Mais intervenção de políticas públicas para os meios de transportes públicos. Se todos tivessem o conhecimento, com certeza teríamos mais oportunidades e dignidade para circular com equidade. Amei o documentário. Porém, temos que agir rápido.
Sou apaixonado por Carro, Porém como morador de RMSP e usando muito transporte público, vejo que carro é mais um problema do que uma solução. Temos que pensar o motivo desse investimento na visão promiscua do politico Brasileiro com as grandes montadoras estrangeiras: O carro é de valor agregado, gira muito a economia em diversos setores ainda mais com preços exorbitantes. Além disso o governo arrecada impostos em absolutamente tudo de veiculo. Imagine se as pessoas deixassem de comprar um monte de Metal, Vidros, Borracha, peças e circuitos elétrico complexos, fios, Estofamentos, Plastico, além de Gasolina, serviços de manutenção e construção de Vias publicas (que intencionalmente querem que estrague para consertarem de forma ruim, provisória e superfaturada), para simplesmente Caminhar (que é de graça) , andar de bicicleta ou pegar um trem/ônibus. Ia ser um desastre, Por isso tanta lavagem cerebral da midia e a criação desse status em torno de um Veículo, é como se fosse um sinônimo de que você está vencendo ou venceu de fato na vida... Porém trago noticias: Nesse momento que falo Jà estamos Pós Pandemia e percebo que Trouxe uma leve mudança nas empresas com o meio Online. Acelerou a descentralização das empresas, aumentando a concentração de empresas para as regiões mais periféricas através da mudança de habito de compras (lojas/compras virtuais) Aplicativos de entrega, telemedicina, além de homeoffice, reuniões online, empregos na área de tecnologia em ascenção plena, não necessitando deslocalemento e etc.... Percebi inclusive que o fluxo e superlotação sentido periferia da Zona Leste para o centro de São Paulo Diminuiu durante a Pand emia de Co-vid(por motivos óbvios) e ao retornar ao normal após eses 2 anos, o fluxo e quantidade de passageiros abarrotados nos trens e metrôs não retornou igual antes... segue um pouco menor pelo menos por enquanto..... Mas isso é só uma pequena evolução, o cenário geral ainda é caótico...
A questão do gargalo não envolve apenas os carros pois se todos deixarem seus veículos em casa, o transporte público não comportará a demanda, basta ver como ficam os ônibus, trens e metrô no horário de pico. O documentário é tendencioso ao afirmar que um veículo pequeno ocupa 20 metros quadrados, sendo mais realista 12 a 15 metros quadrados. É também tendencioso ao praticamente não citar o modal moto e quando o faz, praticamente o coloca no mesmo balaio dos carros. Seria particularmente interessante comparar a moto com os carros e sua vantagem na ocupação do espaço na via, principalmente devido a popularização dos SUV, estes sim elevarão essa taxa de ocupação para além de 30 metros quadrados. Creio que uma boa ideia seria limitar o tamanho dos veículos particulares nos centros mais densos. A outra, transporte público realmente bom, nada de obrigar as pessoas ficarem horas como sardinhas enlatadas! Por fim, acho uma profunda arrogância afirmar que proprietários de carros devem pedir desculpas por colocar seus veículos na rua... Quem tem que pedir desculpas são os agentes públicos que não utilizam de forma jusdiciosa os recursos dos nossos impostos e falham em fazer a infraestrutura necessária, afinal temos uma taxa de motorização muito inferior a européia ou americana. E, principalmente, falham em proporcionar transporte público de qualidade e segurança para andarmos nas ruas, seja a pé ou de bicicleta. Eu tenho a certeza que nenhum dos entrevistados utilizam o transporte público. É muito fácil colocar a culpa em nós, pagadores de impostos, do que eles mesmos admitirem suas falhas.
