muito do vídeo. Você também já ouviu falar do livro Amêndoas? Acho que seria bem legal trazer uma resenha sobre ele por aqui, acho que iria gostar ❤
Amei “Tudo é Rio”, uma surpresa e tanto. Não gostei de “Em agosto nos vemos”, nem parece muito o Gabo. Achei “inacabado”, e de fato é, né? Gabo acho que não escreveria aquele final. Quero muito ler “Cupim” após ver sua resenha em outro vídeo. Parabéns pelo seu lindo trabalho! Beijo 😘
o 1984 entrou em domínio público relativamente a pouco tempo.. aí todas as editoras decidiram publicar sua versão. Já vi pessoas que colecionam as edições mais bonitas, agora, tradução não sei se todas são boas
Amei seus comentários, você faz uma análise verdadeira sobre o que acha e não tenta agradar nenhum fã, apenas dá sua opinião honesta. A Empregada dizem que é incrivel mesmo to louca pra ler! Eu gosto dos livros da colleen hoover, mas assim eles não tem nada de inovador e diferente, é uma leitura só popular mesmo. Aguardo um video de não-ficção também :)
Eu li "É assim que acaba" e achei bom mais não ótimo e realmente não entendo todo esse hype, mas confesso que o livro dela é bem fluído e coeso e pretendo ler ainda somente um livro dela que é Verity.
Fico muito triste que não tenha na lista nenhum livro do Augusto Cury... Isa, vc já leu algum livro dele? Poderia trazer sua opinião ou a resenha de um livro dele? Se ainda não tiver lido nenhum, recomendo "Holocausto nunca mais", é um livro intenso e eletrizante.
Quando Harry Potter foi lançado, eu li e achei bobo. Eu tinha mais de 30 e não era o público alvo. Hoje fico feliz em saber que os jovens que amavam HP já conseguiram alcançar grandes patamares. Então na condeno essa geração numerosa que ama CH e desejo que seja só uma fase.
Gostaria de saber qual seria a lista portuguesa. Muito fã de Taylor Jenkins Reid. Ela não escreve comédias românticas, normalmente os livros dela são bem pesados.
Muito dos livros se repetem (principalmente na Amazon) devido às promoções que eles entram, que fica custando um preço mais acessível e muita gente aproveita, e a Colleen Hoover sempre entra nessas promoções.
Eu li Assim que acaba e meu Deus que pobreza narrativa. Me senti assistindo uma novela da globo. Tudo muito perfeito. Quando era dito “verdade nua e crua” meus olhos reviravam.
Só ouço falar da Coleen Hoover. Talvez eu leia algum livro dela ter opinião formada. No momento, procuro ler mais autores brasileiros e asiáticos. Gostei da Noiva Fantasma da Yangsze Choo e Incidente em Antares do Érico Veríssimo. Mas não deixei os clássicos de lado: quero ler O Morro dos Ventos Uivantes.
Nossa eu sinto o mesmo com O Avesso da Pele. Acho muito triste. Ele é muito bom, mas é pesado. Tem que estar num momento bem bom da vida para lê-lo viu kkkk um dia termino, vou lendo e paro, lendo e paro
Coho é uma excelente porta de entrada no desenvolvimento do hábito de leitura, especialmente num país que lê tão pouco. Ninguém começa por Dostoiévski.
Não li Collen Hoover, porém, acredito que não tenha a profundidade do livro"" O Anormal" , de Marcos Pernambuco. A forma como o autor aborda temas complexos, oferece uma perspectiva única e deixou- me perplexa , porque é tanto conhecimento e sabedoria que logo se vê o peso imenso desse indivíduo polimata.
Eu acho que as vezes as pessoas entram numa de criticar a "modinha", que virou moda criticar a moda... 😏 Com certeza se o livro vende... Pelo menos pra autora, ruim ele não é...
Nossa, "A biblioteca da meia-noite" é muito ruim . Li no clube do livro junto com as minhas irmãs e olha, foi difícil continuar. É muito triste saber que está em primeiro lugar.
Collen Houver não possui uma boa escrita, nem narrativa; porém, é muito interessante ler algo que represente e o que pensa a estética de quem lê atualmente, então eu recomendaria dar uma lida rápida, sem muito rigor. Seria legal para ter mais conteúdo e também por noção de atualidade.
Minha prima de 15 anos me indicou e eu li pra participar mesmo 😅 Não é uma boa escrita, mas achei bacana trazer o tema de violência doméstica pro público adolescente, que é o alvo do livro
Isa, continua sem ler Colleen Hoover não está perdendo nada é tudo do mesmo kkkk 😂 A biblioteca da meia noite, e a Paciente silenciosa não está perdendo nada. Agora queria muito que vc desse uma oportunidade ao Os Sete Maridos de Evelyn Hugo.
Acho q o livro vende pelo tema, relacionamento abusivo é um tema atual e na minha opinião, pouco explorado, e mto necessário. O livro vai virar filme, e eu e MTA gente vai ver. Pode não ter qualidade literária, mas o que podemos fazer se não tem nenhum escritor fodastico se dá o trabalho de escrever sobre o tema?
Que timing! Justamente hoje quando fiz uma lição com IA e percebi que ela não é tão confiável assim, vem a Isa puxar minha orelha na publi da alura kkkkkk
É incrível: em apenas 5 anos a COLEEN HOOVER vendeu no Brasil mais do que os livros do STEPHEN KING em 45 anos. Apenas VERITY e É ASSIM QUE ACABA Tem mais leitores no Skoob do que a nata do SK , os livros O ILUMINADO, IT, O CEMITÉRIO, SALEM, MISERY, tudo junto. Faz mais de 24 anos que um lançamento dele não aparece nas listas da VEJA ou PUBLISHNEWS!!!!!!!
Eu acho q não aparece, pq a maioria quer ler livros “simples e glitches românticos “. Essa eh a verdade, se pegar a lista da Amazon vai ter no topo praticamente só esse tipo de livro. Muitos leitores não leem outros gêneros q não auto ajuda ou “menininha q se apaixona pelo cara fodao/empresario”
Isso é interessante de se refletir... eu li uns três da CH por causa de uns alunos... não gostei... mas acho que são níveis de leitura.. eu achei uma linguagem simples, muuuuuito sexualizado e isso não me agrada.. mas meus alunos amam e é sempre uma discussão na sala de aula... então, eu nem entro nela para falar mal da CH... leio para dar a minha opinião com precisão sobre tudo que os alunos perguntam... e, como professora, acho que tenho que conhecer de tudo.. mesmo que não goste.
Eu detesto sinopse por dois motivos: 1) estraga a experiência de uma imersão natural e 2) limita muito conteúdos que são tratados com profundidade dentro da obra. É uma pena quando o despertar do interesse de uma obra dependa disso...
Que maluquice! Não é por que ela não leu um livro específico que ela não encara o racismo de frente. Existem inúmeros outros livros que tratam de várias formas de racismo.