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André Teixeira - ORICO MACIEL DA ROSA 

André Teixeira
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ORICO MACIEL DA ROSA
(Rogério Villagran/André Teixeira)
“Inda” era noite na estância
E a roda de chimarrão
Movimentava a peonada
Junto do fogo de chão.
Na madrugada sem lua,
De cerração, encardida,
Veio a hora da pegada
Pra mais um dia de lida.
Don Orico ali na forma
Já foi metendo o buçal
Num baio pata brazina
Que tinha fama de mau.
Encilhou sem cerimônia,
“Muntô” sem “procurá” a volta,
“Levô” o corpo pra “saí”,
Troteando de rédea solta.
Foi então que o caborteiro
Mudou o tranco de figura
E corcoveando “brandeado”
Se embrenhou na noite escura.
Sumiram naquele breu
Sem ter amadrinhador.
Nem mesmo a cachorrada
Saiu fazendo um fiador.
Não se escutava um barulho,
Nenhum berro, nenhum grito.
Ninguém saiu procurando,
Ficou o Orico “solito”.
Custando as barras do dia
E a cerração sem dar trégua.
O baio foi corcoveando,
Da estância, longe uma légua.
O índio era muy campero,
De pouco não se assutava
E cuidava quando o maula
De costela se “guasqueava”.
Nessa hora ele trazia
A perna rente do chão
E ia deixando um rastro
Pra indiada do galpão.
Por caminhos e canhadas,
Pelas sangas e valetas,
Foram ficando rascunhos
Rabiscados com as rosetas.
E volta e meia um lembrete
Nalguma terra arenosa:
Aqui passou gineteando
Orico Maciel da Rosa.

Опубликовано:

 

6 сен 2024

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