Fui estagiário da Romi entre 1986 e 1987 (fazia curso técnico de mecânica no COTIP, em Piracicaba, e estagiava no Núcleo de Difusão de Tecnologia, em SBO) e tenho muito orgulho do tempo em que estive lá! Profissionais de primeira, que fizeram muito pelo Brasil, pois a cultura interna era de ponta (e talvez ainda seja!).
Caro amigo meu pai teve uma Romi-Isetta, era toda branca, isso no início dos anos 60, lembro muito bem ,íamos de Santos à São Paulo, meu pai dirigindo, meu irmão falecido no meio do banco, minha mãe , eu em cima do colo de minha mãe. Íamos de Santos à São Paulo pela Rodovia Anchieta e as vezes voltamos pela antiga Estrada velha de Santos, aquela da música do Roberto Carlos, conhecida como caminho do mar, hoje ela é fechada para o tráfego, somente trilhas ecológicas monitoradas. meu amigo estou hoje com 61 anos, e me lembro disso tudo como se fosse ontem, meu falecido pai abrindo a porta ,eu pequeno achava esquisito , parecia a porta da geladeira de casa . Naquele tempo você ir de Santos à São Paulo era um acontecimento familiar. Um evento ir visitar os parentes, tinha que planejar. E hoje em dia a viagem é corriqueira, pois trabalhei muitos anos, subindo e descendo a rodovia Anchieta e a rodovia dos Emigrantes, saía de Santos pela rodovia Anchieta na altura do Bairro do casqueiro que pertence a cidade de Cubatão pega a interligação e subia pela emigrantes, poi nesta época no final dos anos 80 a rodovia Anchieta estava sendo reformada e não existe a pista da rodovia dos Emigrantes para descer para Santos e litoral, e com a reforma da rodovia Anchieta, descia pela pista de subida pois o sentido de trânsito era invertido pois a pista de descida estava em reforma, o grande problema era controlar o carro nas curvas já que a inclinação e o anglo esta invertido. durante muitos anos fiz isto, e meu falecido pai não pode ver a inauguração da Rodovias dos Emigrantes pois faleceu em um acidente de carro na Rodovia que liga Itanhaém à Peruíbe por culpa e imprudência de um caminhoneiro que após o conserto de seu caminhão no acostamento sentido Peruíbe antes de uma curva bem fechada e sem sinalização nenhuma , resolveu fazer o retorno atravessando o caminhão em uma pista de faixa dupla, uma pista vai e a outra volta, ele teria que ira até o trevo de Peruíbe e contornar para voltar. isso também me lembro como se fosse ontem pois eu tinha 12 anos na época e fui ha última pessoa da família a ver meu pai com vida pois me deixo na escola antes de ir viajar. O senhor me fez recordar quase minha vida inteira, isso tudo para mim foi ontem mais já se passaram mais de 50 anos desde da Romi-Isetta branca. Inclusive me lembro da construção e ampliação da fabrica da Wolkswagen às margens da rodovia Anchieta em São Bernardo do Campo polo automobilístico da indústria na época e no final da década de 60 a inauguração da iluminação da rodovia Anchieta até São Bernardo do Campo que até hoje continua do mesmo jeito. Obrigado por me relembrar da minha história, como meu falecido irmão dizia, que meu maior defeito era a memória, pois eu lembrava de coisas de quando tinha 3 ou 4 anos de idade, e ele sendo mais velhos teimava que não tinha acontecido, mais era obrigado a ligar para parentes que também tinha vivenciados os fatos ocorridos e mesmo assim ele fica bravo por perder a razão. Principalmente essas viagens a São Paulo e outros acontecimentos . Mais uma vez obrigado amigo.
Amigão, você conheceu o Dr. Nasser? Trabalhei 8 anos no museu dele restaurando os carros e fazendo as manutenções. Além de ficar na parte técnica, eu lia muito sobre a indústria nacional. Ele tinha mais de 7 mil livros sobre automóveis.
Meu amigo, sua ideia em criar este canal é de gênio. Presta diversos serviços relevantes ao Brasil. Mostra aos jovens que o Brasil já foi um país industrializado em especial nos anos 60, 70 e 80, indústria está que foi destruída aos poucos com a volta dos covis ao poder. Sou apaixonado por carros antigos, em especial os carros brasileiros. Eu quando criança, tinha um tio que possuía um Aero. Era zero Km. Eu acho o Aero um carro lindo. Vai achar que estou brincando mas há pouco estava dormindo e sonhei que tinha comprado um Aero novo e passeava com o meu filho. Acordei, entrei no RU-vid e encontrei o seu canal e passei a conhecer a história deste carro. Não sabia que foi o primeiro a ser fabricado no Brasil Achava que foi o Fusca nos anos 60. Você ganhou um fã. Parabéns!
Pô, Walter! Que saudades! Andei como passageiro junto com meu avô, que tinha uma Romi-Isetta vermelhinha! Eu me lembro que ele ficava esperando o semáforo abrir, enquanto um FNM ficava ao lado, com aquele barulhão. Eu gostava muito, e também morria de medo! Eu era muito criança. Ótimo documentário! Um abraço.
Por muito pouco não tivemos a tão sonhada marca de carros 100% nacional, como tantos outros países conseguiram. Claro q hoje quase todas pertencem aos grandes players, pois o mercado se concentrou, mas essas marcas ainda assim levam a memória de seus países, como Skoda, Dacia, Tatra, etc
Que carrinho bonitinho, fiquei sabendo de sua existência através de uma novela, um personagem na novela dirigia um desses aí fui pesquisar e descobri esse veículo engraçadinho, 10.
Excelente documentário. Parabéns. Esclareceu muita coisa sobre o início, e principalmente, o fim da produção. Mas que o governo falhou em incentivar uma indústria nacional, isso falhou. Só que esta é uma história de sucesso, pois a Romi é uma empresa de grande sucesso técnico e comercial.
Sensacional Walter!!! Esse carro foi e é emblemático na história da indústria brasileira automotiva!!!! Carro incrível, e história maravilhosa!!! Excelente material meu amigo! Parabéns!!! Um grande abraço!
Este carro se é que pode ser chamado assim não foi pensado para o Brasil, mas aqui foi produzido apenas para alavancar lucros já que na época quase não tínhamos asfalto mas sim vias de terra batida e paralelepípedos e pouquíssimo asfalto , portanto este brinquedo sofria e sofria muito para se deslocar quando não atolava com facilidade . Meu saudoso pai dizia que aquilo era carro de ... pois devido a sua baixa potencia atrapalhava e muito os outros veículos , cheguei a andar em um quando criança , parecia estar com maleita de tanto que sacolejava . No mais como sempre excelente vídeo.
Muito bom, mais uma aula incrível. Walter, tomada as devidas proporções, acredita que um veículo elétrico como o Isetta seria uma boa solução de popular para as grandes cidades hoje em dia?
Carro bem pequeno e comdois lugares,uma boa idéia para voltar,nestes tempos de dificuldades de estacionacionamentos,quando váris pessoas da mesma família tem carro
Eu tive um em 1975, realmente sei problema insuperável era a corrosão, e quando aos demais aspectos era um ótimo carro, depois eu tive um sp2, que também adorei, mas o TC era mais agradável de dirigir, mas não sei explicar porque.
Dos carros da época este foi o único que não dirigi, embora tendo ainda em boa quantidade. Dirigi o Prefete, Dkw, Rural, Jipe Willis, Ford 29, entre muitos outros.....
NUNCA DIRIGI UMA ROMI ISETA MAS JA VI E MUITAS E MUITAS VEZES DE PERTO MAS NÃO NA EPOCA; EM ENCONTRO DE ANTIGOS E O CONCEITO ACHO BACANA MAS SERA QUE DE FATO ÉRA UM CARRO BARATO? TALVEZ APENAS PARA A CIDADE E ANDAR EM TORNO DE CASA SIM MAS PARA VIAGEM NÃO POIS VIAGEM SEMPRE DA GRANDE CARGA AINDA MAIS SE A FAMILIA É GRANDE COM MUITA COISA PARA LEVAR MAS SIM A IDEIA É OTIMA SIM.
Muito bom, carro eternamente perfeito para o trânsito das grandes cidades. Pena a decadente síndrome de vira latas do brasileiro preferir enormes trambolhos importados, tão gigantes quanto o rombo em seus orçamentos na hora da manutenção e principalmente da troca.
🤔Mas o carrinho e feio com vontade! E tão feio que faz bala de canhão vira a esquina , para não cruzar com!. 😅 Pelo menos 25 km com um litro de gasosa , já e alguma coisa 👍
Boa noite. Nada? Que era para o bem da nação nunca deu certo. Nunxa deichsrsm sair do papel kkkk não e de hoje que somos um país traído...acabado..explorado